terça-feira, 19 de julho de 2011

Com novo porto, Xangai é cidade com maior movimentação de carga do mundo

O gigante Yangshan deverá estar totalmente concluído em 2020, quando terá capacidade anual para 15 milhões de contêineres

Planos. Governo quer transformar Xangai em centro de navegação internacional

A China jamais se tornaria o maior exportador do mundo sem os seus portos e nenhum deles retrata tão bem a rapidez da transformação da infraestrutura do país como porto de Yangshan, que ajudou Xangai a ultrapassar Cingapura e se transformar na cidade com maior movimentação de carga do mundo em 2010.

Inaugurado em dezembro de 2005, Yangshan foi construído em inacreditáveis dois anos e meio, incluindo a ponte de 32,5 km de extensão e 31,5 metros de largura que liga o porto ao continente - a Rio-Niterói tem 13,29 km e demorou cinco anos para ser concluída, no período áureo das megaobras brasileiras.

Chamada de Donghai, a ponte é a segunda mais longa do mundo sobre o mar, perdendo apenas para outra construção vizinha, sobre a baía de Hangzhou - com 35,67 km, ela liga o próspero Delta do Rio Yangtzé ao porto de Ningbo, quarto maior da China.

Com investimento total estimado em US$ 14 bilhões, Yangshan foi planejado em distintas fases e estará totalmente concluído em 2020, quando deverá ter capacidade anual para 15 milhões de contêineres.

Em cada um dos últimos cinco anos, o movimento no porto teve aumento médio de 32,5% e alcançou o total de 10 milhões de contêineres em 2010, o equivalente a um terço da carga total de Xangai, que possui outros dois portos.

O planejamento de longo prazo, típico das autoridades chinesas, já prevê a expansão de Yangshan para uma ilha vizinha depois de 2020, caso fique claro que sua capacidade futura não será suficiente para atender a demanda.

Nas últimas duas décadas, a China passou por uma revolução em sua infraestrutura, com pesados investimentos na área de transporte, que permitiram a emergência do país como a nova "fábrica do mundo".

Segundo estatísticas da empresa Containerisation International, em 1989 não havia nenhum representante chinês entre os 20 maiores portos de contêineres do mundo. O topo da lista era ocupado por Hong Kong, a antiga colônia britânica que na época ainda não havia retornado ao domínio de Pequim.

Duas décadas mais tarde, a China tinha 7 portos entre os 20 maiores do mundo, 6 dos quais estavam na lista dos 10 com maior movimento - isso sem incluir a ilha de Hong Kong, que retornou à China em 1997, mas é administrada de maneira independente.

Em 1989, a soma das exportações e importações da China representava 1,8% do volume mundial de comércio e a capacidade de seus portos estava próxima de 480 milhões de toneladas ao ano. A participação chinesa nas exportações e importações globais saltou para 9,7% no ano passado, quando o movimento de seus portos havia se multiplicado por dez.

Maior e mais rica cidade da China, Xangai é a principal vitrine da prosperidade econômica alcançada desde o início do processo de reforma e abertura, em 1978. O objetivo do governo é transformá-la em um centro de navegação internacional e a construção de Yangshan é fundamental nesse processo.

O novo porto inaugurado em 2005 contornou o problema da falta de profundidade que ameaça a expansão do movimento de carga de Xangai, já que os terminais existentes até então não tinham capacidade para receber navios de grande calado.

A solução foi construir o novo porto em uma ilha localizada a pouco mais de 30 km da costa, ao sul de Xangai. Os novos ancoradouros têm profundidade de até 15 metros, quase o dobro dos existentes anteriormente, e podem receber a nova geração de navios de transporte de contêineres.

Expansão do aeroporto de Altamira

As operações logísticas de Belo Monte envolverão a ampliação do aeroporto de Altamira. O consórcio Norte Energia está em contato com a Infraero, que deverá colocar uma licitação no mercado ainda este mês para contratar as obras de ampliação do aeroporto. Preparado para receber apenas aviões de pequeno porte, como turboélices, o aeroporto terá sua pista aumentada para receber aviões do porte de boeings. A mudança será necessária para atender, principalmente, o fluxo constante de pessoas que transitarão pelo aeroporto nos fins de semana, já a partir do ano que vem.

No terceiro ano da obra, quando Belo Monte tiver 22 mil funcionários em operação, o consórcio Norte Energia prevê que, semanalmente, serão necessários até oito aviões de grande porte pousando em Altamira. Apesar do esforço do consórcio para contratar o maior número possível de pessoas da região, a Norte Energia calcula que cerca de 1,8 mil pessoas, em média, transitarão pelo aeroporto por fim de semana, entre idas e vindas.

"Hoje a capacidade que existe não atende. Numa sexta feira o aeroporto transporta pouco mais de 300 passageiros, mas vamos precisar de mais de 500 passagens só nesse dia", diz Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio Norte Energia.

O consórcio já está negociando com companhias aéreas a criação de uma rota regular de voos de grande porte até Altamira. Entre as empresas que já foram consultadas estão TAM e Gol. "Não vamos comprar avião e fazer linha aérea. Teremos um fluxo regular de pessoas na cidade. É natural que as companhias aéreas se interessem em operar o trecho", comenta Rufato.

O transporte aéreo é uma dos benefícios mais recentes - e caros - que os trabalhadores de obras isoladas conquistaram. Em Belo Monte, haverá funcionários que viajarão a cada 45 dias. Outros viajarão a cada seis meses. Há um período de viagem para cada tipo de ocupação.

A dificuldade de acesso à região chega a dificultar, inclusive, a própria reforma do aeroporto de Altamira. Segundo Rufato, recentemente a Infraero chegou a colocar um edital no mercado para contratar uma empreiteira, mas a licitação não atraiu ninguém. A dificuldade de abastecimento de brita na região e o custo de mobilização de trabalhadores minaram o interesse das construtoras na obra. Rufato diz ter conversado com empreiteiras para estimular a entrada das empresas na nova licitação. (AB)

Logística de guerra para montar Belo Monte no Pará


Bastaria camuflar máquinas e homens para que os primeiros movimentos que começam a se espalhar no entorno de Altamira (Pará) se confundissem com uma complexa operação do Exército. Não é nada disso. Mas o engenheiro Luiz Fernando Rufato prefere lançar mão de expedientes militares para definir o clima que passou a tomar conta das margens do rio Xingu. "Começamos uma campanha de guerra. Estamos longe de tudo e temos prazo para garantir o trânsito livre na região. Nosso desafio se chama logística, e nós começamos a enfrentá-lo", diz.

Rufato é diretor de construção do consórcio Norte Energia, grupo de empresas responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte. Há dez dias, as primeiras máquinas que abrirão caminho até os pontos onde serão instalados os canteiros de obra desembarcaram no município de Vitória do Xingu. São as primeiras ações práticas depois que o Ibama liberou a licença de instalação da obra e virou a página de 35 anos de alterações de projeto, protestos e críticas sem fim.

Os primeiros funcionários já estão em treinamento, aprendendo em videogames como operar caminhões, retroescavadeiras. Hoje são algumas centenas de homens trabalhando em um pequeno centro de treinamento, em Altamira. Em três anos, haverá 22 mil pessoas distribuídas em três canteiros de obra, no meio da mata da Volta Grande do Xingu, a cerca de 80 quilômetros dali.

Os canteiros pioneiros, montados com tendas e ar condicionado, começaram a ser erguidos no meio da mata. Funcionários passarão seis meses nessas bases provisórias, para construir os três canteiros definitivos e quatro refeitórios que, juntos, terão capacidade de produzir 70 mil refeições por dia.

A complexidade logística de Belo Monte, empreendimento orçado em R$ 26 bilhões, vai exigir todo o tipo de obra viária para que, durante seus nove anos de construção, o empreendimento transcorra como planejado. Para tanto, o aeroporto de Altamira terá de ser ampliado e a rodovia Transamazônica, finalmente pavimentada. Outros 400 quilômetros de estrada serão abertos. No rio Xingu, o consórcio vai construir um novo porto, para apoiar a chegada de máquinas pesadas, parte delas vindas de outros países.

Para reduzir dificuldades, o consórcio construtor tem priorizado a contratação de quem vive na região. Mais de 13 mil pessoas se cadastraram para trabalhar na obra. Dessas, só 287 não são da região. "O ideal seria contratar as 22 mil pessoas nos municípios próximos da obra, mas não será possível. Por isso, vamos treinar e contratar todos que conseguirmos", diz Rufato.

Na cabeça dos gestores de Belo Monte está a preocupação de evitar os problemas que macularam as obras das usinas do Madeira, em Rondônia, além de dar uma resposta positiva à enxurrada de críticas que prevê o caos social, com a chegada de milhares de pessoas a uma região que é carente de todo o tipo de serviço básico. Nos canteiros, estão previstos quartos com camas individuais, e não beliche. Os locais terão casa lotérica, caixa bancário, templo religioso, centros de lazer, lan house e lanchonete vendendo de tudo, inclusive, cerveja. "E com álcool", completa Rufato. "Se você não consegue controlar algo, não adianta proibir. Mas quem quiser, vai ter de pagar um preço alto." 

Belo Monte traz 'pesadelo' logístico para empresas

Uma das maiores obras de engenharia em curso no mundo, a usina hidrelétrica de Belo Monte terá de ser construída no meio da selva a partir do nada e criar até mesmo a infraestrutura que torne possível sua existência - um pesadelo logístico de R$ 26 bilhões.

Peças de até 300 toneladas terão de vir pelo rio Xingu para um porto ainda inexistente. O atual vive do tráfego de pequenas embarcações para transporte de passageiros e serve para pouca coisa. Um ambiente de trabalho para 22 mil pessoas vai requerer um aeroporto de porte compatível e o de Altamira, feito apenas para aviões pequenos, dará lugar a outro em que pousem Boeings. Não é uma tarefa fácil. A Infraero chegou a lançar o edital para a reforma, mas com a dificuldade de abastecimento e de acesso à região, nenhuma empreiteira se candidatou.

A péssima Transamazônica, a BR-320, que se torna ainda pior no Pará, onde será erguida a hidrelétrica, precisará de 700 km asfaltados para a construção da usina. Para movimentação de obras, homens e material, mais 400 km de estradas terão de ser abertas.

Se esses desafios fossem pouco, a natureza coloca vários outros, alguns intransponíveis. Nos próximos meses começam a desembarcar unidades da série de 700 máquinas para as obras - de caminhões a retroescavadeiras, um total de R$ 4,5 bilhões em equipamentos - que virão principalmente pelo rio Xingu. A oscilação de vazão entre períodos de cheia e de baixa do rio é grande e muda o calendário dos trabalhos. "Quando se fala de janela hidrológica, não é brincadeira. Nessa região você trabalha seis, sete meses por ano. O resto do tempo é procurar um jeito de trabalhar", diz Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio Norte Energia, responsável pelas obras.

Canteiros pioneiros, com tendas e ar-condicionado, começaram a ser erguidos no meio da mata. Funcionários passarão seis meses nessas bases provisórias, para construir os três canteiros definitivos e quatro refeitórios que, juntos, produzirão até 70 mil refeições por dia. Neles, haverá quartos com camas individuais, casa lotérica, caixa bancário, templo religioso, centros de lazer, lan house e lanchonete para vender, inclusive, cerveja. Para reduzir a chance de conflitos, como os que ocorreram nas obras do rio Madeira, a contratação da mão de obra local terá prioridade. Treze mil trabalhadores já se inscreveram, e só 287 são forasteiros.

Crises políticas são inimigas imprevisíveis de Belo Monte. A suspensão temporária das licitações feitas pelo Dnit, do Ministério dos Transportes, poderá afetar a pavimentação da Transamazônica.

Logística: Força e Personalidade

A carreira em logística desponta como uma das mais promissoras do mercado.

Cresce especialmente nos segmentos econômicos que atendem diretamente o consumidor. A evolução se justifica: é a logística que concretiza a filosofia do marketing de colocar os produtos desejados pelo mercado no local certo, na hora certa, na quantidade certa e a preços competitivos. E mais: hoje, integração tornou-se palavra de ordem. Por isso, o prestígio da logística - cuja missão é justamente integrar a cadeia de abastecimento e aumentar a eficiência de todos os processos - só tende a crescer.
 
Para o consultor José Geraldo Vantine, considerado um dos maiores nomes do setor no Brasil, a logística é a área das ciências exatas que vai oferecer as melhores oportunidades de trabalho durante os próximos cinco anos. A previsão do consultor é feita com base em seus 30 anos de carreira na área.
 
Vantine informa que, ao longo dessas três décadas de trabalho em logística, testemunhou muitas transformações no setor. "A logística coloca o profissional diante de constantes desafios", diz. "É uma área apaixonante". Formado em engenharia industrial, o consultor ingressou na logística no departamento de suprimentos da General Motors, em 1972, quando o setor era bem menos atrativo que hoje.
 
As atividades logísticas englobam as principais áreas da empresa, como serviço ao consumidor, transportes, compras, planejamento estratégico, administração e manipulação de materiais, controle de custos, inventários. As oportunidades de trabalho estão em praticamente todos os setores da economia. Afinal, sempre que houver uma operação de compra e venda (de produto ou serviço) a logística estará presente. Vantine acredita que o setor deverá expandir-se principalmente no varejo (especialmente de bens de consumo duráveis) e em serviços (bancos, hospitais, call centers, assistência técnica, consultorias, organizações educacionais).
 
Embora seja uma área superpromissora, a logística exige múltiplas habilidades e competências, além de disposição para ser um eterno aprendiz. "O profissional de logística é um grande vendedor de soluções", afirma Vantine, ressaltando que isso exige que o profissional seja flexível e mantenha-se muito bem informado. Só assim ele poderá visualizar tendências, oportunidades e ameaças e oferecer as melhores soluções para que a empresa supere os desafios do mercado.
 
Carreiras
 
Segundo Geraldo Vantine, existem dois canais para o profissional iniciar carreira em logística. Ele pode escolher uma atividade operacional ou uma de planejamento. No primeiro caso, o primeiro passo é supervisionar alguma atividade. Ele pode começar como supervisor de logística - nas empresas de pequeno porte - ou como supervisor de transporte ou de armazenagem - nas companhias de grande porte. Dependendo de sua evolução e de seu desempenho nesse nível inicial, poderá evoluir para gerente de distribuição - gerenciar armazenagem e transportes - e depois se tornar um diretor de logística. Caso o profissional opte por uma área de planejamento, pode começar como consultor. Em cinco anos, poderá tornar-se um associado e, em 10 anos, um sócio.
 
As denominações dos cargos logísticos mudam conforme a organização, mas geralmente nas grandes empresas o departamento já conta com um diretor, que define toda a política e os projetos da área; um gerente para cada setor específico - transporte/tráfego, armazenamento, suprimentos; os coordenadores/supervisores ou analistas para cada área citada acima e a equipe operacional - motoristas e ajudantes em geral. Os especialistas na área recomendam que a empresa tenha pelo menos o nível de gerência.
 
Os especialistas defendem que o departamento de logística tenha autonomia para atuar lado a lado com as demais diretorias da empresa. Eles acreditam que só assim o gestor de logística poderá cumprir seu papel. Isso porque esse profissional deve ter liberdade para tomar decisões rápidas e precisa circular com facilidade em todas as áreas da companhia.
 
Quem ainda não iniciou a faculdade e deseja trabalhar na área pode estudar engenharia industrial ou de produção, administração ou marketing (pela ordem), desde que, depois, faça cursos de especialização em outras áreas ligadas à logística. E os consultores garantem que quem investir na especialização terá retorno garantido, pois existe uma forte demanda por bons profissionais nessa área. Hoje o salário de um diretor de logística varia entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. Já o salário do gerente oscila entre R$ 6 mil e R$ 8 mil.
 
Habilidades e competências
É consenso entre os consultores que o gestor de logística deve ter o seguinte perfil:
 
Raciocínio lógico - Familiaridade com números, planilhas, pesquisas, estatísticas para realizar estudos, organizar dados, medir desempenho, fazer demonstrações de resultados.
 
Relacionamento - Habilidade nas relações interpessoais para circular com facilidade nas principais áreas da empresa em que trabalha e entre os parceiros do negócio.
 
Visão estratégica - Saber como utilizar os recursos disponíveis para atingir os objetivos e metas definidos. Conhecer os pontos fortes e fracos dos concorrentes e manter os olhos sempre abertos para acompanhar a evolução do mercado.
 
Visão global - Enxergar o todo e ao mesmo tempo as partes do negócio. Compreender que uma falha em uma das partes - uma mercadoria embalada inadequadamente, por exemplo - pode comprometer o todo.
 
Conhecimentos de inglês - É indispensável, porque a maioria dos termos logísticos manteve-se nessa língua. Além disso, o profissional de logística precisa ler muitos textos em inglês para se manter atualizado.

Cultura organizacional - Compreender a cultural organizacional e tornar-se um agente de mudança, ou seja, promover a mudança de paradigmas, combater maus hábitos, antigos mitos e vícios enraizados na empresa. 

FONTE: Revista Vencer

O salário é alto e exigências também

Por Camila Micheletti
 
Se você ficou animado com as oportunidades de carreira e salários acima da média, saiba que o profissional de logística precisa ter conhecimentos específicos e atualizados para especializar-se neste mercado.
 
O perfil esperado é de um profissional com curso superior em Ciências Exatas -Estatística, Economia ou Engenharia-; que tenha conhecimentos de técnicas de planejamento e otimização; conheça o básico de Logística e as ferramentas matemáticas utilizadas e ainda um profundo conhecimento em Tecnologia da Informação. "Sem TI, hoje, o profissional de logística não faz absolutamente nada", afirma Arnaldo Vallim Filho, professor de Pós-Graduação em Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutor em Logística pela USP.
 
"É importante ainda ser fluente em inglês, português e espanhol e ter habilidade para trabalhar com pessoas; ter uma visão genérica sobre custos e vendas e muita criatividade", completa Alexandre Rocha, da ASLOG. Mas por que criatividade? - você pode se perguntar. Ele diz que é necessário ser muito criativo porque logística, como as outras áreas, não possui uma receita de bolo, há muitos pontos que interferem uma operação logística, que diferem de setor para setor.
 
Além disso, o stress e a pressão por resultados nesta área é muito grande e as coisas acontecem muito rapidamente. Você vai precisar administrar esse stress e saber separar a vida profissional da pessoal. "Trabalho em média 14 horas por dia, mas gosto de preservar os finais de semana. Só abro exceção em ocasiões muito especiais, quando não dá para esperar pela segunda-feira", conta Felício Fajolli, da DHL.
 
Mas, infelizmente, esse profissional completo ainda é minoria nas organizações. Como o investimento na área é muito recente - a logística tem 10 anos de vida no Brasil apenas - não houve tempo hábil para formar os especialistas e tampouco havia cursos específicos na área. "A grande maioria dos profissionais não teve tempo de buscar uma especialização. Tem muita gente sem formação adequada, e a demanda por profissionais que tenham esse perfil é muito grande", avisa Vallim.
 
Os entraves para o crescimento
 
Mas, se há investimentos, empresas de ponta e demanda para novos profissionais, o que falta para a logística crescer ainda mais no Brasil?
 
De acordo com os especialistas ouvidos pelo Empregos.com.br, o Governo precisa investir em formas alternativas de transporte, como a reestruturação da malha ferroviária. Também é fundamental a modernização dos portos e a liberação de verbas para as estradas - seja a construção de novas vias ou a recuperação das antigas e deficientes rodovias.

O professor do Mackenzie alerta: "Os investimentos em logística estão chegando no limite. Temos um impasse: cresce a produção, mas não tem como estocar os produtos. Outro problema é a condição lamentável das estradas e da frota de caminhões, cuja idade média é de 18 anos".

FONTE: Carreiras

Qualidade profissional

A economia está mais pujante e, por isso, o mercado ficou mais exigente. Atender as expectativas dos empregadores hoje requer qualidade, esforço e dedicação. Ou seja: ter uma boa formação, inclusive continuada; estar disposto a correr atrás dos seus objetivos e comprometer-se a buscar os melhores resultados para a empresa.

"As exigências sempre vão ser muitas e vão aumentar. É um esforço constante, mas que tende a ser recompensado no final", afirma Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional.
 
O executivo lembra também que a melhor hora de buscar um novo emprego é quando se está trabalhando e que o mercado de trabalho está repleto de oportunidades.
 
Abrileri indica as principais qualidades que o profissional precisa ter para conquistar espaços e se garantir no mercado. Confira abaixo.

1 - Capacitação técnica específica

Esta continua sendo a principal e fundamental exigência. Se você não estiver apto a exercer bem a função que pleiteia, dificilmente conseguirá conquistar a vaga. Uma boa formação, cursos adicionais, experiência na função são importantes na hora de competir por uma vaga de trabalho.

2 - Visão global

Além de ser bom no que faz, é importante que você compreenda quais os impactos de sua parte sobre o todo. Ter uma visão global ajuda na comunicação em geral, tanto com pares como superiores ou subordinados.

3 - Estar bem informado

Vivemos hoje na sociedade da informação. Quem é munido de conteúdo sempre sai na frente. Nada melhor do que conversar com alguém que sabe o que está acontecendo sobre a função que exerce. Você deve ser o ponto de referência na empresa quando o assunto estiver relacionado à sua área. Agora, se puder também se informar sobre atualidades, economia, lazer, artes, esportes, internet, negócios, entre outros assuntos, melhor ainda. Você se torna alguém bem mais aberto e com muito mais possibilidade de interagir com outros da companhia. Mas não se esqueça: o principal conhecimento que você deve ter é relacionado à sua área de atuação.

4 - Facilidade com tecnologia

O computador e a internet são hoje ferramentas fundamentais de trabalho e comunicação. Quem interage bem com estas tecnologias e tem familiaridade com elas tem uma grande vantagem competitiva.

5 - Internet e redes sociais

Quem navega bem na internet e utiliza as redes sociais de maneira correta sabe como tudo isso pode ajudar para se informar, encontrar respostas e resolver problemas, e da mesma forma ganha pontos frente aos demais concorrentes.

6 - Idiomas (inclusive um bom português)

Num mundo cada vez mais globalizado, ter conhecimento de outro idioma é muito importante, principalmente o inglês. O Brasil ainda é um país que carece de pessoas que tenham domínio sobre outras línguas. Quem tem conhecimento em inglês e espanhol tem ainda mais vantagens. Mas lembre-se: saber bem o nosso português, por mais óbvio que seja, faz muita diferença.

7 - Educação continuada

Workshops, cursos de curta duração, palestras e pós-graduação, entre outros, sempre será algo valorizado pelas companhias. Mas não aja de modo a apenas colecionar diplomas. Conhecimento é muito valioso, portanto empenhe-se e realmente aproveite as oportunidades para aprender e crescer como pessoa e profissionalmente.

8 - Trabalho voluntário

Ter no currículo experiências como voluntário mostra que você é um profissional preocupado com valores importantes. Ações como essa não são apenas bem vistas no âmbito profissional, mas amadurecem o ser humano.

9 - Elegância e cordialidade

Essas qualidades podem ser mostradas em diversos aspectos – na maneira de se vestir, em como falar, nas atitudes. Ser elegante e cordial sempre atrai. Tais características ajudam a conquistar e demonstram maturidade e simpatia. Todos querem estar ao lado de pessoas agradáveis.

10 - Bons valores

Caráter e valores têm sido mais valorizados pelos recrutadores. Às vezes são naturais e nascem com a pessoa, são do interior dela, outras vezes são aprendidos em casa, mas também podem ser cultivados através da percepção e da valorização correta destas qualidades. Qualquer que tenha sido a forma de absorvê-los, o importante é ter bons valores. Com eles você se torna não apenas um bom profissional, mas um ser humano exemplar e de bem com a vida.
 

Logística cresce e gera demanda por novos profissionais

Por Camila Micheletti

Felício Fajolli é diretor de logística expressa para a América do Sul da DHL, líder na indústria internacional de serviços expressos e logística. Tem 54 anos e há pelo menos 30 atua na área. Já passou por indústrias do porte da Johnson & Johnson e Kimberly & Clark. Está na DHL há três anos, onde seu primeiro desafio foi aprender a trabalhar do outro lado do balcão: o de uma empresa prestadora de serviços, e não o da indústria.
 
Suas principais atribuições são fazer a empresa atender toda a América do Sul. Também administra a cadeia de suprimentos para clientes high-tech e desenha as soluções logísticas que atendam as necessidades desses clientes. Felício é um exemplo de profissional muito bem-sucedido em um setor que vem crescendo rapidamente no Brasil.
 
"Estima-se hoje que mais de 10 mil empresas atuem diretamente no segmento", afirma Alexandre Rocha, engenheiro especialista em logística pela PUC/PR e vice-presidente da Associação Brasileira de Logística do Paraná (ASLOG/PR).
 
A verdade é que as empresas nunca estiveram tão atentas aos especialistas em logística, o que tem valorizado e levado às alturas os salários nesse segmento. Os salários começam em torno de R$ 1 mil para trainees e podem chegar a R$ 3 mil para os analistas. No nível gerencial, a média salarial gira em torno de R$ 8 mil ou mais, dependendo da empresa e da experiência do profissional. Diretores podem chegar a ganhar mais de R$ 20 mil, de acordo com especialistas.
 
Tudo isso porque a prática tem mostrado que quanto mais se investe em logística, menos se perde em termos de lucro e rendimentos. Estudos mostram que de 10 a 15% do preço final de um produto é destinado à logística. Por isso, o grande desafio do setor é colocar o produto no lugar e no tempo certos, nas condições desejadas pelo consumidor.
 
De acordo com Alexandre Rocha, este crescimento não é uma moda que vai embora em alguns anos, o investimento em logística é urgente e necessário porque os empresários ainda perdem muito com a falta de estruturação e normatização dos processos. "A logística é o segundo maior custo nas empresas: só perde para o produto. Já é hora desse ranking começar a mudar", alerta.

O executivo da DHL completa dizendo que a logística foi identificada como ponto de vantagem competitiva nas empresas, dentro do supply chain e da cadeia de suprimentos das companhias. "Qualquer empresa pode produzir um produto - um xampu, por exemplo, se esse for o seu expertise. O fator de sucesso é a logística permitir que ele esteja sempre no ponto de venda".

FONTE: Carreiras

Profissão: Logística

Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

O termo Logística já era usado na antiga Grécia, Roma e Império Bizantino,pelos militares.Os militares responsáveis pelo planejamento e execução de projetos, armazenamentos, transporte, distribuição, de veículos e armamentos recebiam o título de "Logistikas". Não era muito diferente, portanto, das atribuições de hoje nas empresas.
 
De acordo com o professor Paulo Fernando Fleury, da UFRJ, nos anos 60 já se falava em logística na Europa e nos Estados Unidos. O conceito foi introduzido no Brasil na década de 70, mas começou a ganhar força após a abertura econômica - que possibilitou a entrada no País, dos competidores externos - e mais tarde, com a estabilidade da moeda.
 
Hoje, a logística é empregada como o processo de planejamento, operação e controle de fluxo de informações e produtos/serviços, da fonte até o consumidor final, tendo sempre em vista a satisfação do cliente. Essa definição, de acordo com Vantine, é utilizada desde 1985.

Carreira


A carreira em logística, desponta como uma das mais promissoras do mundo, especialmente nos segmentos econômicos que atendem diretamente ao consumidor.
 
O setor, antes considerado área de apoio,tornou-se essencial para o sucesso do negócio. É a logística que concretiza a filosofia do marketing de colocar os produtos desejados pelo mercado, no local certo, na hora certa, na quantidade certa e a preços competitivos.
 
A importância que a logística vem ganhando no mercado pode ser verifica pelo crescente número de cursos de especialização na área. As principais instituições de ensino do País - incluindo USP, FGV, UFRJ, UFRS, UFSC, PUC, Fundação Dom Cabral - já oferecem cursos de especialização em logística.
 
De acordo com o consultor José Geraldo Vantine, a logística é a área das ciencias exatas que vai oferecer as melhores oportunidades durante os próximos 5 anos. 
 
Vantine fundou sua própria consultoria e após 30 anos no ramo da logística, prepara-se para lançar o livro "Os caminhos da Logística". Diz ele:"Sempre que houver uma operação de compra e venda (de produto ou serviço), a logística estará presente". Vancine acredita que o setor deverá expandir-se principalmente no varejo (especialmente de bens de consumo duráveis) e em serviços (bancos, hospitais, call centers, assistência técnica, consultorias, organizações educacionais).
 
Para Vantine, o bom profissional de logística precisa conhecer quatro áreas: Engenharia Industrial ou de Produção, Administração de Empresas, Economia e Administração de Marketing, mas poucos são os profissionais que dominam todas essas áreas. Muitos profissionais conheceram a logística na prática e agora procuram um curso de especialização para conhecer a teoria.
 
Esse é o caso do gerente de logística da Sky, Maurício Romeiro Martins, que disse ter entrado na área por acaso, sem saber o que iria encontrar pela frente. Formado em Administração de Empresas, com pós-graduação em Marketing, pouco conhecia de logística, ao entrar para a Sky. Buscou informações sobre o setor e foi aprendendo aos poucos, com a vivência. Martins destaca que o profissional deve também ficar atento para observar e interpretar o comportamento do mercado como um todo.

Para iniciar carreira em logística


Segundo Geraldo Vantine. existem dois canais para o profissional iniciar a carreira:
 
- Atividade operacional: Nessa atividade, o primeiro passo é supervisionar alguma atividade - supervisor de logística nas empresas de pequeno porte - ou supervisor de transporte
ou armazenagem, nas empresas de grande porte. Dependendo de sua evolução e de seu desempenho nesse nível inicial, poderá evoluir para gerente de distribuição - gerenciar armazenagem e transportes - e depois se tornar um diretor de logística.
 
- Área de planejamento: Caso o profissional opte pode começar como consultor. Em cinco anos, poderá tornar-se um associado e, em 10 anos, um sócio.
 
Nas grandes empresas, os departamentos já contam com cargos logísticos de:
- um diretor, que define toda a política da área;
- um gerente para cada setor específico - transporte/tráfego, armazenamento, suprimento;
- os coordenadores/supervisores ou analistas para cada área citada acima;
- finalmente, a equipe operacional - motorista e ajudante em geral.
 
Como já dissemos, quem ainda não iniciou a faculdade e deseja trabalhar na área. Pode estudar Engenharia Industrial ou de Produção, Administração ou Marketing (nessa ordem), desde que depois faça cursos de especialização em outras áreas ligadas à logística.
 
Os consultores garantem que quem investir na especialização terá retorno garantido, pois existe uma forte demanda por bons profissionais nessa área. Hoje, o salário de um diretor de logística varia entre R$10 mil e R$15 mil. Já o salário do gerente oscila entre R$6 mil e R$8 mil.

FONTE: Revista Vencer

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Antonio Anastasia e MMX anunciam investimento de R$ 4 bilhões em Minas Gerais

O governador Antonio Anastasia e o presidente do grupo EBX, Eike Batista, assinaram, nesta terça-feira (12), no Palácio da Liberdade, protocolo de intenções para investimento de R$ 4 bilhões pela MMX Mineração e Metálicos no Complexo de Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero (próximo a Brumadinho). Durante as obras, serão gerados 5,5 mil empregos diretos e 13,7 mil indiretos. Após a conclusão das obras serão criados 600 empregos diretos.

O Governo de Minas assinou protocolos com o setor de mineração, nos últimos 15 dias, que somam mais de R$ 7 bilhões em investimentos no Estado. Na semana passada, o governador Antonio Anastasia assinou com a BHP Biliton, maior mineradora do mundo, protocolo de intenções que prevê investimentos de R$ 3,7 bilhões nos municípios de Ouro Preto e Itabirito, com a geração de 1,1 mil empregos diretos e outros 1,1 mil empregos indiretos.

Momento positivo

Para o governador Antonio Anastasia, o Estado vive momento muito positivo no setor mineral e deve aproveitar a oportunidade para gerar empregos e oportunidades aos mineiros, sem perder de vista o respeito ao meio ambiente e o desafio de agregar mais valor aos produtos minerais.

“Nós temos que aproveitar essa onda positiva, porque esses investimentos representam empregos de qualidade em Minas Gerais, representam investimentos que vão gerar também infraestrutura e vão se desdobrar na logística. E a logística representa, também, o apoio não só na mineração, mas para outras atividades econômicas, não só portuária como também ferroviária. Sem, claro, perder de vista o processo permanente de agregação de valor aos nossos produtos. Minas já se orgulha de ter toda a cadeia produtiva, da produção do minério até a produção de automóveis. E vamos continuar trazendo empresas que têm esse perfil econômico”, disse o governador Antonio Anastasia.

Mineração sustentável

Durante a solenidade, Antonio Anastasia destacou ainda o papel das grandes mineradoras com a sustentabilidade da atividade mineral.

“A mineração séria é feita de modo sustentável, com requisitos, com determinações legais. Tanto a MMX, como grandes outras, são empresas internacionais, de grande respeitabilidade, que naturalmente estão tomando todas as cautelas e obedecendo a legislação na sua inteireza, para que não haja nenhum prejuízo ambiental. No mundo inteiro existe mineração, não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, Austrália, África, no Canadá, e em todos esses países a mineração se dá como aqui, agora. Ou seja, em caráter de sustentabilidade. E esse é um patrimônio importante que temos de preservar, mantendo o equilíbrio entre a situação econômica e ao mesmo tempo a preservação do meio ambiente”, afirmou o governador de Minas.

Expansão da MMX

A expansão do Complexo de Serra Azul permitirá à MMX o aumento da capacidade de produção de minério de ferro dos atuais 8,7 milhões de toneladas por ano para 24 milhões de toneladas por ano. Os investimentos também incluem a implantação de uma correia transportadora com 10 quilômetros de extensão, ligando a mina ao ramal da MRS Logística, onde a MMX também vai instalar um terminal ferroviário, uma adutora, linha de transmissão de energia e um pátio de estocagem.

Além de investimentos na expansão da Unidade Serra Azul, a MMX prevê investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão na implantação da Unidade Bom Sucesso, em Bom Sucesso, no Centro-Oeste mineiro. No total, a empresa planeja investir R$ 5,5 bilhões em Minas Gerais.

Capacitação

A companhia vai incentivar suas prestadoras de serviço a também contratarem trabalhadores locais. A MMX está desenvolvendo um programa de capacitação de trabalhadores, em parceria com o Senai, para atender à demanda das obras de implantação.

Os R$ 4 bilhões serão investidos no decorrer deste e dos próximos três anos. Para alcançar uma produção anual de 24 milhões de toneladas, a MMX vai construir uma das maiores e mais modernas usinas de beneficiamento de minério de ferro do mundo. Será também a primeira usina de beneficiamento de itabirito compacto do país.

A MMX vai construir este modal para reduzir a utilização do transporte rodoviário, eliminando cerca de 260 mil viagens de caminhões entre as operações da empresa e os terminais ferroviários. De acordo com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), desenvolvido para este projeto, a MMX vai, ainda, reduzir o consumo de combustíveis fósseis, a emissão de gases poluentes e evitar o consumo de 12 mil pneus por ano.

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto foi feito pela Brandt Meio Ambiente, empresa independente responsável pelo inventário social, ambiental e econômico da região onde serão implantadas as novas estruturas da MMX. De acordo com o EIA, os impactos negativos da implantação do empreendimento foram avaliados como “pouco expressivos” ou “inexpressivos”.

O terminal ferroviário terá capacidade para embarcar 24 milhões de toneladas por ano e fará a integração entre a mina e os trens da MRS, que levarão o minério até o Superporto Sudeste. A MMX está finalizando a aquisição deste porto, localizado em Itaguaí, litoral sul do Rio de Janeiro. Com essa aquisição, a MMX se coloca na posição de empresa consolidadora da região de Serra Azul, uma das mais tradicionais em mineração de Minas Gerais.

Responsabilidade Ambiental

Como toda atividade mineradora, a atuação da MMX modifica a paisagem da região. Para esse projeto, toda a região de Serra Azul passou por uma completa análise socioeconômica e ambiental, que apontaram os caminhos para a viabilidade da expansão. As áreas com perdas ambientais serão recuperadas ou terão o impacto minimizado.

O bom aproveitamento da água é prioridade para a MMX, por isso 85% da utilização desse recurso no processo é de água recirculada. Para repor as perdas no processo, será feita captação no rio Paraopeba. A MMX também investe em estudos de aproveitamento de rejeitos do processo minerário em elementos de outras cadeias produtivas, bem como a reciclagem de resíduos do processamento.

FONTE: www.defatoonline.com.br

Rajzman diz que resolverá 'tudo que se pode imaginar de ruim' em 2012

Chefe de Missão do Brasil nas Olimpíadas de Londres, ex-jogador de vôlei terá responsabilidades administrativas e logísticas durante o evento

Medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, Bernard Rajzman será o Chefe de Missão do Brasil nos Jogos de Londres, em 2012. O ex-jogador de vôlei terá pela frente a responsabilidade de resolver todos os tipos de problemas enfrentados pela delegação brasileira durante o evento (assista ao vídeo no site do SporTV).

- Funções administrativas, a gente tem a função da logística, de reuniões diárias com chefe de missões de todos os países do mundo. São 205 países com seus chefes que se reúnem diariamente às sete horas da manhã para tratar desses tipos de coisas, como "água quente não veio", "está calor demais", "está frio demais", "o ônibus atrasou", "aconteceu tal acidente porque o atleta foi atropelado" e tudo o que você pode imaginar de ruim a gente está lá para resolver - disse o ex-jogador ao SporTV News.

Rajzman já passou por cargos semelhantes no passado. O carioca foi Chefe de Missão nos Jogos da Lusofonia em Macau e Lisboa, em 2006 e 2009, respectivamente, nos Jogos Sul-americanos de Buenos Aires e Medelín, em 2006 e 2010, além de subchefe no Pan do Rio, em 2007, e nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Além disso, é presidente da Comissão de Atletas do COB, vice-presidente da Academia Olímpica Brasileira e membro da Assembleia do COB. Para ele, todo esse trabalho é feito com prazer.

- Para mim é uma satisfação enorme porque quem vem do olimpismo, como eu, que desde 76 joguei três Olimpíadas, sou medalhista de 1984 em Los Angeles, prata no vôlei, é uma missão fantástica.

FONTE: http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2011/07/bernard-rajzman-resolvera-tudo-que-se-pode-imaginar-de-ruim-em-2012.html

Logística faz leite faltar nas prateleiras dos supermercados em Corumbá

No último final de semana foi difícil encontrar leite na cidade. No principal supermercado de Corumbá, havia apenas uma marca na prateleira, sendo que em período normal, são encontradas cinco marcas, tanto integral quanto desnatado. O motivo para a falta do produto foi explicado ao Diário pela proprietária da principal rede de supermercados da cidade, Maria Augusta Panovitch.

"Temos enfrentado um problema de logística para a entrega de mercadorias em nossa cidade, isso, porque muitas marcas vêm de fora, de distintos estados e enfrentam uma grande distância para chegar ao nosso município. As estradas do país não estão em bom estado de conservação, e isso é uma grande complicação. Temos apenas uma marca de leite que nos abastece dentro do Estado e mesmo assim, enfrentamos dificuldade no acesso à Corumbá", explicou a empresária.

O abastecimento começou a ser normalizado nesta terça-feira, 12 de julho. "Por semana, vendemos uma média de 85 mil litros de leite, é um número alto. A população não precisa ficar assustada caso não encontre o produto na prateleira, pois os problemas de logística estão sendo resolvidos rapidamente. No momento, disponibilizamos cinco marcas que chegam até o mercado semanalmente, para atender à demanda que a cidade exige. O conselho é caso não encontrem o produto, retornem no dia seguinte. Ao encontrar, não há a necessidade de fazer estoque, pois estes produtos estarão sempre nas prateleiras, apesar da dificuldade que encontram para chegar até nossa cidade", orientou a comerciante.

Caso recente

No mês de março, Corumbá enfrentou outro problema de abastecimento. Devido ao grande volume de chuva, as estradas ficaram em péssimas condições de tráfego, prejudicando o abastecimento comercial em todo o Mato Grosso do Sul.

Nesse período houve escassez de leite na região, o produto não chegou e durante uma semana a mercadoria faltou na prateleira. Além do leite, faltaram também ovos e açúcar. O problema só foi resolvido após duas semanas, quando o período chuvoso começou a diminuir.

FONTE: Diarionline/PX

TI e sustentabilidade no varejo

Como a tecnologia da informação pode contribuir para incrementar as práticas sustentáveis no varejo brasileiro.

Por Carlos Felipe Zirbes*

Devido a seu tamanho, abrangência, alcance e complexidade, as empresas ligadas ao varejo e logística estão em posição privilegiada para contribuir de maneira significativa na busca por um mundo mais sadio e – ao contrário do que normalmente se acredita – mais lucrativo. É claro que práticas de sustentabilidade possuem um objetivo muito nobre, mas é ingenuidade esperar que empresas não-filantrópicas abram mão de recursos sem expectativa de retorno financeiro. Fazê-lo seria um desserviço a seus acionistas, colaboradores e clientes.

Ações simples como a correta exploração da luz natural para iluminar centros de distribuição e lojas e a utilização de cisternas para coletar água da chuva podem ser praticadas por qualquer empresa, com resultados muito positivos. Ações mais complexas, por outro lado, não são tão fáceis de implementar, porém são as que possuem o maior potencial para produzir benefícios expressivos ao meio ambiente e reduzir custos em maior escala.

A otimização do uso de embalagens (pallets, gaiolas e outras), o emprego do trade-in e logística reversa, a prática do back haul e a criação de mecanismos inter-empresas de compartilhamento de ativos, espaços de armazenamento e transporte são exemplos de atividades complexas que trazem benefícios consideráveis em termos de sustentabilidade e economia.

No que diz respeito ao meio-ambiente, desincentivam o desmatamento, garantem o correto descarte de produtos potencialmente danosos e promovem a redução da emissão de gases de efeito estufa.

Do ponto de vista econômico, reduzem níveis de estoque de embalagens, gastos em aquisição e manutenção de veículos, combustível e remuneração de motoristas. Também geram retornos positivos ao diminuir o lead time (tempo de entrega de produtos) e transmitir ao público uma imagem de empresa comprometida e dedicada à sustentabilidade.

Estas ações mais complexas, porém, requerem investimento e elevado nível de planejamento e controle das empresas. E é justamente aí que a tecnologia da informação torna-se fundamental. A TI contribui fornecendo as ferramentas que facilitam o planejamento, auxiliam na execução e possibilitam o controle do que foi ou deixou de ser realizado.

Na fase de planejamento é muito importante garantir a integração dos diferentes sistemas de uma empresa e sua conexão com os sistemas de outras empresas. Desta forma obtêm-se uma visão geral dos ativos disponíveis, rotas planejadas, escalas de trabalho e níveis de estoque, possibilitando explorar ao máximo as sinergias entre as empresas e minimizar desperdícios.

Na execução, a TI, principalmente através de ferramentas de mobilidade, permite que todas atividades sejam registradas no momento em que são executadas. Por exemplo, a localização de cada embalagem e produto pode ser rastreada no ato da entrega e da coleta. Alterações nas rotas dos caminhões podem ser comunicadas imediatamente e de forma automática, atualizando mapas disponibilizados aos motoristas e a lista de atividades que devem executar.

Por fim, na etapa de controle é possível analisar se a execução atendeu ao que foi planejado e quão eficaz se mostrou este planejamento. De acordo com os resultados, muda-se o plano e ajusta-se o controle sobre a execução, de forma a refinar cada vez mais a eficiência do processo.

De maneira geral, sustentabilidade ainda é um assunto novo no Brasil e apenas agora as empresas estão percebendo as vantagens de aderir a este movimento. Não se trata apenas de tentar preservar o planeta para gerações futuras, mas também reduzir custos presentes. Quanto mais cedo as empresas se derem conta disto, mais rápida será a adoção das práticas sustentáveis e sua popularização no país. Já existem iniciativas de grandes varejistas que estão liderando este movimento e que acabarão por puxar toda a cadeia. Por fim, o cidadão, como consumidor, também tem um papel a desempenhar, selecionando produtos e varejistas comprometidos com a causa.

* Carlos Felipe Zirbes é cientista da computação e executivo de vendas da Tlantic.

FONTE: www.portugaldigital.com.br

Grupo TPC lança 300 oportunidades de emprego

Para quem sempre desejou trabalhar na área de logística, uma ótima oportunidade foi lançada este mês. O Grupo TPC, que atua no segmento de cosméticos, saúde, óleo e gás, lançou um processo seletivo com 300 vagas de empregos para a instalação de um novo centro de distribuição em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana.

De acordo com a empresa, as oportunidades são para as áreas operacionais e administrativas e tem início imediato. Outro detalhe no processo seletivo diz respeito a preferência da empresa pelo gênero feminino. Pois, de acordo com informações da TPC, 70% dos postos de trabalho serão destinados a mulheres. “O motivo desta preferência é que neste novo Centro de Distribuição ser dedicado a atender uma fabricante de cosméticos”, informou a empresa.

O processo seletivo está organizado em 4 etapas. Todas as vagas passam pelas etapas de análise de currículo, entrevista e teste com o RH e, na fase final, entrevista com o gestor da área. A empresa oferece regime de contratação CLT e benefícios como seguro de vida e assistência médica, entre outros.

“Como já acontece nas outras unidades, há oportunidades de crescimento. Buscamos sempre privilegiar os talentos que já estão conosco”, afirma Adriana Giavaroto, Gerente de RH do Grupo TPC.

Para saber detalhes das vagas, o candidato poderá acessar o site da empresa pelo link http://www.grupotpc.com/trabalheConosco.html. Para se inscrever são dois caminhos: via site pelo endereço http://selecao.grupotpc.com ou enviar currículo para o e-mail rhjaboatao@grupotpc.com

FONTE: Diario de Pernambuco

Logística da Cooperativa Pindorama será usada para comercializar farinha alagoana

A maior cooperativa de agricultura familiar do Nordeste, a Pindorama, será a responsável pela logística e comercialização da farinha de mandioca alagoana do Programa de Compra da Farinha Alagoana, encabeçado pelo governo estadual.

A iniciativa faz parte do programa do governo federal, Brasil Sem Miséria, que promove a inclusão de produtos da agricultura familiar nas grandes redes de supermercados. Alagoas sai na frente, beneficiando produtores de mandioca da região Agreste do estado.

O presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, destacou que a ideia é apoiar a cadeia produtiva da mandioca, dando suporte na comercialização. “Se não tiver estrutura é impossível fazer com que esses produtos cheguem à mesa dos alagoanos. A Cooperativa Pindorama estará sempre à disposição do desenvolvimento da agricultura familiar”, frisou.

De acordo com o diretor comercial da Cooperativa Pindorama, Daniel Lavénere, os produtores da Cooperativa Agropecuária de Campo Grande (Cooperagro) vão entregar no parque industrial de Pindorama o produto já embalado, pronto para comercialização. A Pindorama se compromete em dar o mesmo tratamento aos produtos que levam a marca da cooperativa situada entre os municípios de Coruripe e Penedo.

“Temos uma carta de clientes muito extensa, representantes capacitados, entra porta a porta, e mais de dois mil pontos de distribuição. Isso com certeza vai contribuir para consolidação do produto no mercado e ainda agrega valor à marca Cooperativa Pindorama”, garantiu o diretor comercial.

Em reunião com representantes de diversas redes de supermercados, na última segunda-feira, foi concretizada a comercialização nas redes Unicompra, Wal Mart, Nossa Compra, Casa Nova Alimentos, Cesta de Alimentos, Mercadinho Alimentos e Supermercado Roda Viva.

FONTE: www.aquiacontece.com.br

Libra Logística assina parceria com a Porsche

Empresa cuidará do transporte nas nove etapas da temporada 2011 da categoria Porsche GT3 Cup Challenge, com provas na Europa e América do Sul.

A Libra Logística, empresa do Grupo Libra especializada em gestão integrada de cadeias logísticas, acaba de fechar um contrato como “Official Logistics Partner” para cuidar de toda a logística de transporte da temporada 2011 da categoria automobilística brasileira Porsche GT3 CUP Challenge, com etapas na Europa e na América do Sul. Ao todo, são nove provas este ano, uma delas no autódromo do Estoril, em Portugal, e outra em Buenos Aires. Toda a gestão de informação e a logística de transporte dos automóveis, peças, ferramentas e equipamentos – o que envolve remessas por contêineres em navios transcontinentais – ficará a cargo da Libra Logística.

“O transporte de carros de corrida é uma operação que demanda extremo cuidado, especialmente no caso de uma viagem intercontinental. Precisávamos de uma empresa de grande experiência e reputação, que atendesse às nossas necessidades específicas. O serviço foi excelente e a Libra teve dedicação exemplar”, conta Dener Pires, diretor do Porsche GT3 Cup Challenge Brasil.

Carros chegam ao Estoril dois dias antes do previsto

O calendário da Porsche GT3 Cup Challenge prevê as etapas de Curitiba (20/08), Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (17/09), Curitiba novamente (22/10) e mais duas em Interlagos: a importante etapa do dia 27 de novembro, que marca o aquecimento do circuito para o GP Brasil de Fórmula 1, e outra em 10 de dezembro. “Nossa carga de Porsches de corrida era muito valiosa e, sem ser exatamente frágil, demandava cuidados muito especiais para que todos os carros chegassem ao destino prontos para entrar na pista e correr. Tínhamos também que trabalhar com prazos rígidos de embarque e desembarque para cumprir nosso cronograma e evitar prejuízos. A Libra correspondeu plenamente às nossas expectativas. Estamos muito satisfeitos”, ressalta Dener Pires.

Para o presidente da Libra Logística, Eduardo Leonel, a conquista de um cliente tão dinâmico e arrojado mostra que a companhia está no rumo certo: “A Libra Logística tem investido em seu modelo de negócio para conquistar espaço no competitivo mercado de logística integrada”, afirma. Para o Leonel, a expertise da companhia na gestão de informação da cadeia logística permitiu o planejamento e a execução detalhada de uma operação como esta. No ano passado, a empresa movimentou 4,1 milhões de m3 de carga, um volume 54,4% maior que o de 2009. A política agressiva de conquista de mercado tem dado resultados. Entre os novos clientes que fecharam parcerias com a Libra Logística para a gestão de suas cadeias estão a Braskem, maior conglomerado do setor petroquímico do País; a Wobben, empresa de geração de energia eólica, e a fabricante de maquinaria pesada Komatsu. 

O desafio de transportar toda uma categoria por três países começou a ser cumprido no início de março, com 25 carros saindo da loja da Porsche, no centro de São Paulo, rumo à Libra Logística Valongo, em Santos. Ali, foram carregados em contêineres de 40 pés. Outros dois contêineres (um de 20 e outro de 40 pés) levaram peças e ferramentas. A carga desembarcou em Lisboa e seguiu para Estoril, chegando ao autódromo no dia 19 de março, dois dias antes do previsto. Da Alemanha, vieram mais 19 Porsches que se juntaram aos outros para participar de três corridas no dia 26 de março.

Após a etapa portuguesa, a Libra Logística embarcou os 44 carros para Buenos Aires, onde chegaram no dia 28 de abril para participar da prova argentina, no dia 14 de maio. De lá os carros cruzaram a fronteira brasileira por via rodoviária e seguiram para o Veloparque de Nova Santa Rita, local da primeira prova brasileira. No dia 4 de junho, logo depois da etapa gaúcha, os carros seguiram para o autódromo de Interlagos, em São Paulo, para a prova de 18 de junho.

Sobre a Libra Logística

A Libra Logística dispõe de infra-estrutura com centro de distribuição para o mercado interno e gerenciamento de transporte rodoviário e ferroviário e oferece soluções integradas para operações de armazenagem, movimentação, transporte, carregamento de contêineres para exportação e importação. É composta por unidades operacionais estrategicamente localizadas junto às principais rodovias e ferrovias da região sudeste, como a Libra Logística Campinas (porto seco), o Redex Libra Logística Cubatão (especializado em cargas frigorificadas) e o Redex multimodal rodo-ferroviário Libra Logística Valongo, em Santos, com capacidade, principalmente, para operar cargas especiais e de projetos. 

O cliente da Libra Logística conta ainda com o Librahub, uma plataforma web de comunicação que permite aos clientes a troca de informações sobre os serviços da cadeia logística, como consulta de carga (rastreamento, posicionamento e estoque), temperatura, fotos, além de consultas específicas e mecanismos de gestão de EDI e VMI.

Um dos maiores players brasileiros em operação portuária, logística e comércio exterior e primeiro operador privado de contêineres no País, o Grupo Libra é um diversificado conglomerado empresarial com mais de 65 anos de experiência dividido em três unidades de negócios – Libra Terminais, Libra Logística e Libra Participações.