domingo, 6 de fevereiro de 2011

Gollog Completa 10 anos com Mais de 400 Mil Toneladas Transportadas

Completamente integrada às operações da GOL, unidade de negócios de cargas tem a meta de chegar a 144 unidades e atender até três mil cidades em 2011.

A GOL, a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, foi uma das primeiras companhias no mundo a operar sob uma plataforma de baixo custo, disponibilizando um serviço de transporte de carga aérea. Há dez anos, sua unidade de logística, a Gollog, emitiu o seu primeiro AWB (Conhecimento Aéreo) e deu início a uma história de sucesso.

Hoje, com quase 100 unidades e uma cobertura de mais de dois mil municípios brasileiros, o braço de cargas da empresa já figura entre os maiores operadores logísticos do País. Apoiada pelos conceitos rapidez, pontualidade e segurança, a Gollog conta com uma plataforma integrada com a maior malha aérea da América Latina, com cerca de 900 voos diários operados por 112 aeronaves, além de uma frota composta por 360 veículos.

Desde o início de suas operações, em 30 de janeiro de 2001, a Gollog já transportou mais de 400 mil toneladas de carga e emitiu mais de 5,5 milhões de AWB’s. Sua representatividade no faturamento da GOL tem crescido significativamente. A receita de cargas apresentou um crescimento de 128% no terceiro trimestre de 2010, quando comparado ao mesmo período de 2009.

Há dois anos, a Gollog entrou também no mercado de encomendas expressas. Com um portfolio de serviços completo, o segmento já corresponde cerca 20% da receita gerada pela unidade de cargas. Os produtos – Gollog VOO CERTO, Gollog EXPRESS, Gollog DEZ HORAS e Gollog DOC – foram desenvolvidos para satisfazer a crescente demanda do mercado por entregas porta a porta, prazos definidos e serviços opcionais diferenciados. “Temos investido muito nos produtos e serviços expressos, principalmente, no que se refere à pontualidade e segurança. Contamos com sistema de acompanhamento do status da carga em tempo real.”, destaca Carlos Figueiredo, Diretor de Cargas da GOL.

A Gollog dispõe ainda de serviços desenvolvidos para grupos específicos de clientes, com equipes dedicadas a desenvolver soluções para a administração de prazos e cuidados com a carga. “Tentamos de forma inteligente adequar nossa ampla malha com a programação de eventos, entrega de produtos perecíveis, manuseio de cargas frágeis, eletrônicos, entre outros tipos encomendas em diferentes ramos de negócios. Procuramos oferecer um serviço personalizado, o que tem nos diferenciado no mercado”, afirma o diretor.

Em 2010, a Gollog inaugurou um novo terminal de cargas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. As novas instalações são parte da estratégia da GOL de aumentar ainda mais a competitividade da sua unidade de negócios de cargas, além de oferecer custo baixo e tarifas competitivas.

“Nosso objetivo para 2011 é chegar a 144 unidades e atender até três mil cidades. Estamos em busca de parceiros empreendedores com conhecimento logístico que se identifiquem com a natureza de nossa operação para a abertura de novas franquias em localidades que tenham o perfil de nosso negócio”, explica Figueiredo.

Segundo o diretor, a lista de interessados é extensa, já que o setor de cargas tem demonstrado perspectivas de crescimento. “Estamos crescendo acima do mercado e temos algumas alavancas para isso. Daqui para frente, vamos aprimorar ainda mais nossos produtos e serviços e ampliar a nossa capilaridade, com a abertura de novas franquias.

Sobre a GOL

A GOL, companhia aérea brasileira de baixo custo, oferece cerca de 900 voos diários para 51 destinos que conectam todas as mais importantes cidades do Brasil e 13 mercados internacionais na América Latina e Caribe. A Companhia opera uma frota jovem e moderna de Boeing 737 Next Generation, as aeronaves mais seguras e confortáveis da classe, com baixos custos com manutenção, combustível e treinamento, e altos índices de utilização e eficiência. Sempre empenhada em buscar soluções inovadoras por meio do uso de altas tecnologias, a Companhia — com as marcas GOL, VARIG, GOLLOG, SMILES e VOE FÁCIL ? oferece aos clientes facilidade de compra, ampla oferta de serviços complementares e a melhor relação custo-benefício do mercado.

FONTE: http://www.segs.com.br

Leônidas: começou mal

“Começou com o pé esquerdo”. Quem diz isso é o vice-presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Everandy Cirino dos Santos, referindo-se à primeira visita do novo ministro dos Portos, Leônidas Cristino, ao Porto de Santos. O sindicalista critica a “exclusão” dos trabalhadores portuários da programação do ministro.

Barrados no baile


Cirino não entende porque o ministro quis manter distância dos trabalhadores do Porto. “O novo ministro faz questão de manter um distanciamento. Sua visita apenas com a diretoria da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), empresários e prefeitos de Santos e Guarujá, mostra que todo o trabalho feito nesses quase quatro anos está prestes a ser jogado no lixo”.

Retrocesso
 
“Esperávamos uma atitude bem diferente. Sabemos da agenda corrida, porém, um encontro rápido de apresentação aos sindicalistas era o mínimo que ele poderia fazer. Infelizmente, a relação já começa estremecida”, critica o diretor da FNP.

Mar revolto

Para um atento observador, a conversa que o ministro Leônidas Cristino quis ter com o deputado Márcio França, PSB, na sua visita ao Porto de Santos, nesta quarta-feira (2), é para construir uma blindagem partidária contra possíveis ataques da imprensa.


Sem graça

Pegou mal no Porto de Santos o rumor de que a Andrade Gutierrez está indicando o ex-presidente do Crea, André Di Fazio, para a diretoria da Codesp, com o dedo de Michel Temer, PMDB. Di Fazio, enquanto assessor do ex-presidente da empresa, Di Bella Filho, criou muitos desafetos na área. 


Somando dúvidas

Definitivamente o processo licitatório da dragagem de aprofundamento do Complexo Industrial Portuário de Suape (PE) está envolto de mistérios. Sem acesso ao edital ou apenas às condições técnicas exigidas, o certame promete se alongar ainda por um bom tempo sem definição. Alguns órgãos fiscalizadores já esticaram o olho.

Atraente

Já o Porto de Paranaguá segue o anúncio de obras de melhorias. A iniciativa privada já fala em voltar a investir no porto paranaense. Duas obras de expansão, uma do terminal de granéis sólidos Cotriguaçu e outra do terminal de fertilizantes Fospar, somam 33 milhões de reais.

Sinergia

No primeiro dia, nesta quarta-feira, do seminário que discute infraestrutura e logística do Paraná, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, disse que o Estado precisa de planejamento integrado e não adianta nada um modal resolver seu problema e outro não resolver o seu.  

Cartão vermelho

O presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), José Roberto Bernasconi, se mostra pessimista com as obras de infraestrutura para a Copa 2014. “O Brasil tem a oportunidade de transformar as cidades-sede para poder receber o mundo fisicamente e virtualmente, já que este é o maior evento midiático do planeta. Mas quase nada saiu do papel. Hoje, temos dúvidas até mesmo sobre os estádios”.

Vaga memória

O engenheiro lembra que o Brasil foi indicado como país-sede da Copa em outubro de 2007, mas pouco ou quase nada foi feito em relação à ampliação de aeroportos, mobilidade urbana e até mesmo estádios, estruturas básicas para a competição.

Sem bis

Bernasconi teme que ocorra a mesma coisa que aconteceu com o Jogos Pan-Americanos de 2007. O governo federal, segundo ele, teve de abrir os cofres de última hora para garantir a realização do evento, gerando uma avalanche de contratos sem licitação, obras sem projeto adequado e 
superfaturamento.

Ferida

O presidente do Sinaenco “nomeia” os portos e os aeroportos como o principal calcanhar de Aquiles da Copa 2014. “Atualmente, o nível de serviço (dos portos e aeroportos) está abaixo da crítica”. 

Uso próprio

A Petrobras é a mais nova dona de um terminal portuário de uso privativo (TUP), na modalidade de uso exclusivo, que será construído na Área do Porto Organizado de Barra do Riacho, no Espírito Santo. A instalação portuária servirá para movimentar e armazenar cargas próprias, GLP e gasolina natural.

Regularização

Saiu no Diário Oficial da União, no dia 1º último, aditamento do Contrato de Adesão MT/DPH nº 017/1993, de 28 de dezembro de 1993, para transferir a titularidade da outorga de autorização para exploração de TUP misto, em Santos, da empresa Ultrafértil S.A Indústria e Comércio de Fertilizantes para Ultrafértil S/A. 

Iniciativa

Mato Grosso não quer ficar refém dos problemas para o escoamento da sua produção. Por isso, criou a Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes.

Linha dura

O Ministério do Trabalho da Argentina ordenou que os trabalhadores portuários encerrem a greve que bloqueia os terminais de soja e grãos do país. O protesto já dura uma semana.

FONTE: www.portogente.com.br

Falta de demanda comercial impede transporte ferroviário

Trilhos inutilizados há dois anos servem de estacionamento para veículos

A falta de demanda comercial é um dos fatores que contribui para que os trens da ALL (América Latina Logística) deixem de cruzar Marília. Até 2009 a concessionária atuava na cidade com o transporte de açúcar. O carregamento era feito em Tupã, passava por Marília com direção a Bauru e Santos. Desde então, as composições não passam mais pela cidade.
Mesmo assim, segundo a empresa, é realizada manutenção periódica da linha férrea, com reparos nos trilhos, troca de dormentes e lastros. Sem movimento, o trilhos inutilizados há dois anos servem como estacionamento de veículos, como ocorre na avenida 9 de Julho, em frente ao camelódromo.
As pessoas que passam pelo local gostariam de ver o retorno do transporte. “Seria importante para o desenvolvimento da cidade. Além do que, durante a noite, este local virou refúgio para usuários de drogas”, afirma a dona de casa, Eliane Abreu, 38.
Marília possui 18 passagens em nível, sendo que dez estão na área urbana. Destas, duas possuem cancelas que foram instaladas nos cruzamentos das avenidas República e Sanches Cibantos, na zona norte e cruzamento das avenidas das Roseiras e Esmeraldas.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura a instalação atende à reivindicação da ALL (América Latina Logística) para evitar acidentes. Porém os equipamentos nunca foram utilizados e custaram R$ 424 mil ao município.

Cidade teve dois acidentes envolvendo composições

Cidade teve dois acidentes em agosto de 2008 envolvendo composições da ALL. O primeiro envolveu uma composição e um carro Gol. O choque aconteceu no cruzamento da linha férrea com a avenida Vicente Ferreira, no bairro Fragata.
Maquinista conseguiu parar a composição, que estava carregada com açúcar e seguia no sentido Marília/Bauru, ninguém ficou ferido. Outro acidente foi o descarrilamento de um trem que provocou interdição de duas horas na passagem em nível da rua Paraná. Dois vagões saíram dos trilhos e a linha férrea ficou danificada. Também não houve feridos.

FONTE: Diário de Marília

Setor espera crescer 45% com a vinda da Ambev

Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição acredita que as oito revendas parceiras da entidade podem ter crescimento anual no faturamento

A possível instalação da fábrica da Ambev - Companhia de Bebidas das Américas e a maior cervejaria da América Latina – em Ponta Grossa pode aquecer os negócios na região. Essa é a visão da Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição (Confenar). Atualmente, as oito revendas parceiras da entidade registram crescimento anual de 15% no faturamento, podendo aumentar, segundo a Confenar, com o investimento da Ambev.
“Hoje, o Paraná produz 35% das bebidas comercializadas pela AmBev no Estado. Caso a construção da fábrica seja confirmada, estimamos que este volume possa subir para 80%. Como parceiros da AmBev, apoiamos iniciativas que visam a melhorar a qualidade e a competitividade dos nossos associados”, afirma o conselheiro da Confenar e presidente da Assorev PR, Eduardo Buosi.

Falta mão de obra qualificada no RN

Com um crescimento econômico superior à média mundial nos últimos oito anos, que abriu milhares de vagas de trabalho em todo o país em diversificadas áreas, o Brasil vive o que pode ser caracterizado como apagão da mão de obra especializada. As empresas não conseguem encontrar profissionais qualificados na quantidade e com o perfil desejado.  No Rio Grande do Norte, no último trimestre de 2010, a falta de trabalhadores    capacitados tecnicamente ocupou a segunda posição no ranking da pesquisa Sondagem Industrial realizada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). De acordo com dados do estudo, a falta de trabalhador qualificado ganhou importância principalmente no setor fabril, sendo assinalada por 39% das empresas correspondentes.

 Um estudo coordenado pelo professor da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, traça o perfil da educação profissional no Brasil.  Dados apontam que o número de jovens entre 18 e 24 anos que estão em alguma instituição de ensino formal vem caindo nos último anos (caíram 7,3% entre 2006 e 2008 de 7,5 milhões para 6,9 milhões). Além da evasão escolar a população jovem brasileira diminuiu, de acordo com dados do último Censo.

 Para suprir a necessidade do mercado, as escolas profissionalizantes e os cursos técnicos seriam uma boa opção. No estado, instituições como o Senai, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), oferecem cursos subsidiados em áreas como logística, em franca expansão em cidades como Mossoró e Guamaré, por exemplo. “O mercado de logística tem sempre demanda. As empresas nos procuram solicitando profissionais especializados”, afirma a diretora da Sociedade Brasileira de Logística, Karla Motta.

 De acordo com Karla os salários no setor podem superar R$ 8 mil. “Nos cargos de diretoria, os vencimentos são significativos”. Empresas subsidiadoras da produção petrolífera, têxteis e produção em larga escala contratam profissionais especializados em logística para prestar o melhor nível de serviço ao cliente final pelo menor custo.

 Além de profissionais ligado à área de logística, as empresas  de petróleo e gás, por exemplo, buscam engenheiros qualificados. Não encontrando  profissionais qualificados no Brasil, muitas delas importam mão de obra. Os salários de um engenheiro com especialização em perfuração e produção em poços de petróleo pode chegar a 10 mil dólares.

 Para trazer um profissional especialista de outro país para trabalhar no Brasil, as empresas contratantes desembolsam até R$ 15 mil com o processo de aprovação do visto tipo V (Visto de Trabalho Temporário). O visto permite que o profissional permaneça por até dois anos no Brasil com a possibilidade de solicitar renovação a cada fim de prazo.

 Karla Motta alerta que as pessoas que buscam se especializar em alguma área analisem as possibilidades do mercado local. “Em logística, surgirão inúmeras ofertas de trabalho com o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. As pessoas do RN poderão perder oportunidades de trabalhar caso não estejam qualificados”.

 Além deste setor, inúmeros outros crescerão até 2014 com a realização das obras de infraestrutura da Copa do Mundo e com a promoção do Brasil e das sub-sedes como destinos turísticos. De acordo com o superintendente regional do Senai, Rodrigo Mello, o número de postos de trabalho na construção civil no estado podem dobrar com as obras dos parques eólicos, novo estádio, infraestrutura viária e aeroportuária.

 “O crescimento da indústria foi muito acelerado nos últimos anos e a política de formação de mão de obra não tem uma estrutura disponível para atender essa aceleração.  Com um crescimento de 17%, hoje, é impossível ter mão de obra qualificada suficiente”, analisa Rodrigo Mello.

Mercado expande oportunidades

Com expectativa de crescimento da malha viária brasileira em até 20% até 2014, com a realização da Copa do Mundo no Brasil, o mercado de trabalho que envolve profissões ligadas a aeroportos e indústria aérea está em ascensão. Os salários para comissário de voo nacional podem variar entre R$ 2 e R$ 5 mil. Já os pilotos comerciais tem ganho estimado em R$ 12 mil nas companhias aéreas que operam voos domésticos.

 Em Natal, o Aeroclube oferece curso nas duas profissões, sendo a única instituição do Norte/Nordeste habilitada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para a coordenadora do curso de formação de comissários de voo, Renata Deniz, o momento é oportuno para quem deseja se especializar na profissão de aeronauta.

 “Há muito tempo está faltando mão de obra nos aeroportos. Faltam comissários, pilotos, pessoal de apoio terrestre e o mercado aéreo está se expandindo muito rapidamente e não há profissionais suficientes atualmente”, analisa. Segundo Renata, os comissários brasileiros são os mais bem formados do mundo, devido aos treinamentos que recebem durante o curso que dura em média quatro meses e pela avaliação da Anac, anterior ao ingresso nas companhias aéreas.

 Durante as aulas, tanto os alunos do curso de comissário quanto os de piloto privado, aprendem como sobreviver em condições extremas (água, fogo, selva e gelo), além de disciplinas específicas para cada profissão. Segundo o professor Lobato, que administra aulas técnicas para as duas turmas, todos os pilotos que hoje trabalham em grandes empresas, tiveram que fazer o curso de piloto privado.

 “É o primeiro passo para quem deseja ser piloto de empresas como Tam ou Gol, por exemplo. Somente após a certificação de piloto privado, o aluno pode fazer o curso de piloto comercial”, afirma. Os salários oferecidos aos pilotos internacionais podem chegar a R$ 20 mil mais vantagens.

 Renata Deniz, que trabalhou como comissária de voo por vários anos, afirma que a profissão não tem o glamour que as pessoas imaginam. “É preciso trabalhar muito para conseguir voar, tem que ter perfil. Os comissários devem ter boa aparência, falar mais de uma língua e estarem preparados para tudo. É um trabalho duro, mas gratificante”.

 De acordo com a coordenadora, cerca de 40% dos alunos formados pela instituição conseguiram empregos em empresas de aviação. Alguns deles, inclusive, em companhias americanas e japonesas.

EUA ofertam vagas para qualificados

 Após o estouro da crise financeira que arruinou bancos e grandes empresas americanas, o índice de desemprego na nação mais poderosa do mundo chegou ao patamar de 9,4%, conforme dados divulgados numa reportagem do jornal norte-americano Washington Post. Apesar do elevado índice de desempregados, inúmeras companhias enfrentam dificuldades para encontrar mão de obra qualificada em determinados segmentos.

 De acordo com especialistas consultados pelo jornal, um dos principais motivos que contribuíram para a formação do atual cenário americano, é o processo de mudança econômica ao qual o país foi submetido após 2008. O declínio de valorizados setores, como o da construção civil, que era responsável pela geração de emprego e renda para milhares de nativos e imigrantes, contribuiu para o aumento de desocupados.  Com a lenta e gradual melhora da economia no hemisfério norte, as vagas têm sido disponibilizadas em outras áreas. O dinamismo e inovação destes setores exigem pessoal mais bem treinado. É o que acontece na cidade californiana de Fresno, com uma taxa de desemprego de 16,9%.

 Na cidade, a empresa de irrigação Jain Irrigation, não consegue encontrar um operador de máquinas de irrigação há um certo tempo. O salário oferecido é de 15 dólares por hora (muito acima da média). Além desta, a Community Medial Centers, que administra planos de saúde, procura por técnicos e terapeutas mas as buscas não obtiveram sucesso.

 Existem hoje, nos EUA, cerca de 3,2 milhões de vagas de emprego disponíveis. Em 2009, o número era de 2,3 milhões. Apesar da oferta, os brasileiros que vivel lá reclamam que as empresas estão pagando pouco e muitos já retornaram ao Brasil.

Ministério realizará censo

Com o objetivo de traçar o perfil das regiões nas quais faltam mão de obra no país, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) realizará, ainda este ano, um censo nacional para aferir a oferta de engenheiros profissionais no Brasil.

 A partir de uma parceria com o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), a Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério acredita que a partir de junho, o processo de levantamento será iniciado.

 De acordo com informações repassadas pelo MDIC, a intenção do cadastro é “criar um banco de informações que permitirá às empresas saber onde buscar engenheiros para as grandes obras de infraestrutura e do pré-sal previstas nos próximos anos”.

 Caso o cronograma seja seguido à risca, a partir de junho os engenheiros começaram a ser convocados pelos Conselhos Regional e Federal para responderem a um questionário. Questões sobre a instituição de graduação, o ano de formatura, o tempo de exercício e a disponibilidade para voltar a atuar na área, se estiverem em outras ocupações, devem ser informadas pelos profissionais de engenharia.

 Paulatinamente, o levantamento será estendido às demais profissões regulamentadas, de acordo com o MDIC. Além do mapeamento da disponibilidade de engenheiros por região, o censo irá auxiliar empresas e trabalhadores na ocupação de vagas abertas.

FONTE: http://tribunadonorte.com.br

Horizontes mais claros

Depois de ter os números em mãos, em detalhes, a equipe econômica do governo Rosalba Ciarlini, já pode fazer um planejamento para sair  do descontrole financeiro deixado pelo governo anterior. Com as despesas amarradas em cabresto curto e as receitas crescentes nos próximos meses, o equilíbrio financeiro do Estado poderá acontecer dentro de mais seis meses. Como o Orçamento Anual é de R$ 9,4 bilhões será possível atingir mais de R$ 4,5 bilhões quando o semestre virar. As chamadas despesas “ruins” ou sem controle - diárias, viagens, aluguéis - com as despesas “boas” (manurtenção da máquina), somam cerca de R$ 3 bilhões, uma boa economia nos próximos meses fará a diferença no controle orçamentário. 

Concorrência

A China responde hoje por cerca de 65% do calçado produzido no mundo. Os chineses produzem 10 vezes mais que os brasileiros: cerca de 11 bilhões de pares contra 850 milhões. O Brasil é o terceiro maior produtor de calçados e o sexto maior exportador. Em 2010, a China exportou cerca de 8 bilhões de pares. O Brasil fechou 2010 com 143 milhões de pares exportados, segundo a Abicalçados.

Logística

A expansão da economia brasileira aquece o mercado de logística. Percival Margato Júnior, diretor da Abrange Logística destaca o crescimento do setor em 2011. Ele afirma que a empresa tem uma projeção de crescimento em torno de 30% para este ano de 2011. O setor privado vem investindo muito em logística em todo o país.

Mundial

Na próxima terça-feira, vários executivos estrangeiros do maior evento da aquicultura mundial, a WAS – World Aquaculture Society estarão reunidos no Ocean Palace Hotel. Eles fazem parte do comitê organizador da feira e irão discutir os últimos detalhes da formatação do evento que acontecerá pela segunda vez no Brasil, de 06 a 10 de junho, no Centro de Convenções.

Nova agência

O Norte Shopping inaugura a primeira agência do BB do Estado com novo padrão visual, amanhã (7). Apenas 47 agências do Banco do Brasil, das mais de cinco mil espalhadas pelo território nacional apresentam o novo padrão visual da entidade. Em 2011, o BB vai abrir mais agências no Estado e contratar funcionários.

Todo cuidado é pouco 

Com o título “Olhos de lince nos custos de 2014 e 2016”, o ex-ministro Antonio Delfim Netto, escreveu um artifo para o jornal Valor Econômico, onde diz que “Seguramente, a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 serão eventos marcantes do próximo septênio. Haverá necessidade de imensos investimentos, que competirão com recursos públicos escassos, que teriam usos alternativos e retornos muito altos calculados objetivamente, como são, por exemplo, os projetos de portos e ferrovias, de rodovias, de aeroportos, das usinas de energia elétrica, de saneamento, de controle das catástrofes climáticas etc”. Mas, chama a atenção, lembrando que as taxas de retorno dos investimentos da Copa-2014 e da Olimpíada-2016 são difíceis de estimar objetivamente. Acrescenta “depois dos empregos gerados durante a sua realização, a utilização - a não ser quando cuidadosamente pensada para seu uso não festivo - terá efeito relativamente pequeno sobre o desenvolvimento e o emprego. Parte dos seus benefícios refere-se a fenômenos subjetivos, como a “melhoria da imagem” do país”.

Números

Se for capitalizado, cerca de R$ 40 bilhões deverão ser investidos pelo Banco do Nordeste em 2011. Em 2010 foram R$ 21,4 bilhões. 

1- O governo de Pernambuco  perdoa R$ 340 milhões em dívidas que hoje se acumula em 64 mil processos administrativos. Os débitos, de origens diversas, são prescritos e inferiores a R$ 10 mil, abaixo do piso de ajuizamento de ações. O perdão só vale para dívidas anteriores a 2005  até aquelas com parcelamento.

2- A aérea Azul inicia a venda de passagens para Ribeirão Preto /SP, destino de empresários do RN do agronegócios e de outros segmentos da economia. O novo destino terá cinco frequências diárias de segunda a sexta e passagens a partir de R$ 29,00 o trecho, partindo de Campinas/SP, a partir de 1º de março.

3- A 17ª edição da Intermodal South America acontecerá de 5 a 7 de abril, no Transamerica Expo Center, em São Paulo-SP. É o principal encontro da cadeia de distribuição de produtos e serviços relacionados ao comércio exterior e à logística e, em 2011, terá 550 empresas expositoras, expectativa de mais de 43 mil visitantes, participação de 18 países.

Consumo

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café, o consumo per capita de café torrado no Brasil quebrou o recorde registrado há 45 anos. Em 2010, o brasileiro tomou 4,81 kg superando os 4,72 kg de 1965, medido pelo Instituto Brasileiro do Café. Mais um indicador da melhoria da renda do brasileiro.

Diretoria

O empresário Habib Chalita Jr. será empossado presidente da ABIH-RN. A solenidade da nova diretoria para o biênio 2011-2012 da entidade acontecerá  amanhã (7), às 19h, no Versailles Tirol (América). Entre as  metas da nova diretora estão: aumentar a representatividade da Associação; fortalecer a entidade com o incremento no número de associados, criando seccionais em destinos estratégicos como Tibau do Sul e Mossoró e criar uma central de serviços.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

CPqD inaugura laboratório referência em RFID no Brasil

O CPqD inaugurou nesta sexta-feira, 04/02, o Laboratório de Estudos e Aplicações em RFID - tecnologia de identificação por radiofrequência que vem ganhando cada vez mais espaço em diversos setores, como indústria de manufatura, distribuição e logística, varejo e até no rastreamento de animais e pessoas.

O novo laboratório do CPqD é o único no Brasil que possui uma câmara semianecóica com capacidade para fazer avaliações simulando o uso da tecnologia RFID em ambientes de grandes dimensões - por exemplo, em centros de distribuição ou veículos. “O objetivo é ajudar a indústria e outros setores usuários da tecnologia RFID a definir a melhor solução tecnológica para a sua aplicação”, explica Hélio Graciosa, presidente do CPqD.

Inaugurado pelo ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante, o laboratório começou a ser montado em junho de 2009 e contou com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do MCT, e da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. O valor total do investimento atingiu R$ 8,8 milhões - R$ 8 milhões do FNDCT/Finep e R$ 800 mil do CPqD.

Para abrigar o novo laboratório, foi construído um prédio próprio, dentro do qual foi montada a câmara semianecóica, que tem 7 metros de altura, 19 metros de comprimento e 10 metros de largura. Completamente blindada, essa câmara é revestida internamente por placas absorsoras e simula um ambiente aberto, mas sem interferências eletromagnéticas externas.

Com isso, é possível medir sinais de radiofrequência livres de interferências que podem mascará-los ou prejudicar o funcionamento do equipamento em teste. Esse é um requisito importante para o funcionamento adequado da tecnologia RFID.

Serviços diferenciados

O Laboratório de Estudos e Aplicações em RFID do CPqD fará três tipos principais de análises. Um deles é o teste e medição de radiofrequência (RF), destinado a verificar se os dispositivos RFID (leitores e etiquetas) estão em conformidade com os padrões e protocolos do mercado.

Além disso, esse tipo de análise permite definir a melhor faixa de frequência a ser usada na aplicação, o encapsulamento adequado para a etiqueta (tag) RFID, ou ainda o melhor posicionamento da tag em relação ao leitor, levando em conta uma série de fatores - entre eles, o material da superfície em que a etiqueta será aplicada (existem materiais, como o vidro e o metal, que provocam interferências ou reflexão dos sinais de radiofrequência).

Outro tipo de estudo realizado pelo laboratório permitirá verificar se as etiquetas e leitores RFID estão de acordo com os padrões da EPCglobal, entidade responsável pela implementação do Código Eletrônico de Produtos (EPC) adotado pela indústria de bens de consumo e a cadeia logística - segmentos que concentram a maior parte das aplicações da tecnologia RFID atualmente. Para realizar essas análises, o novo laboratório dispõe de cenários de esteira e portal adaptados ao padrão EPC.

Além disso, o laboratório de RFID do CPqD atuará no desenvolvimento, teste e simulação de aplicações baseadas nessa tecnologia, nos mais diversos segmentos e cenários. Isso envolve a integração da aplicação RFID a outras tecnologias, como redes de sensores, biometria e redes de comunicação sem fio - entre elas, ZigBee e celular, que poderão ser usadas na transmissão das informações armazenadas no chip RFID para um sistema corporativo de gerência, por exemplo.

O CPqD já trabalha com a tecnologia RFID desde 2007, tendo desenvolvido vários projetos para grandes indústrias brasileiras que buscaram na identificação por radiofrequência soluções para controlar e rastrear documentos e itens críticos da linha de produção.

Seu primeiro projeto, desenvolvido para a Petrobras, consistiu na implantação de uma aplicação RFID para o rastreamento de amostras de produtos químicos nos laboratórios de uma refinaria. Com o novo laboratório, o CPqD deverá expandir sua oferta de serviços nessa área, atendendo não só à indústria e outras empresas usuárias do RFID como também a desenvolvedores de soluções baseadas nessa tecnologia.

Equipe do Comitê Rio 2016 estuda operação do rúgbi de Sete em etapa do Circuito Mundial

Objetivo da viagem é adquirir conhecimento sobre logística do esporte e configuração de instalações.
Uma equipe do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 está na Nova Zelândia para observar a dinâmica de uma etapa do Circuito Mundial de rúgbi de sete, modalidade que passará a integrar o Programa Olímpico no Rio de Janeiro. A imersão logística e operacional acontece durante a terceira etapa do circuito no dia 4 (sexta-feira), e sábado (5), na cidade de Wellington.
A viagem de uma equipe do Departamento de Esportes do Comitê Rio 2016 responde a um convite feito por Mark Egan, o gerente-geral de Desenvolvimento e Desempenho Esportivo do IRB, o Conselho Internacional de Rúgbi, quando esteve no Rio em outubro do ano passado. Egan apontou o Estádio Westpac e o evento de Wellington como exemplos de operação de uma competição de rúgbi de sete.
Os pontos a serem observados durante a etapa do Circuito Mundial incluem acesso e circulação de atletas, técnicos, força de trabalho, espectadores e outros públicos; configuração dos diferentes espaços dentro do estádio; operação dos serviços de controle de doping, inscrição e sistemas de resultado; apresentação do evento e interação com o público; locais de treinamento; organograma da administração; interface com prestadores de serviço, patrocinadores, parceiros e proprietários da instalação; manutenção; e requisitos específicos.
O Diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Agberto Guimarães, lembra que uma competição de rúgbi de sete é muito particular, com uma série de jogos acontecendo em sequência e curtos intervalos de tempo entre uma partida e outra. Por isso, é fundamental compreender esse funcionamento.
“A Nova Zelândia é um país de altíssima tradição em eventos de rúgbi e o estádio de Wellington foi pensado para o rúgbi. É essa expertise em gerenciamento da competição e operações do evento que queremos como referência para o planejamento deste esporte nos Jogos Olímpicos Rio 2016. É por isso que esta imersão dos profissionais do Departamento de Esportes do Rio 2016 em Wellington é tão importante e nós gostaríamos de agradecer ao IRB por esse convite,” explica Agberto Guimarães.
A equipe do Comitê Rio 2016 foi recebida em Wellington pelo presidente do IRB, Bernard Lapasset; o Executivo-chefe da entidade, Mike Miller; e o vce-presidente Bill Beaumont; e vai participar de reuniões com a diretora do Circuito Mundial, Beth Coalter.
Para Lapasset, essa visita representa “mais um importante marco no caminho para a estréia olímpica do rúgbi de sete no Rio de Janeiro em 2016 e ressalta nossa sólida relação de trabalho com o Comitê Organizador de 2016. Está bem claro que ambas as partes compartilham a mesma visão e comprometimento de fazer o rúgbi de sete nos Jogos Olímpicos de 2016 uma competição de destaque”.
Rúgbi nos Jogos Olímpicos - Em outubro de 2009, o Comitê Olímpico Internacional (COI) incluiu o rúgbi em sua versão com sete jogadores por equipe no Programa Olímpico dos Jogos Rio 2016. A inclusão foi decidida durante a mesma Assembleia do COI em Copenhague, Dinamarca, em que o Rio de Janeiro foi escolhido sede dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos. O rúgbi em sua versão com quinze jogadores em cada time já havia sido um esporte olímpico nas edições de 1900, 1908, 1920 e 1924.

FONTE: Fator Brasil

Solução contra roubo de cargas

Transportadores apostam em blindagem da cabine dos caminhões para evitar roubo de cargas, que cresce 7% a cada ano

O roubo de cargas no Brasil tem tirado o sono principalmente de transportadores de produtos farmacêuticos e eletroeletrônicos. Segundo dados da Fenatac (Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas) esse tipo de ocorrência cresce em torno de 7% a cada ano, o que resulta em prejuízos na ordem de R$ 1 bilhão ao país, conforme estimativa da NTC & Logística (Associação do Transporte de Carga e Logística). Com isso, as empresas transportadoras e seguradoras têm buscado inovações para impedir a ação dos criminosos. E um delas tem sido a blindagem da cabine.
Especializada em blindagens, a Autolife anunciou recentemente a venda do revestimento de oito cabines de caminhões para uma importante transportadora de produtos eletrônicos. Os veículos revestidos devem começar a circular a parir do próximo mês.
Em 2009, durante a Fenatran, a empresa apresentou um serviço de blindagem para cabine de caminhão que transporta carga comum e, segundo a companhia, os resultados têm sido satisfatórios, como, por exemplo, o que aconteceu com o primeiro caminhão que utilizou essa tecnologia. Durante o transporte de um carregamento de medicamentos e cosméticos, assaltantes cercaram o veículo, na rodovia PA 316, que faz a ligação entre os estados do Pará e do Maranhão, e atiraram nas janelas do caminhão. No entanto, não tiveram sucesso e acabaram desistindo do roubo.

FONTE: www.terra.com.br

Pará terá investimentos federais para ampliação do transporte hidroviário

 O governador Simão Jatene recebeu, na tarde desta sexta-feira (4), um documento com as diretrizes gerais para o desenvolvimento da navegação no Brasil, entregue por Marcelo Perrupato e Silva, secretário de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes. As Diretrizes da Política Nacional de Transporte Hidroviário, elaboradas a partir das metas do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), também incluem algumas ações para equacionar entraves que prejudicam o desenvolvimento da navegação no país.
"O documento que apresentamos a Jatene aponta as diretrizes gerais para o fomento à navegação no Brasil, o que obviamente inclui o Estado Pará", informou o secretário.
Dentre as ações citadas no documento, estão os investimentos na área portuária do Pará. "Precisamos desafogar a pressão que os portos do Sul e Sudeste recebem. O Pará está em uma localização muito propícia para importação e exportação. Temos que valorizar e aproveitar isso. Já estamos pensando em um modelo de desenvolvimento para a região", enfatizou Marcelo Perrupato e Silva.
Simão Jatene destacou a importância da iniciativa do Ministério dos Transportes e ressaltou que a articulação entre os governos estadual e federal será fundamental para o desenvolvimento do Estado. "O apoio do governo federal é de suma importância para que todos os nossos projetos se tornem realidade. O sistema hidroviário no Pará será um dos nossos grandes desafios nesses quatro anos de governo", concluiu.
Outeiro - O secretário nacional de Transportes destacou ainda a possibilidade de expandir, no segundo semestre deste ano, o terminal portuário de Outeiro, que fica na ilha de Caratateua, à margem direita da Baía do Guajará, a 20 km, por via fluvial, do porto de Belém.
"Queremos que o Pará seja visto como uma solução para o transporte hidroviário no Brasil, e não como mais um problema", ressaltou Marcelo Perrupato. Ele disse ter saído satisfeito do encontro com o governador, já que "os dois enxergam o futuro com uma dose de realismo".

FONTE: Secretaria de Comunicação do Estado do Pará - Secom

Ferrovia Transnordestina em Alagoas deve ser reconstruída este ano

Com as obras paralisadas desde junho do ano passado, devido aos danos causados pelas enchentes que atingiram Alagoas na época, parte da ferrovia Transnordestina – que corta o território alagoano – voltará a ser reconstruída em agosto deste ano. A informação é do secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Contabilizados os prejuízos, técnicos da Transnordestina Logística S.A, empresa responsável pela concessão da malha ferroviária no Estado, concluíram que, dos 330 km que cortam Alagoas e vão do município de São José da Laje até Porto Real do Colégio – e que beneficiam outros 17 municípios no decorrer do percurso – apenas alguns trechos de trilhos foram danificados, o que não compromete a estrutura da malha ferroviária do Estado.

Segundo Luiz Otavio Gomes, a ferrovia é prioridade para a empresa responsável pela obra, que já entrou em processo de negociação com a seguradora e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para os financiamentos necessários à recuperação das vias em Alagoas, orçados em R$ 50 milhões até a sua conclusão.

“Com os recursos liberados pela seguradora e o BNDES, a retomada dos trabalhos está prevista para, no máximo, setembro deste ano. Esperamos que em 12 meses tudo esteja concluído e a parte da ferrovia Transnordestina que passa por Alagoas, inaugurada”, revela o secretário.

Ainda de acordo com o secretário, o retorno do transporte ferroviário de carga será um importante instrumento para a indústria local, já que diminui em até 40% os custos com transporte. O secretário lembra que a retomada vai integrar Alagoas a toda a ferrovia Transnordestina – corredor de transporte férreo que liga alguns estados nordestinos até o porto de Suape, em Pernambuco.

DER identifica ações para integrar modais de transporte

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) diagnosticou as ações administrativas necessárias para a integração do setor rodoviário aos demais modais de transporte e aumentar a competitividade do Estado. Segundo o diretor-geral do DER, Amauri Medeiros Cavalcanti, o órgão, junto com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, deve atender as reivindicações do setor produtivo, tanto no segmento de obras como no gerenciamento da operação de rodovias pelas concessionárias.

Entre as ações ,Cavalcanti apontou como fundamental a análise do plano diretor que está em fase de contratação, para a licitação das linhas de transporte intermunicipal de passageiros. Modernização e ampliação do ferry-boat na baía de Guaratuba é outra ação prevista.

O estabelecimento de um programa contínuo para o desenvolvimento dos projetos de engenharia com o fortalecimento do setor gerencial é mais uma ação defendida pelo diretor-geral, que melhora a aplicação de recursos e reduz custos. Outra proposta é a implantação de modelo gerencial nas áreas de gestão para estudos técnicos e financeiros, que devem ser elaborados com as polícias rodoviárias Estadual e Federal e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O objetivo é estabelecer programa permanente de segurança e reduzir de acidentes nas estradas.

Cavalcanti destaca que a implantação das patrulhas mecanizadas é fundamental para atender as comunidades do interior e defende o desenvolvimento de planos e programas de médio e longo prazo para a recuperação de rodovias. Outras propostas são de estudos imediatos para obras previstas no plano do governo estadual, a avaliação de obras previstas no PAC e no Governo Federal, visando a imediata negociação e viabilização, e mais a consolidação de projetos administrativos para o uso e exploração das faixas de domínio ao longo das rodovias estaduais.

INOVAÇÕES – “As ações previstas para o Departamento de Estradas de Rodagem estão no Diagnóstico Institucional, solicitado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. Estabelecemos novas metas gerenciais a serem alcançadas, a certificação dos fornecedores de asfalto, realização de encontros técnicos, padronização da metodologia de desapropriação de trechos, reimplantação do boletim de desempenho e a continuação dos Programas de Estudo e Qualidade”, acrescentou o diretor-geral.

O DER ainda pretende rever a tabela de preços, sincronizar as especificações de serviços com tabelas de preços e projetos, além de criar normas para absorção de trechos de rodovias municipais coincidentes com rodovias estaduais.

Secretário José Richa Filho acompanha trabalhos de dragagem em Paranaguá

O secretário de estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, esteve no Porto de Paranaguá, na manhã desta sexta-feira (7), para acompanhar de perto dos trabalhos da dragagem dos berços de atracação. Richa foi até o cais do porto e monitorou o trabalho da draga holandesa que está fazendo os trabalhos. A primeira etapa da dragagem será finalizada neste sábado, com a retirada de 60 mil metros cúbicos de sedimentos.

“Estamos trabalhando para que o Porto de Paranaguá já possa oferecer melhores condições operacionais já para esta safra. A dragagem dos berços de atracação vai permitir que os navios operem com carga plena, dando mais segurança às operações portuárias”, disse o secretário.

Após a visita ao cais, José Richa Filho participou de uma reunião entre a diretoria dos portos de Paranaguá e Antonina e membros da secretaria de Infraestrutura e Logística. De acordo com o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron, o objetivo da reunião foi discutir projetos do porto. “Nós estamos seguindo uma diretriz de governo que visa promover a integração e valorizar o diálogo”, disse.

Dragagem – A dragagem dos berços de atracação entra em sua segunda fase neste sábado (8). Serão dragados os berços 1 ao 9. Com a finalização da primeira etapa, os cinco berços já dragados voltam a operar normalmente no sábado e serão esvaziados os seis berços relativos à segunda fase dos trabalhos. A previsão é que no dia 10 de fevereiro seja iniciada a dragagem dos últimos três berços de atracação, que compreendem os berços de navios de contêineres e veículos.
Ao todo, a dragagem dos berços de atracação vai retirar 110 mil metros cúbicos de sedimentos. A obra custará R$ 2,5 milhões e será paga com recursos próprios da Appa.

Com transportes, Mega vai que vai no Sul

Em sete meses de operação, a Mega Sul – subsidiária da paulista Mega Sistemas – já atende a mais de 30 clientes e representa 8% do faturamento da empresa, número que deve subir para 15% ainda este ano.
A unidade, inaugurada em julho de 2010, é uma das apostas da empresa para expandir sua participação de mercado também em 15% este ano, ampliando a carteira geral de clientes dos atuais 2 mil contratos ativos para 2,3 mil.
E ao que tudo indica, a unidade que emprega dez profissionais vai mesmo colaborar. Recentemente, conquistou dois clientes do setor de logística, outro foco da companhia para crescer: a Translíquidos e a Athenalog, ambas de Canoas.
“Foram nossos primeiros clientes na região da Grande Porto Alegre, abrindo, assim, definitivamente nosso mercado de logística no Sul do país”, destaca o diretor da Mega, Walmir Scaravelli.
Na Athenalog, as soluções adquiridas foram o Mega Empresarial e o módulo de Fretes.
A empresa, que atua em transferência, armazenagem, distribuição, desembaraço aduaneiro e controle de expedição, entre outros serviços logísticos, mantendo unidades também em Uruguaiana e na Argentina,  decidiu pelas ferramentas da Mega para integrar suas operações.
“O diferencial que conquistou o cliente foi o fato de ser uma solução de TMS aderente a vários segmentos do transporte e a completa integração entre os módulos, contando ainda com ferramentas fiscais nativas no sistema (Sped Fiscal, Contábil e NF-e)”, afirma o gerente Regional de Negócios da Mega Sul, Jovanir Adriano.
Já a Translíquidos, especializada em transporte e logística de produtos químicos e combustíveis, o sistema adotado foi o ERP da Mega, nos módulos de BackOffice, Fretes, Carreteiros, Gestão de Riscos e Manutenção de Frota.
A implantação ainda não começou, mas o diretor Administrativo da empresa canoense, Mauro Alexandre Langaro, já prevê melhorias nas rotinas corporativas em função do ERP, como economia de tempo, custos e redução de erros e retrabalhos em função da integração e controle de todos os processos.
“Em nossa fase inicial, contávamos apenas com dois caminhões truck que atuavam com o transporte de cargas líquidas. Em 1999, iniciamos o transporte de produtos químicos, petroquímicos, combustíveis e outros, e a frota foi atualizada e adequada aos clientes, que já incluíam nomes como Petrobrás”, conta Langaro.
Em função desse crescimento – que alcança índices médios de 40% ao ano -, a Translíquidos precisou abandonar os antigos sistemas, que não propiciavam controle integrado e demoravam no tempo de resposta, e partir para uma solução que garantisse gestão unificada.
Foi aí que a companhia optou pelo ERP Mega. Segundo Langaro, uma sábia decisão.
"O sistema vai nos permitir realizar o controle completo de todas as operações, colaborando na integração de nossas informações em tempo real, gestão dos processos e otimização dos recursos humanos”, aposta o executivo. "Além disso, as telas são amigáveis, o que facilita o acesso pelos usuários", comenta.

De pertinho
O diretor Administrativo ressalta, ainda, que a proximidade do fornecedor ajudou na decisão pelo ERP.
“A estrutura da Mega teve papel importante nesse processo, tanto pelo número de profissionais envolvidos com a solução quanto pela proximidade do canal Mega Sul”, afirma ele.

De Itu
A Mega Sistemas Corporativos, sediada na cidade paulista de Itu, projeta para o ano fiscal de 2010 – ainda não encerrado – um faturamento de R$ 50 milhões, aumento de 19% sobre 2009.
A companhia emprega, ao todo, 450 colaboradores.
Já o portfólio de produtos traz soluções para os segmentos de agrobusiness, construção, manufatura, transportes, combustíveis e pequenas empresas.

Infraero lança novo site da área de Logística de Carga

A Infraero já disponibilizou no portal da empresa (www.infraero.gov.br) o novo site da área de Logística de Carga (Infraero Cargo). Com novo formato, o site da Infraero Cargo tem mais informações sobre a atividade de Logística de Carga da Infraero.
Segundo o superintendente de Logística de Carga, Ednaldo Santos, o principal foco é a satisfação dos clientes da Infraero: "Iniciamos um trabalho de pesquisa constante com o objetivo de oferecer um site completo, de forma que para todo e qualquer assunto que o importador ou exportador deseje consultar tenha como sua primeira opção o site Infraero Cargo", declarou Ednaldo.
A nova versão traz temas que vão desde curiosidades até boletins estatísticos mensais com a movimentação de cargas nos Terminais e dados gerais sobre o comércio exterior brasileiro. Com o novo site, os clientes também têm acesso a todos os rankings de eficiência logística dos aeroportos nos quais o Programa de Eficiência já foi implantado.
O site também disponibiliza as principais legislações sobre comércio exterior, incluindo portarias, resoluções e Instruções Normativas da Secretaria da Receita Federal (SRF). Foram relacionados ainda links para portais de órgãos como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos e o site oficial do Mercosul.

MMX cria diretoria para acelerar seus projetos

A MMX - Mineração e Metálicos, controlada pelo grupo EBX, planeja em 2011 consolidar a estrutura logística em construção, que agrega terminal ferroviário no complexo de Serra Azul para levar o minério até a ferrovia MRS Logística e porto em Itaguaí, no Rio. Com isso, pretende avançar em relação as outras concorrentes. Para tocar estes planos, a empresa acaba de ganhar uma diretoria de operações portuárias, sob o comando de Luciano Costa Ferreira. Inicialmente, o executivo vai implantar e operar o porto Sudeste, em Itaguaí, município do Rio, que segundo Roger Downey, presidente da MMX, fica pronto este ano e começa a exportar minério de ferro da MMX e da Usiminas em 2012.

Downey informou que a MMX está concluindo a compra do porto Sudeste da LLX Logística, também controlada pela EBX, por US$ 2,2 bilhões. Nesse momento, aguarda a aprovação da operação pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aquisição envolve também acertos do pagamento aos acionistas da LLX e deve estar concluída nesse trimestre. "No ano que vem já estaremos exportando pelo porto Sudeste. A capacidade inicial de embarque será de 50 milhões de toneladas de minério de ferro, numa primeira etapa. O Sudeste vai entrar em operação antes do Açu", afirmou.

O superporto Açu, também operado pela LLX, é outro projeto portuário do grupo de Eike Batista, que está sendo implantado em São João da Barra, no norte fluminense e tem previsão de entrar em operação em 2013. O lastro do Açu é o minério de ferro produzido pela Anglo American em Minas Gerais, cuja data de início de embarque do produto prevista para 2013 ainda causa dúvidas no mercado. A MMX também tem direito de usar o Açu, mas como explicou Downey, o projeto da mineradora está totalmente voltado para o porto Sudeste.

Com um plano de investimentos de R$ 5 bilhões para exploração e produção de minério em Serra Azul (R$ 3,5 bilhões) e em Bom Sucesso (R$ 1,5 bilhão), aprovados no final de 2010, a MMX tem meta de chegar em 2015 com uma produção de 34 milhões de toneladas de minério de ferro no Sistema Sudeste. "Em Serra Azul (nas minas de Tico Tico e Ipê) a meta é chegar a 24 milhões de toneladas anuais a partir de 2015. A unidade de Bom Sucesso, em sondagem, tem previsão de produzir 10 milhões de toneladas anuais de minério. O projeto de mineração no Chile está também em fase de sondagem.

Até agora, a MMX, tem fechados contratos de longo prazo de fornecimento de minério com seus parceiros - a chinesa Wuhan Iron and Steel Corporation (Wisco) e a coreana SK Networks. O acordo com Wisco prevê, a partir de 2012, entrega anual de 50% da produção das minas da MMX Sudeste e o contrato com a coreana SK determina fornecimento de 15% da produção da empresa a partir do mesmo ano. Este ano, a MMX deve produzir 8,7 milhões de toneladas de minério. Somadas aos 2 milhões de toneladas da MMX Corumbá, fecha em 10,7 milhões.

A empresa está em conversa com outras mineradoras do complexo Serra Azul para fechar contratos de embarque pelo porto Sudeste. Mas até agora só fechou com a Usiminas. O acerto entre as duas empresa envolve a exploração conjunta da mina de Pau de Vinho, da Usiminas, no complexo Serra Azul e um contrato de embarque de 39 milhões de toneladas de minério de ferro da siderúrgica num prazo de cinco anos. O primeiro embarque da Usiminas vai ocorrer em 2012 e será de 3 milhões de toneladas, subindo gradualmente até chegar a 12 milhões de toneladas em 2016.

Fonte: valor Econômico/Vera Saavedra Durão | Do Rio

Santos Brasil obtém crescimento de 30,2% em movimentação

O volume operado nos terminais administrados pela Santos Brasil (Tecon Santos, Tecon Imbituba e Tecon Vila do Conde) em 2010 cresceu 30,2% em 2010, na comparação ao ano anterior, batendo a marca de 1.416.089 TEUs.

O volume armazenado nos terminais operados pela companhia chegou a 182.900 contêineres, o que representa crescimento de 53,1%, na comparação com o dado de 2009.

Também houve evolução do volume operado no Terminal de Veículos (TEV), que encerrou 2010 com 72,5% de ampliação dos serviços prestados. O desempenho no TEV foi influenciado, principalmente, pelo maior fluxo de importação de veículos em relação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento da economia brasileira.

A contínua recuperação do comércio mundial e a forte demanda doméstica por produtos estrangeiros deram impulso ao fluxo de cargas pelos portos brasileiros, fazendo com que o volume operado pelos terminais administrados pela Santos Brasil (Tecon Santos, Tecon Imbituba e Tecon Vila do Conde), entre os meses de outubro e dezembro de 2010, chegasse a 274.339, aumento de expressivos 34,6% em relação ao mesmo período em 2009. O crescimento da movimentação dos contêineres cheios chegou a 31,8% no período, desempenho influenciado principalmente pelo forte fluxo de cargas importadas.

No mesmo período, o volume de contêineres armazenados foi de 60.896, o que representa aumento de 55,1% em relação ao mesmo trimestre em 2009. A evolução se deu em decorrência do aumento do fluxo de cargas importadas pelo Tecon Santos e aumento na taxa de retenção de contêineres de importação desembarcados para armazenagem no Tecon Santos que passou de 49% no 4º trimestre de 2009 para 53% no último trimestre de 2010.

Nas operações de armazenagem alfandegada a Santos Brasil Logística registrou crescimento de 32,3% no 4º trimestre, basicamente acompanhando o crescimento das importações no Porto de Santos.

A empresa, cuja origem é a operação portuária de contêineres, e que desde 2008 passou a oferecer serviços de logística, apresentou ganhos de eficiência derivados de sua verticalização. Em novembro, a Santos Brasil Logística ampliou suas operações com a inauguração de Centro de Distribuição em São Paulo e fechou dois novos contratos que contemplam os serviços do porto até a distribuição.

A receita com operações de logística apresentou crescimento de 42,3%, entre outubro e dezembro de 2010, ante ao mesmo período de 2009. Segundo Mauro Salgado, diretor administrativo e superintendente da Santos Brasil Logística, o resultado espelha o esforço comercial da companhia na área de serviços de logística integrada com o objetivo de atender principalmente os clientes que utilizam o porto.

Também houve evolução no volume operado no Terminal de Veículos (TEV), que encerrou 2010 com 72,5% de ampliação dos serviços prestados. O desempenho no TEV foi influenciado, principalmente, pelo maior fluxo de importação de veículos em relação ao ano anterior, impulsionado pelo crescimento da economia brasileira no período e pelo o câmbio favorável.

Desempenho financeiro

A Santos Brasil Participações  registrou receita líquida de R$ 865,5 milhões em 2010, alta de 31% frente os R$ 660,8 milhões de 2009. O lucro líquido no período foi de R$ 112,0 milhões – aumento de 72% na comparação com o resultado do ano anterior. O EBITDA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Recorrente – que não considera gastos com provisões de despesas não recorrentes –  chegou a R$ 328,1 milhões, com margem de 37,9% e ascensão de 49,3% ante o dado de 2009.

No trimestre de outubro a dezembro de 2010, o lucro líquido da Santos Brasil chegou a R$ 38,6 milhões. A receita líquida no período foi de R$ 260 milhões, aumento de 45,8% em relação aos R$ 178,3 milhões registrados no mesmo trimestre de 2009. O EBITDA Recorrente no período atingiu R$ 104 milhões, 63,8% maior que o dado do último trimestre de 2009, com margem de 40%. Os investimentos contabilizados pela companhia nos meses de outubro a dezembro totalizaram R$ 75 milhões, sendo a maior parcela direcionada para obras de ampliação dos berços 1 e 2 do Tecon Imbituba.

Guidance

Diante do vigoroso crescimento dos volumes em 2010 e da tendência positiva para 2011, a Santos Brasil estima obter R$ 407,0 milhões de EBITDA em 2011 –  resultado que se atingido representará crescimento de 24,0% na comparação com 2010. Com relação à movimentação, a expectativa é bater a marca de 1.600.000 TEUs, ou seja, crescer 13,0% no volume movimentado no cais, considerando todos os terminais portuários operados pela companhia (Santos, Imbituba e Vila do Conde).

Para 2011, a Santos Brasil prevê investimentos da ordem de R$ 138 milhões, sendo a maior parte direcionada para obras de expansão em Imbituba e aquisição de novos equipamentos portuários para a operação de Santos. A finalização do berço de atração em Imbituba está prevista para primeiro semestre de 2011.

FONTE: Noticiário cotidiano - Portos e Logística

Transplantes crescem 13% no RS em 2010

O Rio Grande do Sul apresentou um crescimento de 13% no número de transplantes de órgãos e tecidos no ano passado em comparação com 2009. Ao todo, foram 1.394 procedimentos em 2010, 163 a mais do que no ano anterior. O maior destaque foram os transplantes de córneas, com aumento de 25%, de 607 para 757 no ano.

No caso dos procedimentos cirúrgicos envolvendo as cóneas, o aumento foi possível graças ao maior aproveitamento do tecido, atualmente na faixa dos 60%, resultado da criação de equipes específicas para a distribuição e resposta rápida. Nos outros anos, apenas entre 40% e 45% das córneas tinham condições para serem usadas em transplantes, já que a maioria das perdas ocorrem até a chegada dos tecidos nos bancos de córneas, onde elas podem ficar armazenadas por até 14 dias. Hoje, o Rio Grande do Sul conta com cinco desses bancos, sendo dois em Porto Alegre, dois em Caxias do Sul e um em Pelotas, que atendem todo o Estado.

Para 2011, a Central de Transplantes do Estado terá o suporte de estruturas descentralizadas, as Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). São seis unidades já implantadas em hospitais gaúchos, à espera da autorização final do Governo Federal em relação ao custeio para iniciarem os trabalhos. Elas estarão distribuídas em Porto Alegre (duas unidades), Canoas, Lajeado, Passo Fundo e Rio Grande. Cada uma terá sob sua responsabilidade os hospitais de cada região, onde as esquipes formadas por um coordenador, médicos intensivistas e enfermeiros auxiliarão na identificação de possível doadores e exames para a confirmação de morte encefálica. As duas OPOs da Capital - sediadas no Hospital São Lucas da PUCRS e no Complexo Hospitalar Santa Casa - contam ainda com cirurgiões em sobreaviso para realizarem captações em todo Estado, como nos hospitais que não possuem médicos naquele momento para o procedimento. Com a implantação das OPOs, a logística para a concretização dos transplantes terá uma significativa melhora, já que isso ( a logística) é o principal entrave para as intervenções.

O Rio Grande do Sul possui índices equivalentes ao de países como a Espanha, recordista no mundo em transplantes, quanto às negativas das famílias em relação a realização de transplantes. No Estado, em 27% dos casos de possível doação de órgãos, a família não permite a captação.

Confira a relação de transplantes ocorridos em 2010 no RS:

Rim isolado: 287
Rim (doadores vivos): 94
Fígado: 102
Fígado (doadores vivos): 2
Coração: 5
Pulmão: 27
Pulmão (doadores vivos): 1
Pâncreas isolado: 1
Rim e pâncreas: 4
Córneas: 757
Medula óssea (alogênico): 43
Medula óssea (autólogo): 72
publicado por: Danielle Rubim

fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A Logística como Estratégia de Competitividade

A logística decidiu a guerra no Golfo! Dito desta forma para um leigo, isto pode parecer estranho. Porém nos meios militares esta afirmativa tem total coerência. Você já imaginou a coordenação logística fazendo com que nada faltasse na hora necessária, o favor preponderante a favor das forças americanas.
Na guerra da competitividade a logística vai representar vantagem competitiva entre empresas concorrentes.
Quando se fala em logística a idéia predominante é com relação à distribuição física de produtos acabados, onde pôr sinal já existem processos bem desenvolvidos. Entretanto a abordagem pelo lado do fornecimento de matérias –primas e componentes, os sistemas convencionais em uso, estão totalmente ultrapassados.
O maior demonstrativo desta afirmação é o ambiente nos setores de Planejamento e Controle da Produção ou de Logística, que mais parecem um pregão de Bolsa de Valores, com os Programadores a beira de um ataque de nervos.
As solicitações freqüentes de troca da programação de entrega, para suprir necessidades da falta de determinados componentes, geram tumulto no fornecimento e custos elevados. O sistema "just – in –time" – JIT, passa a operar de modo inverso, e na base do "Jesus – is – time ".
A logística de abastecimento de materiais tem como princípio entregar o material certo, na hora certa, na quantidade e qualidade especificadas, evitando interrupções dos setores de montagem.
Estudos realizados demonstram que, apesar dos níveis de estoques elevados, as paralisações por falta de componentes chegam a atingir 40% das perturbações responsáveis pelas paradas das linhas de montagem. Multiplique-se o tempo de parada pelo número de funcionários envolvidos, e este custo por si só, já justificará ações corretivas imediatas. Por este motivo o conceito tradicional de que estoques representam um colchão, eliminando as ineficiências com faltas de material, ou falhas com matérias – primas, mão – de –obra, manutenção, qualidade e tantas outras.
O sistema logístico de materiais integrando fornecedor- consumidor dentro do principio de parceria possibilita eliminar estes problemas e operar máximos inferiores há 10 dias. No entanto a operacionalização deste sistema requer metodologia e procedimentos inovadores em relação ao tradicional.
A estruturação do sistema logístico passa a ser linha de produto, em contraposição a organização convencional por fornecedor. Deste modo quando a linha de montagem para por falta de um componente até que se elimine a causa geradora do problema. É o consumo, que priorizando as necessidades de produção, controla os níveis adequados de estoques.
Por outro lado o sistema "MRP" (Material Requirement Planing) que alcança ótimo desempenho no planejamento de necessidades, se mostra lento e ineficaz para acompanhar as mudanças rápidas que ocorrem no dia a dia dos setores de produção. Neste particular o software "SIK" – Sistema Integrado KANBAN, permite operar as funções da logística, segundo a metodologia KANBAN simplificando o processo, trazendo tranqüilidade operacional para o setor.
A estabilização da economia e a redução gradual das alíquotas de importação estão obrigando as empresas a rever os conceitos de competitividade. Entretando sem um sistema logístico que elimine a desordem existente no abastecimento de materiais elas dificilmente conseguirão adquirir um patamar competitivo diferenciado em relação aos concorrentes. Com esforço redobrado, podem até alcançar algum resultado. Entretanto a falta de consciência e de continuidade, se encarregará de jogar por terra, em curto prazo, os resultados alcançados.

Apm Terminals investe no Porto de Itajaí e amplia o número de armadores

A APM Terminals, operadora do Porto de Itajaí, estima um aumento de 20% na movimentação de carga em neste ano. Em 2010 cerca de 400 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) passaram pelo terminal.

Para atingir a meta, a empresa ampliou o número de armadores de 14 para 16 e passa a oferecer um novo serviço semanal ligando entre a Costa Leste de América do Sul e o Norte da Europa. A expectativa é que as novas operações gerem 2,5 mil novas movimentações por mês.

Dragagem

Com o porto inteiramente recuperado das enchentes de 2008, os gestores do terminal pretendem iniciar o processo de dragagem do Rio Itajaí-Açu, além do projeto de adequação da bacia de evolução.

A meta é fazer com que o Complexo Portuário tenha condições de receber uma nova geração de navios full-container que devem escalar a Costa Leste da América do Sul e manter o título do segundo maior complexo portuário do Brasil.

Fonte: Noticiário cotidiano - Portos e Logística

Hecatombes, logística e mobilização

A recente hecatombe ocorrida na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, infelizmente, é um exemplo clássico de crônica de uma morte anunciada. Qualquer cidadão fluminense com um mínimo de discernimento sabe que, nesta época do ano, vai ocorrer algo semelhante. No ano passado foi Angra o destaque negativo. No ano vindouro será que município ou região?
Não sabemos, mas temos a convicção de que sérios problemas ocorrerão em alguma parte do estado. Ora, é impossível controlar as forças da natureza, porém é dever do Estado, em suas três esferas de atuação, prevenir, em primeiro lugar, e socorrer em tempo hábil, com eficiência e eficácia, as populações e áreas atingidas, o que não está sendo realizado.
Existe no Brasil o Sistema Nacional de Mobilização (Sinamob), criado pela Lei 11.631/2007 e regulamentado pelo Decreto 6.592/2008 (endereço eletrônico: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D 6592.htm).
Seu propósito é: a mobilização nacional, conceituada no art. 2º da Lei 11.631, de 2007, é a medida decretada pelo Presidente da República, em caso de agressão estrangeira, visando à obtenção imediata de recursos e meios para a implementação das ações que a logística nacional não possa suprir, segundo os procedimentos habituais, bem como de outras necessidades. A coordenação é do Ministério da Defesa.
Também há o Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec), sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, de acordo com o Decreto 7.257, de 4 de agosto de 2010. A coordenação é do Ministério da Integração Nacional.
Ora, é evidente que o Sindec não está funcionando a contento. Aliás, o governador do Rio de Janeiro estava fora do país, quando houve a catástrofe, tendo que retornar de imediato, talvez devido à decisão da presidente de visitar o local no dia seguinte. Esperamos que o Sinamob funcione melhor, pois em caso negativo as consequências serão ainda mais dramáticas.
A título de sugestão preliminar, partindo da premissa de que o Sinamob efetivamente seja mais confiável, por que não aproveitar a estrutura dele, ampliando o seu raio de ação também para fatores adversos, além do enfrentamento do universo antagônico?
Abaixo, apresentamos alguns adendos que podem ser feitos na doutrina existente, sujeita a maiores adaptações, precedido das devidas alterações na legislação em vigor, pois, na prática, as Forças Armadas é que possuem a estrutura e disposição necessárias para enfrentar os problemas.
Antes de tudo é importante identificarmos os recursos existentes, usando a logística, conjunto das atividades relativas à previsão e à provisão de todos os meios necessários à realização do atendimento de calamidades públicas ou de guerra, bem como a logística nacional, conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos necessários à realização das ações planejadas para a Estratégia Nacional.
A logística nacional atua apoiando ações estratégicas relacionadas a fatores adversos (desenvolvimento) e em oposição a pressões (segurança), dentro dos recursos do poder nacional. Suas principais características são:
1 - suas atividades são permanentes, existindo tanto em situação de normalidade, em apoio às ações correntes, como em apoio às ações de emergência;
2 - seu planejamento requer dinamismo e flexibilidade para se adaptar às mutações decorrentes das variações dos meios necessários à execução das ações estratégicas.
As operações relativas às atividades logísticas compreendem três fases que se entrelaçam de maneira variável: determinação das necessidades, obtenção e distribuição. Quando os recursos da logística forem insuficientes para atender às necessidades excepcionais existentes, ela pode ser complementada pela decretação de uma mobilização, prevista na Constituição Federal (artigo 22, XXVIII).
A mobilização nacional é o conjunto de atividades planejadas, empreendidas ou orientadas pelo Estado, complementando a logística nacional, para capacitar o poder nacional a realizar ações estratégicas de atendimento a calamidades públicas e de defesa (em face da declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira).
A mobilização efetua transferências de recursos para as expressões do poder nacional necessitadas ou para o campo da segurança, inclusive agindo sobre o potencial nacional, podendo estas transferências processar-se entre: os campos do desenvolvimento e da segurança, as expressões do poder nacional e os vários elementos constitutivos de uma mesma expressão do poder nacional.
São duas as fases da mobilização nacional: preparo e execução. O preparo da mobilização nacional caracteriza-se pelo conjunto de atividades planejadas, empreendidas ou orientadas pelo Estado, desde a situação normal, visando a facilitar a execução da mobilização nacional. O Brasil, embora não conte normalmente com todos os recursos necessários, deve estar preparado para enfrentar uma hecatombe ou uma hipótese de guerra.
A execução da mobilização nacional é o conjunto de atividades que, depois de decretada a mobilização, é empreendido pelo Estado, de modo acelerado e compulsório, a fim de transferir meios existentes no poder nacional e promover a produção e obtenção oportuna de meios adicionais.
Neste estágio é importante conhecermos a capacidade de mobilização, o grau de aptidão que tem uma nação de, em tempo oportuno, passar de uma situação de normalidade para uma de emergência, ou de paz para a guerra, com o máximo de eficácia e o mínimo de transtornos para a vida nacional. Cabe ressaltar que providências tomadas em uma das expressões têm sempre reflexos e conseqüências nas demais.
Atenuados os motivos que determinaram a execução da mobilização, o país deverá retornar à condição de normalidade. Surge então a desmobilização nacional, conjunto de atividades planejadas, empreendidas ou orientadas pelo Estado visando ao retorno gradativo da nação à situação normal, uma vez cessados ou reduzidos em sua intensidade os motivos determinantes da execução da mobilização nacional.
Divide-se em duas fases: preparo e execução. O preparo caracteriza-se pelo conjunto de atividades planejadas pelo Estado, desde a situação de normalidade, visando a facilitar a execução da desmobilização nacional.
A execução é o conjunto de atividades que, em face da iminência ou efetivação do término da situação ou do conflito que determinou a execução da mobilização nacional, é empreendido ou orientado pelo Estado, a fim de promover o retorno gradativo do país à situação de normalidade. A característica marcante da desmobilização é a sua gradatividade.

Blumenau entre as grandes do mercado logístico

Uma empresa blumenauense entrou na disputa por um espaço de destaque no concorrido mercado logístico brasileiro. Com uma estrutura matriz de 4.800 metros quadrados, localizada no bairro Itoupavazinha, a TNM Provedora Logística, dissidente de uma multinacional, iniciou suas atividades neste mês de janeiro. Hoje, possui mais de 35 diferentes pontos de distribuição.
Comandada por Ditmar Thomsen, que atua na área de transportes há 30 anos, a empresa é a única catarinense que atende todos os municípios das regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Nas semanas iniciais, um período considerado de baixa movimentação para o setor, a carteira de clientes cresce diariamente. Até agora, cerca de 100 indústrias embarcam, periodicamente, com a transportadora. Figuram nesta lista investidores do segmento calçadista, têxtil e farmacêutico.
Além de contribuir para o escoamento da produção catarinense, a TNM Provedora Logística gera diretamente mais de 60 empregos diretos em Blumenau. Com uma proposta ousada, a projeção da empresa é atingir R$ 2 milhões mensais de faturamento nos próximos dois anos. Outro meta é consolidar unidades de negócios em todo o estado.

Ministro inicia visitas para conhecer portos do Brasil

O ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, iniciou ontem, por Santos, um "tour" nacional para conhecer os portos brasileiros. Trinta dias depois de assumir a pasta, o ex-prefeito de Sobral (CE) decidiu ver de perto a situação portuária no país.
Depois de sobrevoar e navegar pelo canal do maior complexo portuário do país, o ministro anunciou a visita hoje e amanhã dos portos fluminenses do Rio de Janeiro, de Itaguai e Angra dos Reis.
Na semana que vem, o ministro deve ir para Vila do Conde, Santarém e Belém.
Integrante do grupo político dos irmãos Cid e Ciro Gomes, Cristino foi deputado e membro da comissão de Transportes da Câmara.
O engenheiro sucedeu o conterrâneo e economista Pedro Brito -autor de "Muito a Navegar", obra sobre os portos brasileiros. Cristino afirma que leu o livro.
Como o antecessor, Cristino disse não ser técnico em logística portuária, mas se disse "tranquilo" no cargo.
Sobre Santos disse que manterá investimentos para melhorar os acessos ao porto-hoje um crônico problema- e reafirmou intenção de elevar a profundidade do canal de navegação.
Segundo ele, o plano é aprofundá-lo a 17 metros na parte externa e 16 metros na interna. A dragagem feita neste momento vai rebaixar a calha para 15 metros.

SEM POLÊMICAS
O novo ministro evitou polêmicas como tema sobre a manutenção ou não da atual diretoria da Codesp -gestora do porto de Santos- ou as providências em relação a evidências de corrupção no porto de Paranaguá, identificadas pela Polícia Federal na Operação Dallas.
"O governo vai analisar tecnicamente e depois disso vamos discutir", respondeu sobre o destino do porto de Paranaguá. Ele afastou a hipótese se intervenção.

Fonte: Noticiário cotidiano - Portos e Logística

Será criado este mês comitê que vai regular devolução de lixo sólido reciclável

Cinco ministros iniciam este mês a elaboração das normas que vão regular o retorno aos fabricantes do material reciclável consumido no país. Os ministros da Agricultura; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Fazenda; da Saúde; e do Meio Ambiente vão integrar o Comitê Orientador para Implantação de Sistemas de Logística Reversa, um dos órgãos previstos no decreto que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Silvano Silvério da Costa, a criação do grupo deve ser formalizada no dia 17. A partir daí, o grupo vai trabalhar para garantir que todo resíduo sólido seja reutilizado, reciclado ou recolhido pela indústria responsável. A ideia do MMA é que sejam firmados acordos setoriais com cadeias produtivas de  vidros, latas, embalagens e óleo, entre outras. Fabricantes, distribuidores, comerciantes e consumidores vão compartilhar a responsabilidade pelos resíduos.

Caso os setores não cheguem a um acordo, o comitê irá editar normas sobre a logística reversa dos materiais. Essas normas serão válidas para todo país e terão como base a PNRS.

“O comitê se instala em fevereiro e, ao longo de 2011, tem uma série de atividades. Inclusive, a definição da estratégia da logística reversa e um cronograma para sua implantação”, complementou Costa.

O secretário, que participou de um debate sobre a PNRS promovido pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), afirmou hoje (1º) que alguns setores já demonstraram interesse em fechar um acordo para retorno de resíduos. Os fabricantes de embalagens de vidro, de bebidas e de óleos e lubrificantes são alguns deles.

Costa disse, entretanto, que o comitê deve priorizar a regulação da logística reversa dos resíduos mais prejudiciais ao ambiente. Por isso, lâmpadas, produtos eletrônicos e embalagens (devido ao grandes volume) devem ser os primeiros resíduos que terão regulamentados os procedimentos de retorno à indústria.

Além do comitê de logística reversa, Costa afirmou que também deve ser criado até o mês que vem o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos. O grupo será formado por representantes de dez ministérios e será responsável por acompanhar o cumprimento da PNRS.

A lei que instituiu a política de resíduos sólidos foi sancionada em agosto do ano passado e regulamentada em dezembro. Ela estabelece diretrizes e responsabilidades sobre descarte, reciclagem e reutilização do lixo. Um dos principais pontos da PNRS determina que todos os lixões do país sejam fechados até 2014. O lixo que não pode ser reciclado terá de ser enviado a aterros sanitários, onde serão estocados de forma adequada para evitar a contaminação do solo e da água. “É uma meta difícil, mas está na lei. Temos que cumprir”, afirmou Costa.

Logística: Ferramenta & Estratégia Competitiva

Quanto se gasta em logística no Brasil?


Nos dias atuais a logística é vista por muitos especialistas como uma ferramenta gerencial capaz de promover não só a diminuição dos custos operacionais, mas também como uma estratégia competitiva para o alcance de novos mercados e novos clientes.

Para iniciarmos esse artigo sobre como a Logística e a Estratégia influenciam, de forma competitiva, o mercado privado na era da globalização, vamos primeiramente oferecer alguns conceitos e teorias difundidas. Um conceito difundido pelos especialistas é que a logística deve ser considerada como o gerenciamento estratégico dos fluxos de materiais e das informações correlatas para levar, de forma eficiente e eficaz, os produtos de uma origem a um destino.

A logística empresarial como vemos hoje tem como "patrono" a logística militar, que precisa oferecer o suporte adequado para as tropas poderem operar com efetividade nos campos de batalha. Esse fator é tão preponderante nos casos de guerra que pouco tempo atrás vimos os EUA se consagrarem vencedores na Guerra do Golfo mostrando toda sua eficiência e eficácia no cumprimentodos conceitos da logística militar, não deixando faltar nada na hora necessária. Diante desse conceito, a logística empresarial será fundamental para enfrentar os competidores existentes no mercado e competir em igualdade com os melhores concorrentes.

A globalização, a mudança no comportamento dos consumidores, a redução do ciclo de vida dos produtos e o enfraquecimento das marcas exigem que as organizações adquiram e desenvolvam novas competências para conquistar e manter clientes. Ampliam-se as dimensões da competitividade, a qual deixa de ser regional para ser global. A concorrência passa a acontecer entre cadeias produtivas e não mais entre empresas isoladas. Nesse contexto, as vantagens e diferenciais competitivos são cada vez mais efêmeros. Rapidez e flexibilidade deixam de ser apenas um discurso e tornam-se obrigatórias.

A partir dos anos 90, a estabilização da economia, a crescente internacionalização dos mercados entre os blocos econômicos e a maior abrangência global dos negócios fez com que o antigo modelo de gestão empresarial, voltado para a produtividade, desse lugar para o um novo modelo,baseado em competitividade. A competitividade é tratada em vários livros e podemos destacar alguns pensadores sobre o tema:

"uma empresa é competitiva quando ela é capaz de oferecer produtos e serviços de qualidade maior,custos menores, e tornar os consumidores mais satisfeitos do que quando servidos por rivais" (Barbosa,1999)

"habilidade da organização em fabricar produtos melhores do que seus concorrentes, de acordo com oslimites impostos por sua capacitação tecnológica, gerencial, financeira e comercial". (Machado da Silva e Fonseca, 1999)

Ainda no contexto de globalização, logística empresarial e competitividade não podemos deixar de falar da estratégia que o gestor atual deverá ter para maximizar todo esse conhecimento e ferramentas. Portanto, é importante apresentar algumas teorias sobre a estratégia competitiva e sua importância para o novo modelo de gestão competitiva.

"A estratégia, é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidos por uma empresa ouunidade de negócios para ampliar ou manter, de modo sustentável, suas vantagens competitivas frenteaos concorrentes". (Alves Filho, 99)

"Sem competidores não haveria necessidade de estratégia, pois o único propósito do planejamentoestratégico é tornar a empresa apta a ganhar, tão eficientemente quanto possível, uma vantagemsustentável sobre seus concorrentes". (Ohmae, 1983)"

A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças quedeterminam a competição industrial." (Porter, 1985)

"É através da estratégia que a empresa irá se posicionar na tomada de decisões, quanto à corporaçãoe a competitividade, ou seja, como fará o direcionamento da organização, a fim de agir diante dasameaças da concorrência". (Mintzberg, 2000)

As perguntas que muitos se fazem são: Como a logística mostra-se uma escolha efetiva e oportunafrente às novas exigências de mercado? Como a logística pode ser vista como estratégia?

Algumas dasrespostas podemos encontrar ao analisar os seguintes aspectos:

a evolução de seu conceito: ao incorporar e utilizar preceitos de marketing, qualidade, finanças eplanejamento, a logística tornou-se uma disciplina multifuncional e, assim, aumentou suacontribuição para a eficiência e a eficácia da gestão. Ainda mais, é capaz de manter a atenção àsnecessidades internas da empresa e, ao mesmo tempo, voltar os seus olhos aos desejos dosclientes;

o aumento de seu escopo: com o tempo, a logística passou a se preocupar com um número cadavez maior de atividades e deixou de ser vista como operacional para tornar-se estratégica. Assim,deve ser considerada em decisões importantes e receber a atenção dos mais altos escalões daempresa;

 a ampliação de sua abrangência: inicialmente tratada de forma funcional, passou a integrar asdiversas funções internas da empresa e, hoje, funciona como elo entre clientes e fornecedores;

enfoque sistêmico e orientação para processos: permitem uma visão global da empresa e dacadeia produtiva como um todo. Desse modo, de forma integradora, propicia que todos osinteresses e pontos relevantes sejam analisados na tomada de decisão;

 preocupação com a gestão de fluxos. O primeiro fluxo é o dos materiais, o qual se inicia nofornecedor e termina na entrega ao consumidor final. O segundo é o das informações, o qual temum sentido inverso ao do anterior. Então, pela sincronização e racionalização destes fluxos, procura-se, simultaneamente, a redução de estoques, que são consumidores de recursos, e o aumento dadisponibilidade dos produtos. Essa sinergia favorece, também, o fluxo financeiro da empresa.

As organizações precisam descobrir quais são as componentes de valor que os seus clientes apreciam e procurar a realização de ações que se traduzam na agregação de valores perante os seusclientes. Com isso, será possível conhecer onde estão os problemas dos sistemas logísticos e elaborarum conjunto de indicadores de desempenho logístico que servirão para a realização de benchmarking entre os setores e entre as próprias empresas. A solução das dificuldades da logística contribuirá para acriação de uma maior competitividade da economia brasileira.

A partir dos conceitos expostos e do contexto mundial, podemos concluir com convicção que a Logística apresenta-se hoje como uma formidável ferramenta para a criação de vantagens competitivas nas organizações. Os ambientes globalizados precisam de trocas eficientes e eficazes de produtos e mercadorias, que circulem por canais internacionais e regionais bem afinados.

Não é por acaso que nos Estados Unidos, os custos em logística atingem a cifra de mais de 1 trilhão de dólares, o que significa cerca de 10% do enorme PIB daquele país.