terça-feira, 29 de março de 2011

Análise dos Processos Logísticos

Este artigo vem apresentar a Logística e seus processos que a cada dia vem sendo analisada e discutida, num certo modo e visão estratégica para redução de custos, mas temos vendo como operação e Serviços, onde atrelando os Processos com Qualidade e orientada num trabalho em conjunto, pode-se gerenciar os processos e equilibrar a eficiência e a eficácia dos procedimentos realizados para que tenhamos êxito em nossos resultados. Trabalhando com sinergia e integrando toda esta cadeia revendo e explorando a interligação entre Qualidade em Serviços apresentada bem como os processos da Tecnologia da Informação, mão-de-obra qualificada, Processos se intercalam na Logística que é vista como procedimento de organização, planejamento e controle nos fluxos de materiais e informações correlacionadas, sendo integrada desde a produção da matéria-prima, transformação e distribuição até o consumidor ou cliente final.
Palavras-Chave: Logística, Serviços e Tecnologia da Informação.

1. INTRODUÇÃO

Em momento no qual as mudanças socioeconômicas são constantes, sendo necessária a utilização de metodologias de gestão que propiciem a sobrevivência e melhor desempenho das organizações. Em todos os segmentos organizacionais onde se busque sobreviver, é premente a consciência da importância de se adotar novas estratégias de gestão para fazer frente aos novos tempos. O cenário atual de competitividade que as organizações empresariais e entidades do Estado se encontram faz com que o seu foco principal seja atender às necessidades dos clientes (pessoas ou outras instituições).
 
A Logística representa nas organizações, elemento a ser bem explorado e administrado, como também é um grande desafio para a competitividade das empresas no mercado atual com estratégias bem delineadas para que possamos ter e desenvolver resultados com qualidade, bons serviços em uma estrutura operacional em adequada e uma boa coordenação das funções, onde devemos coordenar a cadeia de suprimentos e logística dentro de um processo harmonioso com procedimentos bem definidos, boa e qualificada mão-de-obra bem como as etapas de processos integrados de transportes, armazenagem, produção e distribuição, aonde a tecnologia vem a ser um ponto de apoio importantíssimo dentro deste conjunto. Na evolução dos procedimentos logísticos temos a integração interna e externa, foco no cliente e a busca da vantagem competitiva passando pelos serviços prestados e atendidos, processos com qualidade e a TI.
 
A busca de incrementar o desempenho operacional, frente a um mercado cada vez mais competitivo, as organizações empresariais procuraram adotar estruturas organizacionais mais flexíveis, utilizando tecnologias integradoras e redesenhando as suas cadeias de valor, com maior capacidade de adaptação e rapidez de resposta. Este estudo busca apresentar relação entre logística e os processos de gestão necessários a manutenção da integridade competitiva entre as empresas. O artigo foi elaborado através de análise bibliográfica, através da utilização de livros e artigos, bem como na coleta de dados através da rede mundial de computadores.

2. Serviços na Cadeia de Suprimentos

Num olhar e caráter de planejamento, vê-se que estratégia consiste basicamente em fatores e regras que determinam a orientação para o comportamento de uma organização, padrão e normas em que as empresas precisam avaliar e reavaliar seus objetivos, alocando os recursos necessários, dentro da capacidade, propósito e ambiente na interligação e formulação da estratégia e as suas funções de operação, e entendendo isso vemos que a Logística, Serviços e a Estratégia se fundem, pois a Administração Estratégica nada mais é que um processo sistêmico que deve ser gerenciado, planejado, executado e lapidado ou acompanhado na alta cúpula ou alta administração, envolvendo todos num processo sinérgico e comprometido entre todos os atores envolvidos no contexto.
 
Um serviço é qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer a outra, que seja essencialmente intangível, e que não resulte em propriedade de coisa alguma. Sua produção pode ou não estar ligada a um produto físico.
 
Porter (1990) destaca que já na última década do século passado fatores básicos como recursos naturais e mão-de-obra não especializada tornam-se cada vez menos influentes na obtenção de vantagens competitivas verdadeiras e sustentáveis, uma vez que fatores como conhecimento, tecnologia e capital assumem este papel. No entanto, a velocidade de comunicação aliada à rápida difusão do conhecimento faz do uso de novas tecnologias uma condição necessária, porém não suficiente para o sucesso de uma organização.
 
As principais atividades em Logística devem ser avaliadas de forma abrangente e sistêmica, pois temos que bases em indicadores e chegarmos a bons resultados, e temos que saber que: o que não é medido, não é gerenciado e, tão-pouco melhorado. As empresas cada vez mais investem em Logística para melhorar a qualidade, eficiência, custos, responsabilidade, prazos, aprimorando os serviços, atendimentos com informações relevantes e o apoio da tecnologia onde a os processos logísticos hoje devem ser tratados estrategicamente dentro de um foco ou conceito de gestão de conhecimento que deve ser lembrado e considerado, segundo Sveiby (1998, p.3), a Gestão do Conhecimento não é mais uma moda de eficiência operacional, faz parte da estratégia empresarial, onde devemos alinhar a cadeia de suprimentos, os processos logísticos de maneira que resulte em bons resultados entre todas as partes relacionadas/interessadas, no caso os stakeholders, não esquecendo que a Logística engloba o início do fluxo físico e tem como elementos a integração de transporte, armazenagem, distribuição em sua estrutura e fases da operação na interligação dos procedimentos para a satisfação e um bom atendimento aos clientes e também resultando na melhoria dos processos e serviços bem administrados e gerenciados geram ótimos resultados, como Albrecht (1992, p.4 e 5) cita nos processos administrativos o impacto do serviço sobre o lucro deve ser levado a sério e os administradores não conseguem ou não controlam a qualidade do produto quando o produto é um serviço. Um dos focos em alicerce de procedimentos logísticos são os procedimentos claros e bem delineados.
 
Analisando no cenário atual econômico as empresas devem preocupar-se com o ramo de serviços visando, integração de setores e departamentos, nos procedimentos efetuando um desempenho com atividades para outras partes, gerando valor e beneficiando todo o processo em sinergia. Levando isso em consideração, chegaremos a ter uma vantagem comparativa ou competitiva em relação aos nossos concorrentes, pois junto com a importância dos Serviços na economia, a Logística ganha cada vez mais um destaque onde uma das missões da logística é medir e diminuir os custos e aumentar os lucros. Derivado em conceitos que são voltados ao planejamento e a estratégia, alinhada com foco no cliente com linhas bem definidas na estrutura, processos e funções onde os administradores e gerentes deve saber lidar com as operações de sua empresa para obtermos resultados positivos e produtivos, sabendo utilizar as pessoas, tecnologia gerando resultados. Então temos que analisar e projetar o conceito de serviços com processos e operações bem gerenciadas, para chegarmos onde pretendemos, dentro dos objetivos propostos.

Como se verifica, as atividades devem ser bem delineadas, combinando os procedimentos de administração e serviços, analisar e avaliar os esforços realizados para projetar o conceito de serviços com processos e operações bem gerenciadas e voltadas para estratégia e composição logística contudo, integram-se globalmente os setores e processo tornando o contexto eficiente e eficaz dentro da finalidade logística. Com um nível de serviço bem distribuído, equilibrado e competitivo, pois como disse Napoleão Bonaparte "Na estratégia, decisiva é a aplicação".
 
Segundo Ballou (1994, p. 23), a administração eficaz da logística complementa o esforço de marketing da empresa, proporcionando um direcionamento eficaz do produto ao cliente e colocando o produto no lugar certo e no momento certo. Assim, a logística representa um ponto de apoio na satisfação dos clientes da empresa e no lucro da empresa levando a uma vantagem no mercado.
 
Analisando o papel da logística, Ballou (1993) apresenta que a base da logística de englobar as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para geri-las de forma relacionada é uma evolução da gestão administrativa. Atualmente as empresas buscam as atividades logísticas como uma etapa de seus negócios, provendo seus clientes com os bens e serviços que estes buscam. Desta forma, a logística tem atualmente um papel de frente na busca e manutenção da competitividade organizacional.
 
Quando fala-se em serviços logísticos, fala-se sincronia beirando a perfeição, ter contingência, para que a logística e seus processos, com a preocupação no sucesso dos departamentos envolvidos na utilização e disposição do recurso e no pronto atendimento nos processos internos e externos, pois as empresas na preocupação de redução de gastos e/ou custos logísticos devem ter uma visão sistêmica com direcionamento dos esforços em serviços, qualidade e tecnologia e na mão-de-obra visando a criação e o desenvolvimento, onde tenham que chegar em seu objetivo e ser eficiente e comprovar a sua existência, ela deve de disponibilizar recursos, bens no tempo, medida, quantidade e custo justo.
 
Deve-se avaliar e conhecer as principais atividades da logística e deixá-los num alinhamento estratégico e operacional onde todos os envolvidos saibam o que estão fazendo, não só se preocupando com sua tarefa, mas sim com a tarefa anterior, seguinte ou seja, pensando na organização como um todo e relacionando os setores de suprimentos, produção, embalagem, armazenamento e estoque, distribuição, transportes, serviço ao cliente, recursos humanos e o planejamento integrado e controlado sob o foco da tecnologia da informação que sem dúvida alguma é uma ferramenta de apoio importantíssima no processo. Esse serviço tem que ser estruturado por pessoas que conheçam e dominam seus processos, que esse alinhamento equilibrar a eficiência e a eficácia, deve criar valor e também tornar o projeto sustentável com o envolvimento de todos os stakeholders, e em serviços devemos analisar as necessidades, informações e depois avaliar esses processos para uma tomada de decisão realizando procedimentos melhor que nossos concorrentes resultando em qualidade, custos baixos, tempo e flexibilidade na entrega de resultados dos processos realizados e/ou produtos dentro de prazos estipulados que acarretam na confiança nas atividades de suporte e apoio, dentro de uma integração dos canais de distribuição, relacionamento, políticas tudo isso chegado a ter uma vantagem comparativa e competitiva nos serviços realizados, pois um bom trabalho e os serviços tem uma importância nas operações para a transformação de processos em resultados pré-estabelecidos nas estratégias logísticas que tem que ser bem alinhadas.
 
Segundo Castro (2004) o custo logístico é a somatória do custo do transporte, do custo de armazenagem e do custo de manutenção de estoque. Para Rodrigues (2002) a Cadeia de Suprimento (Supply Chain) como conceito segue utilizada pelas empresas de ponta na área de logística, observadas as características entre empresa, fornecedores e clientes, tanto com relação a fluxos de produtos, de informações e financeiros.

Logística, Cadeia de Suprimentos ou Supply-Chain são setores complexos e variam de conforme cada organização, e o setor de serviços de distribuição, especificamente dentro deste contexto deve ser bem moldado e planejado para seu sucesso para que a sua finalidade alcance dentro dos procedimentos logísticos e administrativos juntamente com a competência de seus colaboradores seja "quase impecável" e orientada para o cliente seja interno e ou externo, então vemos que torna-se necessário o acompanhamento, estudos e abordagens com um entendimento das operações e a sincronia dos processos e serviços logísticos para que seus elementos tornem o processo sine-qua-non.
 
O acompanhamento direto de todo o processo logístico na empresa representa a ligação estreita com os interesses do cliente, e este é um dos objetivos da estratégia logística citados por Ballou (1993). O autor afirma que uma estratégia logística é criada visando a três objetivos: (1) redução de custos, (2) redução de capital, (3) melhorias no serviço.
 
Além dos três objetivos citados por Ballou (1993), a busca pela gestão de qualidade nas empresas esta tendo participação decisiva da logística. Nota-se isso pelas atividades ligadas ao fluxo do pedido que, quando reorganizadas, garantiram um gerenciamento logístico integrado. Tendo em vista a abrangência dessas atividades, a definição de estratégias logísticas, para melhorar o gerenciamento do processo proporcionou melhorias em grande parte dos processos internos, indo ao encontro das estratégias da empresa.
 
Uma vez definida a estratégia da supply chain e os elementos que serão acentuados, é necessário elaborar o planejamento estratégico para atingir estes objetivos. Muitas empresas brasileiras ainda negligenciam a importância de um plano estratégico corporativo, ainda mais quando este diz respeito às áreas de logística e supply chain.

3. QUALIDADE

Na atualidade e num mundo globalizado, as perspectivas gerenciais e nos negócios temos que enfrentar a competitividade com conhecimentos e habilidades tanto nas atividades internas quanto externas devemos ter resultados satisfatórios, e os processos logísticos além de além de resultados devem ter qualidade, trabalhar com excelência, adequarmos ao propósito, eliminarmos ou diminuir os erros ou seja obter e fazer com que a qualidade e o nível de serviço serem efetivos com requisitos e atendimentos focados em resultados positivos bem estruturados ao mesmo tempo tendo simplicidade para planejá-lo, organizar, dirigir e controlar ou seja a administração excedendo as expectativas num objetivo estratégico bem estabelecido para agradarmos aos stakeholders envolvidos. Implementar o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action), para a melhoria do sistema e do método de trabalho a ser estabelecido, onde a qualidade pode ser definida como conformidade as exigências, realizar e fazer o certo, adequação ao uso.
 
No que aponta as tendências atuais, a Logística deve ser encarada e investida para as expectativas dos clientes, redução de custos, organização interna da empresa, saber trabalhar com produção, operação, processos, demanda, vendas, suprimentos e a tecnologia bem aplicada e direcionada em todos esses setores ou processos ligados com serviços com qualidade e objetividade, tentamos fazer que os procedimentos realmente se preocupem com os clientes, tanto interno/externo envolvidos no processo é um grande desafio adequar os 4 P´s dos serviços perfil relacionado com o espaço físico, processo, pessoas, procedimentos onde na era da qualidade total devemos analisar os processos produtivos, verificar os interesses do consumidor e aplicar a qualidade garantida desde o fornecedor ao cliente, fazendo bons processos e produtos ou seja o melhor, planejamento, regularidade e com o mínimo ou nenhum erro, por isso devemos cair de escafandro nos procedimentos de operações para o cliente, em serviços e processos, e conforme Deming (1990, p.124-125), ele aponta semelhanças e diferenças entre prestação de Serviços e fabricação/produção de bens, que podemos e temos que equalizar a prestação de ser serviços numa certa visão como se fosse um bem tangível e o colaborador da linha de produção tem idéia da Qualidade do produto final. Conforme Carvalho e Paladini (2005, p.214), analisando os processos vemos que a melhoria contínua pode ser considerada a principal atividade apresentada nos processos, e podemos assegurar que estes processos estejam em constante atualização.
 
Em logística analisamos os procedimentos que devem ter qualidade em seus serviços deve atender as expectativas e envolve departamentos e setores com uma análise de ações tanto interna como externa, e este planejamento permite a empresa atingir seus objetivos, atendendo as exigências e solicitações que são características da qualidade, onde o cliente é o foco, devemos nos guiar e orientarmos em processos e não em tarefas, gerar valor, adotar e apostar na tecnologia da informação, trabalhar sinergicamente, ter uma visão geral da cadeia onde antes temos que ver se nós seríamos nosso próprio cliente ou seja se nossos produtos e/ou serviços tem qualidade com uma equipe motivada, treinada para melhor proceder e desenvolver um alinhamento na cadeia como também chegamos num melhor desempenho operacional, concentrando-se no atendimento as exigências de todos os stakeholders envolvidos, adequando os processos pré-determinados pelos serviços para poder apontar nos princípios da qualidade.
 
Então fazendo uma análise das atividades logística onde as mesmas são interdependentes, devemos trabalhar em equipe, com ações bem alinhadas e estruturadas para a redução de custos, descontinuidade de processos para que possamos adotar uma gestão integrada com diversas soluções e normas contingenciais. Precisamos alinhar e integrar os fornecedores, clientes e processos de transformação da matéria-prima, produção, armazenamento e distribuição. Nos tempos atuais temos que agregar valor ao produto ou ao serviço realizado com qualidade para atendermos e chegarmos a atender as necessidades dos clientes.

4. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Nos dias atuais pra gerenciarmos e na melhoria da tomada de decisões, devemos ter domínio dos processos e ter em mãos informações pertinentes e essenciais para um melhor andamento das operações logísticas, e além de ter profissionais qualificadas e competentes na equipe e atuando nos processos também temos que nos manter atualizados em termos da Tecnologia da Informação TI, adequando e adotando estratégias e sistemas de monitoramento dos 3 componentes da TI que são as pessoas, hardware e software.

Analisando a figura acima, temos que alinhar as informações na tomada de decisão onde a missão da logística de entregar o produto certo, na quantidade certa, para o cliente certo, no tempo justo e com o custo mínimo, a TI é essencial para organizarmos as atividades dos sistemas para que a aplicação destes nos processos logísticos obtenham resultados significativos para todos os stakeholders envolvidos. Para nós atendermos os requisitos da logística, devemos ter alinhamento resultando em velocidade e qualidade do fluxo de informações disponíveis e relacionadas, onde chegaremos a ter a capacitação e a utilização da TI com bons resultados ou os resultados esperados dos processos e de todo o sistema.

Para que a TI tenha estes resultados esperados devemos ter uma visão integral, ou seja, global dos processos investindo nas pessoas e na estrutura sendo ela integrativa, participativa e interativa, trabalhando em sincronia as atividades primárias e de apoio na geração de valor, também tendo o envolvimento e uma "visão única" dos departamentos de operações e vendas num entendimento de todos os processos e conseqüentemente dos participantes para que a alimentação de informações e dados aplicados nos sistemas de informação e nos software nos dê um bom direcionamento para as tomadas decisões, atrelado ao Planejamento de Vendas e Operações, ou seja, no S&OP (Sales and Operations Planning), para melhor gerenciarmos, pois tudo que é medido é gerenciado e a TI tem um papel fundamental para que nós possamos atrelar os objetivos organizacionais com os objetivos departamentais numa visão holística e com os resultados e objetivos voltados conceitualmente na Cadeia de Valor, para o bem estar e como o foco da organização que é de ter perenidade em seu segmento juntamente com sua finalidade de sobreviver num mercado competitivo, globalizado e ter em seu segmento perspectivas de crescimento.

Para termos um bom alinhamento de informações nos procedimentos logísticos, a TI vem facilitar as operações dentro da cadeia de valor, otimizando o fluxo no sistema estrutural adotando melhores práticas dentro do negócio e também desenvolvendo uma melhoria em suas funções, vemos o a evolução do MRP (Material Requirement Planning) que faz o planejamento das necessidades de materiais, chegando ao ERP (Enterprise Resource Planning) que é um software facilitando o fluxo de informações nas atividades da empresa dentro de uma base ou banco de dados em uma plataforma que inclui uma série de processos integrados de manufatura, financeiro e recursos humanos com isso podemos ter uma sinergia entre os departamentos e alinhamos juntamente com a TI a estratégia e objetivos da organização, resultando num intercâmbio entre todos os stakeholders, facilitando a vida das organizações, transferência de dados onde podemos reduzir os custos logísticos, melhorando o relacionamento com o cliente, ou seja, fazendo um CRM (Customer Relationship Management), melhoria no controle operacional e a partir de um melhor entendimento destes processos pode-se visualizar e identificar melhores oportunidades de negócio trazendo benefícios e resultados para a organização, dentro da sincronia dos departamentos financeiros, vendas, compras, assistência técnica/manutenção, estoque, produção com a utilização da TI como vemos a seguir:

Como vê-se todos os departamentos devem operar em sincronia e com responsabilidade, onde também o EDI (Eletronic Data Interchange) que é a troca eletrônica de dados sendo um dos elementos centrais no fluxo de dados e informações e análise da demanda, envolvendo suprimentos, estoque, produção. Atrelado também o WMS (Warehouse Management System) que é a administração e gerenciamento de armazém, e no sistema de planejamento de recursos compartilhados e na consulta das informações das áreas envolvidas na empresa o ERP aprimorando o lead time. Isto afeta os custos logísticos agregando valor com a redução no prazo de entrega, disponibilizando produtos e serviços corretamente, cumprindo datas e prazos, facilitando a distribuição de pedidos e por final melhorando os processos de entregas com horários previstos e ou determinados. Tornando o conceito eficaz chegamos a uma resposta eficiente ao consumidos ou no caso o ECR (Efficient Consumer Response), visando uma melhoria na cadeia logística dentro da padronização e interligação dos processos em conjunto informatizado de ferramentas para melhor operarmos tanto internamente e externamente o funcionamento sistêmico de atividades inerentes ao sistema, tendo uma acuracidade maior dos departamentos de logística e suprimentos, sendo isso possível com o apoio da TI, num entendimento adequado na utilização da comunicação, ferramentas de informática e automação e técnicas bem alinhadas com a estratégia de negócio atendendo a todas suas necessidades.

CONCLUSÃO

A gestão baseada em técnicas logísticas avançadas poderá colaborar decisivamente para que o crescimento competitivo, de um modo geral, obtenha o sucesso desejado e possa crescer de maneira equilibrada apresentando-se sempre competitiva, face aos novos desafios do mercado. A logística atrai pela demonstração de utilização e contribuição que pode oferecer para futuro e a perspectiva de modernidade para levanta.
 
Com as mudanças na economia e também com a globalização, as empresas devem tratar a Logística e o Supply-Chain numa correta gestão e administração para que seus esforços sejam recompensados com resultados expressivos onde a competitividade das empresas aponta que as empresas que despontarem e visualizarem as oportunidades em logística com o aprimoramento, boa visão focada em bons relacionamentos com os stakeholders envolvidos e com procedimentos bem estruturados, resultam em simples e eficazes no gerenciamento de todas essas atividades da cadeia com processos com qualidade, serviços eficientes e com a integração de todo o sistema com o apoio da TI, tornando-se vantagem competitiva e com uma logística integrada e voltada em redução de custos, buscamos condições ideais para melhoria dos processos, desenvolvimento, adaptação e aprimoramento onde vamos lapidando os processos para chegar a atingir a excelência em logística. A tecnologia atualmente está à disposição da solução da logística e gestão empresarial sendo capaz de gerar soluções que satisfaçam qualquer necessidade de mercado.
 
A utilização da tecnologia da informação aplicada à logística de forma inteligente tem sido, e por tendência será, a solução encontrada das organizações para redução de custos, otimização de recursos, refletindo em eficiência em resposta as necessidades dos clientes, de forma a agregar valor. A Tecnologia da informação tem que ser enxergada como um ferramental integrador e viabilizando os negócios, dentre outras ferramentas já mencionadas.
 
Desta forma, o forte apelo por competitividade requer ainda mais o aprimoramento e inovação tecnológica, através do desenvolvimento de habilidades e na gestão de conhecimento sobre os fluxos sistêmicos. A tendência é que a partir de ferramentas tecnológicas, os sistemas produtivos e logísticos ganharão foco cada vez mais estratégico passando por uma maior interação aos negócios organizacionais e integração entre empresas, sendo possível o principio da de colaboração, em um contexto mais abrangente de "cadeias competitivas", mudando radicalmente as relações empresariais, com escopo diferenciador no mercado de forma conseqüente na busca pela competitividade.

ARTIGO ELABORADO POR:
Prof. Peri da Silva Santana – UNINOVE e Centro Paula Souza

VIII Seminário Internacional em Logística Agroindustrial

O Grupo ESALQ-LOG, organizador do evento, dividiu as atividades do dia em quatro painéis, apresentações de trabalhos acadêmicos e uma mesa redonda, para este que será um seminário dirigido a alunos de graduação e de pós-graduação e profissionais ligados ao setor de logística 

Reunir profissionais da área e estudantes para tratar da atual situação da movimentação nacional e internacional de cargas agrícolas por contêineres, levantando os principais gargalos logísticos, além de fomentar a discussão de novas idéias e novos caminhos na logística como um todo, são objetivos do VIII Seminário Internacional em Logística Agroinsdustrial, que será realizado na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), em 18 de abril.

O Grupo ESALQ-LOG, organizador do evento, dividiu as atividades do dia em quatro painéis, apresentações de trabalhos acadêmicos e uma mesa redonda, para este que será um seminário dirigido a alunos de graduação e de pós-graduação e profissionais ligados ao setor de logística.

Programação (Local: Anfiteatro do Grupo ESALQ-LOG)

07h00 – Credenciamento
07h30 – Cerimônia de Abertura
08h00 – 1º Painel – Desmistificando contêiner – nesse primeiro painel serão oferecidas informações básicas sobre os contêineres, tais como os tipos existentes, as novas tecnologias, os equipamentos utilizados, além de questões sobre rastreabilidade, operações logísticas de estufagem, fiscalização e documentação obrigatórias. Também será apresentada a sistemática envolvida na movimentação dos contêineres no mercado, apresentando os fatores que podem influenciar a oferta de contêineres no Brasil e no mundo
09h30 – Coffee break
09h50 – Apresentação de trabalho acadêmico
10h15 – 2º Painel – Exportação de commodities agrícolas em contêineres – empresas que embarcam commodities agrícolas (soja, açúcar, café, algodão) por contêineres, enfatizando os pontos de transbordos e terminais portuários utilizados para a movimentação, bem como os fatores que incentivaram esse tipo de escoamento, principais gargalos logísticos e as perspectivas para o futuro
12h00 – Almoço
14h00 – Apresentação de trabalho acadêmico
14h25 – 3º Painel – Modalidades de transporte na movimentação de contêineres – esse painel abordará especificamente o transporte de contêineres pelos modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e marítimo, apresentando as operações inerentes a cada um deles, assim como a disponibilidade desse tipo de transporte para movimentação, as vantagens competitivas em relação aos demais modais no que tange aos custos (fretes)
16h10 – Coffee break
16h30 – 4º Painel – Infraestrutura portuária na eficiência logística – será apresentada a atual situação da infraestrutura dos principais portos de movimentação de contêineres, além de informações de eficiência logística, disponibilidade de mão de obra e perspectivas de investimentos para curto, médio e longo prazo
18h20 – Mesa Redonda
19h00 – Encerramento

Informações e inscrições (até 8 de abril) pelo site, pelos e-mails seminário@esalqlog.esalq.usp.br ou cdt@fealq.org.br , ou pelos telefones (19) 3429-4580 ou (19) 3417-6604.


MRS prevê investir R$ 1,5 bilhão neste ano

A MRS Logística, concessionária de ferrovia que opera malha de 1,65 mil quilômetros, considera que 2010 foi o ano de arrumação da casa, com ajustes fiscais e financeiros, bem como operacionais. Fortemente focada em carga pesada, traçou como meta ampliar sua participação em carga geral e ter uma presença relevante em um mercado que cresce bastante a cada ano no país, o de movimentação de contêineres.

Os investimentos programados para este ano vão duplicar em relação aos R$ 707 milhões aplicados no ano passado. Eduardo Parente, à frente da presidência da MRS desde agosto de 2009, disse que esse montante tem como alvo reforçar a estrutura de material rodante para dar maior velocidade aos trens e aumento de capacidade de transporte da via. Apenas em locomotivas serão mais de R$ 400 milhões, com incorporação de 90 máquinas.

"O investimento é robusto, pois abrange várias frentes de operações da companhia", explica Parente. Envolve também o novo sistema de sinalização da via, construção de pátios ao longo da malha, mais vagões, início de instalação do projeto Contrail - para movimentação de contêineres no eixo São Paulo-porto de Santos - e começo do projeto de segregação da malha na região metropolitana de São Paulo, permitindo separar vias de cargas e passageiros, ampliando o transporte.

Para o executivo, a MRS tem dois desafios importantes neste ano, ou três. Primeiro: absorver toda a demanda extra de minério de ferro (sua principal carga) de clientes atuais, como Vale, CSN e Usiminas, e de novos, como MMX, ThyssenKrupp CSA (minério da Vale) e Ferrous. Na carga geral, ampliar o transporte com investimento em vagões especializados para produtos siderúrgicos. A outra grande aposta é o mercado de contêineres, do qual a empresa espera no futuro uma participação importante na receita.

Um outro desafio tem sido a formação de mão de obra especializada, um elemento escasso no país, para acompanhar o plano de crescimento da empresa, informa Parente. "Como leva pelo menos 18 meses para formar pessoal, no ano passado contratamos mais de 1 mil pessoas e para este ano prevemos 1,1 mil". Esse foi um dos fatores de elevação de custos e ajudou a impactar a margem do resultado operacional. A concessionária fechou 2010 com quase 4,6 mil funcionários e prevê 5.685 mil ao fim de 2011.

Operacionalmente, a MRS teve um desempenho positivo no ano passado, com crescimento de quase 12% no volume transportado. No entanto, financeiramente, o resultado da empresa, criada em 1996, foi inferior ao do exercício anterior. A receita bruta anual, or exemplo, apresentou queda de 4,5% em comparação à de 2009, totalizando R$ 2,485 bilhões. Já a receita líquida, de R$ 2,25 bilhões, foi apenas 1,3% menor no mesmo período. Na comparação de trimestre, teve bom resultado de outubro a dezembro, com R$ 600 milhões, 22% superior ao período de julho a setembro. Mas em relação ao quarto trimestre de 2009, houve ligeira retração da receita.

O resultado operacional da empresa, medido pelo Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve retração de 19,9% - caiu de R$ 1,26 bilhão em 2009 para R$ 1,014 bilhão no exercício do ano passado.

O impacto maior, percentualmente, no balanço verificou-se no lucro líquido: foi 28% inferior aos R$ 605 milhões do ano anterior. A ferrovia fechou 2010 com resultado na última linha do balanço de R$ 439 milhões. Esse desempenho, explica a companhia, é "em grande medida, consequência de ajustes financeiros não recorrentes que ocorreram durante o exercício de 2010".

Segundo explicou Parente, o balanço sofreu efeitos fiscais, de aumentos de custos e de ajustes de tarifas. O principal exemplo foi o impacto da anistia do pagamento de ICMS feito pelo governo de Minas, gerando um acordo, em duas etapas desde 2008, que levou a empresa a saldar débito do imposto, o qual contestava e chegou à conclusão jurídica que estava errada. "Com isso, limpamos R$ 345 milhões do balanço", afirmou. Segundo ele, a empresa também sofreu uma perda de quase R$ 70 milhões devido à compra de um sistema de sinalização que não se mostrou efetivo e teve de ser negociado com o fornecedor. "Fizemos a troca de fornecedor, mas esse valor, que correspondia a 40% do sistema, a MRS não recuperou", disse.

Para este ano, o executivo está otimista e seu principal alvo é recuperar parte da margem operacional perdida no ano passado. Caiu de 54% para 36%. Um dos pontos é recompor as tarifas cobradas de seus clientes - mais de 70% da carga é minério de ferro e carvão. "Um fator importante foi a limpeza que fizemos no nosso balanço no ano passado", diz. A companhia evitou apontar perspectiva de volume a ser transportado no ano, porém, no primeiro bimestre, houve uma expansão de quase 9% no volume de carga, atingindo 22,5 milhões de toneladas.

A MRS opera malha ferroviária nos Estados de Minas Gerais, Rio de janeiro e São Paulo, com acesso aos portos do Rio, Itaguaí e Santos. É resultado da privatização da Malha Sudeste da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Os maiores acionistas controladores da concessionária - e seus principais usuários - são a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN), a Vale, a Usiminas e o grupo Gerdau.

Fonte: Valor Econômico/

Atrasados há mais de dez anos, aeroportos são o maior gargalo para a Copa

A pouco mais de três anos para o início da Copa 2014, os especialistas em logística estão preocupados com os atrasos nas obras dos estádios brasileiros e, principalmente, com a infraestrutura dos aeroportos nacionais. Quem falou sobre isso ao Portogente foi José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato da Arquitetura e Engenharia em São Paulo (Sinaenco-SP).

* Obras da Copa 2014 podem trazer prejuízos para a sociedade
* Ritmo lento de obras para Copa de 2014 preocupa presidente do Sinaenco-SP


As reclamações de passageiros acumulam-se, seja contra as companhias aéreas ou mesmo contra a estrutura oferecida para o embarque e desembarque de pessoas de Norte a Sul do País. Recentemente, Portogente mostrou um exemplo ao tornar pública a insatisfação de quem utiliza o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, cidade que sediará a final do Mundial de Futebol em 2014.

“O maior gargalo para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil são os aeroportos. A situação nos terminais brasileiros é de caos e de completo desconforto. A Infraero, apesar dos investimentos anunciados da ordem de R$ 6 bilhões, não tem pessoal nem recursos para dar conta do recado. O Brasil está, no mínimo, cerca de 10 anos atrasado na ampliação e modernização de sua infraestrutura”.

Questionado sobre um método para se eliminar o problema com o prazo cada vez mais curto, José Roberto não titubeou. “A iniciativa privada terá de ser chamada para participar da solução, seja através de concessões, Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou até mesmo pela via da privatização. Notícias recentes que eu vi dão conta que a presidente Dilma Rousseff pretende entregar à iniciativa privada a construção de novos terminais e cogita até mesmo abrir o capital da estatal.”

O presidente do Sinaenco ainda faz um alerta. “A infraestutura do Brasil está bem abaixo da crítica e para os megaeventos será necessário garantir fornecimento de energia, tecnologia de informação e comunicação, saneamento, segurança pública, mobilidade urbana e acessibilidade”. E o maior adversário parece ser o tempo.

Veja também
 

Ministério do Esporte publica vídeo sobre o planejamento de obras nos próximos quatro anos para megaeventos esportivos:




FONTE: http://www.portogente.com.br 
  


Terremoto no Japão põe à prova logística do Wal-Mart

Toru Noda, diretor-presidente do Wal-Mart Japan Holdings, voltava de Orlando, onde acabara de participar da reunião anual de gerentes do Wal-Mart, para o aeroporto de Narita e estava a 30 minutos de aterrissar quando o comandante anunciou: um terremoto gigantesco tinha ocorrido e o avião seria desviado para Hokkaido, a ilha mais ao norte do país.

Noda, de 50 anos, ficou apavorado. A mulher e os dois filhos estavam em Tóquio quando ocorreu o terremoto. "Só depois descobri que ele tinha sido ao norte", disse ele, com olheiras de cansaço. Depois que o avião pousou no Aeroporto de Chitosê, em Sapporo, Noda e os outros passageiros ficaram presos na pista por quase cinco horas sem nenhum sinal no celular. Quando finalmente conseguiram desembarcar, passaram a noite num hotel.

Como todos os gerentes do Wal-Mart Stores Inc. estavam na reunião de Orlando, não havia executivos de alto escalão da varejista no Japão quando houve o terremoto. O Wal-Mart se viu diante de uma situação delicada: 24 de suas 414 lojas Seiyu — nome de sua rede japonesa — ficavam na região de Sendai e Fukushima, no norte do Japão, perto do epicentro. O tremor derrubou os produtos das prateleiras, bagunçando as lojas. Depois, um longo blecaute. Duas lojas foram seriamente danificadas pelo tremor. A empresa não sabia o paradeiro de quase 2.000 funcionários na região atingida.

Na manhã de sábado, um dia depois do terremoto, Noda correu para pegar o primeiro voo para o Aeroporto de Haneda, em Tóquio. De lá, tomou um táxi e foi direto para a sede do Wal-Mart, num edifício achatado de concreto em Akabanê, no norte de Tóquio. Assim que chegou, Noda presidiu uma reunião às 13h com cerca de 20 líderes de equipe. Ele e a equipe praticamente moraram no escritório durante as 48 horas seguintes: ele fez do sofá do escritório sua cama por duas noites. E só conseguiu falar com a família na noite de sábado.

Enquanto isso, no sábado, as prateleiras de suas lojas na região de Tóquio foram esvaziadas pela correria geral para comprar gêneros de primeira necessidade: leite, pão e arroz. "Fui à loja Seiyu em Chofu [no oeste de Tóquio] no sábado depois do terremoto e as prateleiras estavam vazias", disse Yumiko Yoshioka, dona de casa com dois filhos pequenos.

"A cadeia de suprimento do Japão inteiro foi interrompida. Em pânico, as pessoas estavam comprando tudo em Tóquio, onde não houve terremoto. Não tinha nada nas prateleiras", disse Scott Price, presidente do Wal-Mart Asia. "Nunca vi nada igual. Tínhamos um grande desafio pela frente."

Já às 10h de sábado foi estabelecida uma rotina de duas chamadas por dia entre a equipe de Tóquio, a sede regional em Hong Kong e a equipe de emergência do Wal-Mart em Bentonville, no Estado americano do Arkansas. Na região de Sendai e Fukushima, 22 das 24 lojas já estavam distribuindo água e alimentos em seus estacionamentos apenas 12 horas após o terremoto da tarde de sexta-feira, em pequenas mesas em que fora empilhado o que sobrara nas lojas. As filas davam a volta no estacionamento.

Como é o maior varejista do mundo, com mais de 8.300 lojas em 15 países, o Wal-Mart se tornou especialista em reagir a desastre naturais — às vezes mais rapidamente que os próprios governos. O maior exemplo foi durante o furacão Katrina, o desastre natural mais caro da história dos Estados Unidos. A varejista coordena as operações emergenciais na sede em Bentonville, onde uma equipe de especialistas munida de meteorologistas estuda possíveis ameaças e ajuda governos nacionais e locais, bem como grupos de assistência, a preparar planos de contingência.

As lojas do Wal-Mart em Sendai e Fukushima venderam o estoque inteiro dois dias depois do terremoto. O Wal-Mart organizou caminhões para transportar mais produtos para o norte, mas havia um grande problema: como obter gasolina diante da escassez nacional. "Tivemos de bolar métodos extremamente criativos para conseguir combustível", disse Price. No fim das contas alguém do Wal-Mart japonês ficou sabendo que uma multinacional tinha decidido fechar as operações no Japão, permitindo que o Wal-Mart adquirisse seus estoques de gasolina.

Mas o Wal-Mart descobriu na manhã de domingo que os suprimentos de emergência não estavam chegando aos sobreviventes e que teria de agir. Price, que entrou no Wal-Mart em 2009 depois de fazer carreira na DHL, entrou em contato com alguns ex-colegas na empresa de encomendas expressas. Eles conseguiram arrumar um avião, enchê-lo com dez toneladas de água, lanternas, baterias e alguns alimentos na terça-feira, 15 de março. O jato pousou em Narita na tarde de quarta-feira. No mesmo dia, a Força Aérea dos EUA ajudou a distribuir parte da água na região atingida.

Na sexta-feira, 18 de março, o Wal-Mart já tinha conseguido confirmar que 1.885 de seus 1.889 funcionários na região atingida estavam seguros. Mas recebeu notícia dois dias depois de que Kimino Sasaki, funcionário de uma de suas fábricas em Sendai, tinha morrido no tsunami. A varejista conseguiu confirmar no dia seguinte que o restante dos funcionários estava em segurança.

"O Japão perdeu muitas vidas. É um enorme problema, enorme e que ainda vai durar muito tempo", disse Noda, fluente em inglês. "Esse acontecimento realmente uniu o povo japonês."

Vai demorar semanas, até meses, para o Wal-Mart e outros varejistas conseguirem normalizar as operações. A varejista americana tinha acabado de recuperar os resultados no Japão, depois de divulgar prejuízo nos sete anos seguintes à sua entrada no mercado, em 2002. Com 414 lojas, o Japão é o pais da Ásia em que o Wal-Mart mais investiu.

Quarta-feira passada, 12 dias depois do sismo, muitas prateleiras da loja da rede em Akabanê ainda estavam vazias: sem leite e iogurte, embora contassem com pão e arroz. O mais recente pânico de contaminação nos alimentos em Tóquio, o alto nível de iodo radiativo na água da torneira, provocou uma correria para comprar água engarrafada.

"O problema agora é oferta e demanda", diz Noda. "Estamos recebendo menos. Os laticínios e o natô [soja fermentada] continuarão sendo um problema por um tempo."

Mas o alto escalão da varejista está otimista de que algo bom sairá dessa catástrofe. "Sei que [o Japão] vai sair desta mais forte", diz Price, que já morou no Japão e é casado com uma japonesa.

The Wall Street Journal, de Tóquio

Na busca por novos modais logísticos para Mato Grosso

Entidades dos setores da agropecuária, indústria, comércio e serviços e da sociedade de Mato Grosso criaram durante assembleia nesta quinta-feira (24.03), o Instituto Pró Logística  

O resultado é fruto de um movimento cujas ações iniciaram em 2009.  O objetivo é convergir agendas estratégicas para agilizar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e inserir outros projetos no programa do governo federal. Além de fomentar medidas em prol de modais como ferroviário, hidroviário nas regiões produtoras. A iniciativa visa à pluralidade dos meios de transportes do estado.
 

De acordo com o presidente do Instituto Pró Logística de Mato Grosso, Glauber Silveira da Silva, a medida visa não só apontar os gargalos do setor, mas também oferecer aos usuários das estradas boas condições de trafegabilidade. “O nosso intuito é pressionar o governo em relação às condições das estradas e a criação de novos modais logísticos”, afirmou.

As entidades querem sensibilizar todas as esferas do poder público e, para tanto, se uniram a favor de investimentos em infraestrutura de logística que vão além dos resultados obtidos com a redução nos custos do frete de transporte. Os benefícios sociais vão desde a geração de emprego e renda até as áreas de educação e saúde. A grande preocupação está no custo do frete, tanto na vinda de insumos e de produtos acabados que são consumidos no estado, quanto na saída da produção, seja ela agrícola ou industrial, que tornam os preços dos produtos e mercadorias mais caros em Mato Grosso.

As entidades parceiras são: Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato); Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa); Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja); Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat); Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt); Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT); Associação Mato-grossenses dos Municípios (AMM); Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (CREA/MT); Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); Instituto Ação Verde; Associação das Primeiras-damas dos Municípios de Mato Grosso (APDM); além da Frente Parlamentar de Logística (Frenlog) estadual e federal.

FONTE: http://www.expressomt.com.br

domingo, 27 de março de 2011

LLX quer alugar estrutura do porto de Açu para empresas de petróleo

RIO - A LLX, empresa de logística do grupo EBX, do empresário Eike Batista, pretende fechar um grande contato com uma empresa petrolífera ainda no primeiro semestre do ano. O diretor financeiro da companhia, Leonardo Gadelha, afirmou que já tem inclusive um memorando de entendimento assinado, mas disse que o contrato de confidencialidade o impede de divulgar com qual empresa. 

“Estamos muito confiantes. Atualmente, estamos negociando com quatro grandes empresas de petróleo. E acreditamos que vamos fechar pelo menos um contrato ainda na primeira metade de 2011. Já temos memorando de entendimentos assinados. Mas estamos próximos de ter aprovações necessárias da contraparte e esperamos poder anunciar isso brevemente”, disse Gadelha, em teleconferência com analistas. 

O objetivo da companhia é alugar parte do píer do Porto do Açu, em construção no município de São João da Barra, norte do Estado do Rio de Janeiro. Pequenos navios coletariam o petróleo nas plataformas na Bacia de Campos, região próxima ao porto, e levariam até o píer para serem transferidos a navios de grande porte.

Com isso, segundo o diretor financeiro, haverá uma grande redução no custo de frete para as petroleiras. “Portanto, é muito interessante para empresas de petróleo e faz muito sentido para nós, porque já temos essa estrutura e a licença necessárias. Esperamos fechar esse contrato brevemente e será realmente um grande contrato para o porto”, afirmou. 

A expectativa é de que a utilização do porto para petróleo traga grande receita para a empresa, a ser utilizada no fluxo de caixa. O modelo de negócio será realizar cobrança de uma tarifa fixa por cada barril de petróleo movimentado no porto.

Segundo contas realizadas pelo próprio diretor em um exemplo de operação possível pela LLX no Porto do Açu, se forem cobrados US$ 0,60 por barril, em um contrato que comece com a movimentação de 400 mil barris por dia, já seria uma receita diária de US$ 240 mil. “Em um ano, isso daria cerca de US$ 60 milhões de receita. Será basicamente fluxo de caixa”, disse.

O diretor explicou que a companhia está transformando a infraestrutura do píer para a operação com petróleo até o início das operações do Porto do Açu, em 2012. O novo modelo de operação do porto prevê contrato de take or pay. 

“Estabelecemos julho de 2013 para começar a embarcar minério de ferro e depois começar o fluxo de caixa. E o porto estará pronto antes, em 2012. Portanto, poderemos trabalhar com petróleo até 2012”, anunciou.

quarta-feira, 2 de março de 2011

OURO VERDE E GRSA CONTRA O DESPERDÍCIO

Programa criado pela GRSA e implantado na Ouro Verde já reduziu o desperdício de sobras de alimentos em ½ tonelada

Há mais de um ano, a empresa Ouro Verde, especialista em soluções logísticas e de terceirização de frotas, localizada em Curitiba, no Paraná, realiza a campanha “Seja 10 contra o desperdício”. O programa criado pela GRSA - Soluções em Alimentação em Serviços de Suporte visa à conscientização dos clientes de seus restaurantes sobre a importância de evitar o desperdício de alimentos. 

“A cada bandeja devolvida sem sobras de alimentos no restaurante, o consumidor recebe uma ficha que equivale a 10 gramas de alimento. As fichas são contabilizadas e o total é convertido em quilos de alimentos, que são doados a instituições escolhidas pelo cliente”, diz Lorena Braga, nutricionista da GRSA, da unidade Ouro Verde de Curitiba.

A empresa em parceria com a GRSA, já doou desde a implantação do projeto, mais de 500 kg de alimentos para a Associação de Catadores da CIC (Cidade Industrial de Curitiba) e também para a Associação da Tia Amélia. Desde 2004, quando foi implantado pela GRSA, em diversas unidades, o programa já arrecadou mais de 40 toneladas de alimentos. 

Segundo Anna Jarenko, coordenadora de marketing da Ouro Verde de Curitiba, esta iniciativa só tende a crescer na unidade. “Em 2011, esperamos aumentar ainda mais a participação dos colaboradores, pois além de contribuir com o meio ambiente, é uma forma de ajudarmos aqueles que mais precisam”, disse Anna.  

Outra iniciativa muito importante para a GRSA é o Trim Trax, programa global que visa à conscientização sobre o desperdício de alimentos, desde a preparação até o descarte. O programa foi implantado em 2010, em cerca de 90% das unidades da GRSA, em todo o Brasil. A meta de redução de 30% na geração de resíduos foi cumprida na grande maioria das unidades.

A Ouro Verde é cliente da GRSA desde março de 2009, oferecendo cerca de 250 refeições por dia, na unidade de Curitiba.

Sobre o Grupo Ouro Verde

Grupo nacional, um dos líderes em soluções logísticas integradas e terceirização de frotas para a América do Sul, a Ouro Verde iniciou suas atividades em 1973. Com sede em Curitiba, conta com mais de 1.500 colaboradores atuando em 33 filiais e pontos de apoio distribuídos pelo Brasil, além de uma filial na Argentina. Atua com foco em unidades de negócios, como Logística; Etanol; Locação de Máquinas e Equipamentos; Locação de Veículos, Logística Ambiental e Armazenagem. O Grupo Ouro Verde, que tem como Diretor Superintendente o executivo Karlis Kruklis, foi fundado pelo empresário Celso Frare, atual presidente do Conselho Administrativo. Para mais informações: www.ouroverdetl.com.br

Sobre a GRSA

Atuando no mercado brasileiro há mais de 34 anos, a GRSA fornece soluções em alimentação e em serviços de suporte – como limpeza, portaria, manutenção, recepção, entre outros – para empresas, escolas, hospitais, aeroportos, terminais rodoviários e locais distantes de centros urbanos. Líder de mercado, a GRSA serve mais de 1,4 milhão de refeições por dia e conta com uma estrutura logística que atende cerca de 1800 unidades em 360 cidades. Atualmente possui 33 mil colaboradores, o que a posiciona em 15º lugar entre as maiores empregadoras do país (ranking Exame - Melhores e Maiores 2010). A GRSA é uma empresa do Compass Group, líder mundial em serviços de alimentação e de suporte, com atuação em 55 países. Para mais informações: www.grsa.com.br

Porto de Paranaguá começa o ano com aumento na movimentação

O Porto de Paranaguá movimentou em janeiro um volume total de mercadorias de 2,66 milhões de toneladas. O número representa um aumento de 28,89% em relação ao mesmo período de 2010. O desempenho do terminal paranaense é ainda mais expressivo se forem consideradas apenas as exportações de granéis sólidos (farelo de soja, soja, milho, açúcar e trigo), que aumentaram 60%, chegando a 999.659 toneladas em janeiro.

Para a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), os números traduzem a confiança de armadores e operadores na nova gestão do porto. Isso pode ser comprovado também pela comparação com portos concorrentes, como o de Santos.

Segundo dados da Appa, enquanto Paranaguá registrou um aumento de 31,55% nas exportações gerais em janeiro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, no porto de Santos as exportações caíram 14%. O volume exportado pelo porto paranaense no primeiro mês do ano foi de 1,49 milhão de toneladas. Em 2010, as exportações somaram 1,13 milhão de toneladas.

O aumento nas exportações de granéis sólidos foi impulsionado pela movimentação do milho. No primeiro mês de 2011, foram exportadas quase 300 mil toneladas do produto, enquanto que no mesmo período de 2010 foram cerca de 108 mil toneladas exportadas – o que significa um crescimento de 176%. Outro destaque foi a exportação do farelo de soja, que saltou de 186,8 mil toneladas em janeiro de 2010 para 286,2 mil toneladas este ano.

Na movimentação geral, o porto paranaense também mostra um desempenho bem melhor, com aumento de 28,89% no volume. O Porto de Santos registrou, no mesmo período, uma queda de 2% no volume total movimentado.

RECUPERAÇÃO – De acordo com a Appa, o desempenho do Porto de Paranaguá em janeiro representa o início de um movimento de recuperação da credibilidade e eficiência do terminal. As ações nesse sentido começaram nos primeiros dias do governo Beto Richa, com a dragagem dos berços de atracação, já concluída. A obra devolveu aos berços de atracação do Porto suas profundidades originais: de oito, dez e 12 metros.

A Appa também está concluindo as reformas e melhorias no pátio de triagem, além de já ter feito toda a manutenção nos shiploaders, nos armazéns da faixa portuária e no Silo Público, o “silão”.

Na semana que vem o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, vai a Brasília para tratar da licença ambiental para dragagem do canal de acesso e da bacia de evolução do Porto de Paranaguá, obra essencial para garantir as condições ideais para movimentação de mercadorias.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Gigantes unem-se para investir R$ 6 bilhões no transporte de etanol

Petrobras, Copersucar, Cosan, Odebrecht, Camargo Corrêa e Uniduto Logística anunciaram a formação da Logum Logística, criada para a construção, desenvolvimento e operação de um sistema de transporte de combustíveis que vai abranger poliduto, hidrovias, rodovias e cabotagem. A projeção é investir R$ 6 bilhões até 2020 para a construção de dutos, hidrovias e terminais para escoar a produção de etanol de regiões de Goiás, São Paulo e Minas Gerais até o litoral de São Paulo e Rio de Janeiro. O objetivo dos sócios é obter redução média de 20% nos custos de transporte, que atualmente é feito principalmente por caminhões.

O sistema multimodal terá capacidade de transportar até 21 bilhões de litros de etanol por ano. O primeiro trecho a ser construído será o de Ribeirão Preto a Paulínia, em São Paulo, a um custo estimado de R$ 900 milhões e com início da operação previsto para 2012. O diretor presidente da Logum, Alberto Guimarães, ressaltou que já há uma proposta de financiamento enquadrada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para até 80% do valor de todo o projeto para os itens elegíveis e a expectativa da companhia é que a instituição de fomento aprove os recursos ainda em 2011 ou no começo de 2012.

Guimarães ressaltou que a capacidade total do sistema será o dobro da produção prevista para os sócios do projetos em 2020 e assegurou que o objetivo não será atender apenas às empresas associadas, mas qualquer interessado em transportar cargas pelos dutos.

"Cargas adicionais serão sempre bem-vindas. A empresa foi projetada e desenvolvida para atender ao mercado e não apenas aos sócios. A companhia vai alçar voos e será uma companhia de mercado", disse Marcos Lutz, presidente do conselho de administração da Logum e representante da Cosan.

Os aportes necessários para o desenvolvimento da operação serão feitos na proporção das participações na empresa. Petrobras, Copersucar, Cosan e Odebrecht Transport Participações (OTP) têm, cada uma, 20% do capital da Logum, enquanto Camargo Correa Óleo e Gás e Uniduto Logística possuem, cada uma, 10% do capital.

"Não temos volumes reservados para os sócios e não sei quanto cada um deles vai carregar", frisou Guimarães, lembrando que a projeção de redução de 20% dos custos do transporte representa uma média, que será maior na medida em que os volumes e as distâncias aumentarem.

Os executivos envolvidos no projeto destacaram que já há licenciamento ambiental para que os dutos atravessem os 45 municípios por onde a infraestrutura de dutos passará. A Logum vai aproveitar a faixa de dutos da Petrobras, o que simplifica o licenciamento ambiental. Guimarães disse que falta apenas o licenciamento final no município de Leme (SP) e a liberação da faixa por onde os dutos passarão nesse município.

Guimarães destacou ainda que a troca do modal rodoviário pelos dutos e hidrovidas significará ainda a redução de emissão de 7 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano na atmosfera.

Os dutos para a primeira fase do projeto já foram comprados e as obras na ligação entre Ribeirão Preto e Paulínia começará em abril, junto com o período seco. Camargo Corrêa e Odebrecht já foram contratados para realizar as obras da primeira fase.

"Dificilmente se verá um investimento da Camargo Corrêa em que ela não esteja nas duas pontas [operação e construção]. Isso mitiga o risco", disse Eduardo Leite, diretor comercial da Camargo Corrêa.

Para Lutz, quando o sistema estiver funcionando a plena capacidade significará uma redução de custos de transporte de até R$ 80 milhões por ano para a Cosan.

Fonte: Valor Econômico/Rafael Rosas | Do Rio

Companhia vai abrir 1.400 vagas em todo o País

Após fechar 2010 com investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, a Ambev (líder no ranking das cervejarias na América Latina) se prepara para ampliar ainda mais sua base de funcionários durante este ano.

A companhia prevê abrir cerca de 1.400 postos ao longo deste ano nas áreas de produção, vendas e logística. O acréscimo equivale a cerca de 5% da base atual da empresa, que conta com aproximadamente 29 mil profissionais.

"Estamos nos estruturando para acompanhar o crescimento do País e o aumento da demanda. Por isso, estamos ampliando nossos quadros", afirma a gerente corporativa de remuneração e benefícios da Ambev, Carolina Guerra.

Interessados em se candidatar aos postos podem acesar o site www.ambev.com.br/pt-br.

PLANO

As novas vagas refletem a expansão da Ambev, que no ano passado investiu volume recorde para ampliar em 15% sua capacidade produtiva. Além da área industrial, outros setores, como vendas e logística, também receberam aportes.

Manaus está praticamente isolada, soluções deveriam ter sido para ‘anteontem’

O aeroporto é a principal entrada de visitantes e dos insumos que movimentam a economia local e a deficiência em ambos os terminais salta aos olhos dos usuários


A classe empresarial concorda com os gargalos citados pelo economista José Alberto Costa Machado no que diz respeito à infraestrutura e logística da ZFM. 

O aeroporto é a principal entrada de visitantes e dos insumos que movimentam a economia local e a deficiência em ambos os terminais – passageiros e carga – salta aos olhos dos usuários, segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Wilson Périco.

“Investimentos que deveriam ter sido feitos há anos precisam ser repensados, para serem implementados não somente para atender as necessidades de agora, mas focando o desenvolvimento da Região, devemos ter um planejamento para hoje, para daqui a cinco anos, 10 anos, que seja permanente e nos permita crescer economicamente”, recomenda.

O presidente da Aficam, Cristóvão Marques Pinto, também comunga da opinião de que a ampliação e reforma no aeroporto são providências das mais urgentes.

No entanto, não é só a estrutura física que precisa evoluir, faz-se necessário ampliar o quadro de fiscais, principalmente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no despacho de cargas.

Devido a escassez de pessoal, a liberação de carga demora de três a cinco dias, trazendo com isso despesas com armazenamento, sem contar os custos para a empresa que poderia estar com a carga mais cedo em suas dependências, observa Pinto.

Sobre as questões portuárias citadas por Machado, Périco diz que “indústria e comércio estão reféns de um serviço sem concorrência, que nos custa muito caro, que é de péssima qualidade no atendimento, também extremamente demorado; basta dizer que no mundo os importadores têm acesso aos insumos em até oito horas depois da atracação do navio, em Manaus leva em média 20 dias”.

Ele acrescenta que o potencial turístico da Região também é impactado por conta das precárias instalações do porto público para receber os navios e os turistas.

Outro ponto citado por Machado – a logística reversa para produtos do PIM, tornada obrigatória pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, a posição de Périco é que é preciso cuidado para não se estabelecer regras que impedirão o desenvolvimento econômico da Região ou aumentarão demasiadamente o custo da atividade industrial local, “porque estamos competindo com outros Estados e países que, diferentemente de nosso caso, respeitam muito mais os investimentos feitos em suas regiões e territórios e reconhecem o valor que representam os empregos gerados por esses investimentos”.

Cristóvão Marques Pinto diz que esse ponto não se constitui num problema, uma vez que há empresas que já fazem a reciclagem dos resíduos das indústrias do PIM.

 

Gargalos precisam ser resolvidos urgentemente

A logística de Manaus é considerada caótica e sua melhoria é fundamental para fortalecer a ZFM.


Em 44 anos de existência a ZFM se agigantou, mas a infraestrutura não acompanhou esse crescimento. Há gargalos agudos e crônicos que se arrastam há anos sem previsão de solução e que desafiam aqueles que querem produzir e escoar sua produção, atingir mercados regionais ou distantes e mesmo para a movimentação da população na Região.

Qualquer que seja o aspecto que se examine, os problemas aí estão, aponta o economista José Alberto da Costa Machado. A logística de Manaus é considerada caótica e sua melhoria é fundamental para fortalecer a ZFM.

Há urgências em relação à ampliação e reforma no aeroporto Eduardo Gomes, tanto para atender as demandas atuais quanto para uma possível transformação em HUB internacional ou centro de distribuição de passageiros e cargas entre parte dos voos que circulam entre hemisfério norte e sul na América Latina; ampliação da estrutura portuária, cujos terminais existentes operam no limite de suas capacidades.

É bom lembrar que as possibilidades para construção de novos encontram-se sob impasse jurídico ou apontam para locais de viabilidade duvidosa. Outra ação que exige urgência, segundo Machado, é a definição pelas agências responsáveis do futuro do abastecimento energético de Manaus, vez que o Linhão de Tucuruí teve sua operação adiada para 2013 e o uso de gás natural para geração de energia elétrica ainda está começando.

Temos também problemas graves de Internet e telefonia celular que, além de caras, estão entre as piores do Brasil. Há também a necessidade de melhorias na malha rodoviária para integração e fluxo de produção referente aos principais eixos de integração do Estado: as BRs 319 (Manaus-Porto Velho) e 174 (Manaus-Boa Vista).

Outro gargalo a ser solucionado é a insegurança do trânsito nas hidrovias e minimização da carência de portos bem equipados. E um entrave que vem se somar aos demais a ser enfrentado é o equacionamento da logística reversa para produtos do PIM, tornada obrigatória pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que confere às empresas de todo o País responsabilidade pela coleta e recolhimento dos resíduos sólidos de seus produtos.

ALL comemora 14 anos

Companhia reuniu colaboradores para definir metas de 2011

 

A América Latina Logística  – ALL  completa 14 anos neste mês. “Empresa  jovem, com rápido crescimento e ritmo acelerado de resultados positivos”, assim define a empresa, o gerente da ALL no MS, Humberto Manfredini de Oliveira. Em comemoração ao aniversário, a companhia reuniu colaboradores no final de semana e definiu metas e planejamento para 2011.



Segundo o gerente,  em  2010 foi possível operar de forma mais efetiva no transporte  de  celulose, houve um aumento no volume de minério, sucesso na revitalização  de  vários trechos, além da obtenção do aumento do padrão de velocidade  com mais segurança. Manfredini ainda confirma diversas projeções de crescimento da empresa para 2011: “Há muitas oportunidades no MS, desde de novos clientes entrando no setor, estudos para reativação do ramal  de  Ladário  com  intuito  de  exportar minério, até perspectivas de crescimento do carregamento de combustíveis e expectativas positivas quanto ao Porto Seco.



Perfil ALL


Maior  empresa  independente  de  serviços de logística da América Latina e maior  companhia  ferroviária  do  Brasil, a ALL – América Latina Logística possui  uma  malha  de  21.300  mil quilômetros de extensão, que abrange os estados  do  Paraná,  Santa  Catarina,  Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso  e  Mato  Grosso  do  Sul,  no  Brasil, e nas regiões de Paso de los Libres,  Buenos  Aires  e  Mendoza,  na Argentina. Opera uma frota de 1.095 locomotivas, 31.650 mil vagões e 650 veículos rodoviários, entre próprios e agregados, e  conta  com  unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.



Fundada  em 1997, com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para atuar  na  malha sul do país, vem ampliando sua atuação em um histórico sem precedentes  de  expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Em 1999, adquiriu as ferrovias argentinas MESO e Central e em 2001 integrou os ativos  da  operadora  rodoviária  Delara.  Com  a  incorporação  da Brasil Ferrovias  em  2006, incluiu em suas operações o acesso ao Porto de Santos passando  a atuar nos maiores corredores de exportação de commodities e nas mais importantes regiões industriais do país.

 

Empresas preparam-se para apresentar lançamentos durante a CeMAT

Soluções em paletização, empilhadeiras e baterias são algumas das novidades que serão apresentadas na CeMAT – Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística, de 4 a 7 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo

Inovação e tecnologia de ponta. Estas são as premissas das soluções que serão apresentadas durante a CeMAT SOUTH AMERICA 2011. Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica, responsável pela organização e promoção da CeMAT no Brasil, comenta sobre a repercussão mundial das edições da CeMAT em outras partes do mundo. “A CeMAT é reconhecida por suas edições na Alemanha, China, Rússia, Turquia e Índia. Esta primeira edição que acontecerá no Brasil não poderia ser diferente em termos de qualidade da mostra e de visitação”, afirma o executivo.

A Clark, presente há mais de 90 anos no mercado mundial e no Brasil há mais de 50 anos, participa das edições da CeMAT no exterior e já confirmou presença na edição sulamericana. “Queremos divulgar a empresa e seus produtos para um público altamente selecionado em uma renomada feira internacional”, comenta Daniela Gomes, executiva da empresa. Na feira a Clark lançará três novas famílias de empilhadeiras sendo duas delas novas na linha de produtos.


Desde 2003 pertencendo ao grupo coreano Young An, a Dabo Material Handling Equipament Brasil S/A, subsidiária integral da CMHI - Clark Material Handling International (detentora da marca e dos produtos Clark), tem sua sede na cidade de Vinhedo (SP). Conta com operações de vendas de máquinas e uma rede de distribuidores composta por 12 empresas tradicionais no ramo de equipamentos. “São mais de 28 pontos localizados em todo território nacional, fornecendo suporte técnico e peças de reposição para toda a frota”, complementa Daniela.

Com 17 anos de atuação no mercado nacional, a Retrak Empilhadeiras mostrará sua estrutura para atender o mercado da intralogística. A empresa é provedora de equipamentos e sistemas de movimentação e armazenagem de materiais disponibilizando, para locação ou venda, uma completa linha de empilhadeiras elétricas e a combustão e transpaleteiras elétricas.

De acordo com Fábio Pedrão, diretor executivo, “a CeMAT é de extrema importância para o setor de intralogística pelo reconhecido know how da promotora e por suas edições no exterior, o maior evento internacional deste segmento, respeitado por muitos profissionais e visitado por público com alto nível de qualificação e poder de decisão nas empresas”.

Quem concorda com Fábio é Walter S. Macedo Junior, gerente comercial da Saur Equipamentos. “Temos as melhores expectativas quanto aos resultados que vamos obter na CeMAT devido a experiência dos organizadores em promover e divulgar suas feiras”, afirma. A empresa fornece equipamentos para empilhadeiras e tombadores para descarga de granéis. A Saur apresentará na feira diversos equipamentos adaptáveis em empilhadeiras como garras de bobinas, garras de fardos, posicionadores triplos e duplos de garfos, além de produtos inovadores para atender com eficiência a construção civil.

A Marcamp, empresa que atua no Estado de São Paulo, principalmente no interior, também estará presente na CeMAT com suas novidades. “Daremos destaque para nossos projetos de locação de empilhadeiras elétricas e GLP; venda de empilhadeiras e transpaleteiras; venda de peças de reposição para empilhadeiras; venda de coletores de dados, leitores de dados e impressoras térmicas; e venda de suprimentos para impressoras térmicas”, conta Celino Tirloni, diretor Comercial, que espera despertar o interesse dos consumidores.

Já a Zuba, companhia representante da LFG e da CHL no Brasil, apresentará na CeMAT empilhadeiras elétricas contrabalançada e retrátil, a combustão duplex e triplex para conteiner. “Vamos expor máquinas de 1.8t a 7.0t, mas temos capacidade de fornecer empilhadeiras para conteiner cheio”, afirma Marcelo de França Yoem, da área comercial.

Soluções em paletização

A Sunnyvale, empresa mundialmente conhecida por sua dedicação exclusiva aos robôs para paletização, levará ao evento o robô de paletização da fabricante FUJI Robotics, modelo EC-201. “O desenho de uma das linhas, a Fuji-Ace, foi desenvolvido levando-se em consideração os movimentos necessários à função de paletizar caixas, sacos, fardos, baldes, latas ou outros produtos unitários”, conta Luiz Gushiken, gerente de vendas de equipamentos para paletização. Segundo ele, o resultado é uma construção simples e robusta com baixo consumo de energia, que chega a 50% menos do que robôs convencionais. “Identificamos a forte tendência em automatizar o processo de paletização para aumentar a eficiência da operação e para prevenir problemas ergonômicos comuns à paletização manual, os quais acarretam afastamento do trabalhador e outras conseqüências”, conta o executivo da Sunnyvale.

Já quem procura por paletes de madeira, plástico, aço e outros produtos destinados a movimentação e armazenagem de materiais como racks e empilhadeiras para compra ou locação, encontrará no estande da José Bráulio Paletes, presente no mercado há 45 anos. A empresa atende tanto a indústria quanto o varejo e, durante a feira, dará destaque para seus paletes PBR, paletes one-way, racks e block paletes. “Esperamos desenvolver excelentes contatos comerciais e prospectar novos negócios a fim de ampliar nossa participação no mercado”, afirma José Ricardo Braulio.

Baterias em alta na CeMAT

Atendendo a toda cadeia logística, a CeMAT conta com empresas fornecedoras de baterias para empilhadeiras, entre outros equipamentos, como é o caso da Newpower Sistemas de Energia. “Na feira vamos destacar nossa linha de baterias tracionarias para uso em empilhadeiras e veículos elétricos”, conta Wagner Brozinga, gerente de negócios da marca Baterias Fulguris. “Lançaremos também nossa bateria para arranque de ferrovia de 32Vcc homologada junto aos principais fabricantes de locomotivas do mundo”, complementa o executivo.

Também confiante com a vinda da CeMAT para a América Latina, a KM, empresa totalmente nacional que atua no ramo de carregadores de baterias desde 1992, apresentará carregadores de bateria controlados por micro processador, os chamados computadorizados. “Vamos mostrar também carregadores de baterias com carga pulsante, além de nossa divisão de assistência técnica onde atuamos em modernização e nacionalização em carregadores de qualquer marca e modelo”, afirma Gilmar Kafka, sócio diretor da empresa.

A NCA, atuante no mercado de manutenção, venda e locação de baterias tracionárias, também visa divulgar a marca e aumentar sua participação no mercado. “Apresentaremos soluções em manutenção em baterias tracionarias; recuperação de baterias com baixo rendimento através de sistema de carga por pulsos de corrente; baterias recondicionadas (fabricadas com materiais reciclados) e contratos de manutenção periódica que visam manter as baterias em pleno funcionamento”, conta Angelo Tavano Junior, diretor da empresa.

Sobre a CeMAT

A CeMAT SOUTH AMERICA – Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística, acontecerá de 4 a 7 de abril de 2011, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Sua realização é parte da estratégia da Deutsche Messe AG – maior promotora de feiras do mundo, representada no Brasil pela Hannover Fairs Sulamerica – de realizar investimentos no País em feiras de alto padrão voltadas para mercados chave.

Por isso, a feira será promovida em cooperação com a Câmara Setorial de Equipamentos para Movimentação e Armazenagem de Materiais (CSMAM) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). O evento conta também com parceiros como a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos (VDMA).



Entre suas atrações paralelas estarão o Show de Empilhadeiras e o Fórum Internacional de Intralogística e Supply Chain, organizado em parceria com o ILOG - Instituto Logweb de Logística e o SCC – Supply Chain Council-EUA.

A CeMAT SOUTH AMERICA reunirá todos os segmentos de movimentação de materiais, logística e intralogística destacando as últimas novidades desses setores. É considerada a maior em área de exposição, após a versão alemã, situando-se à frente das edições que acontecem na China, Rússia, Turquia e Índia. A expectativa, segundo os organizadores, é que a feira reúna 175 empresas em uma área de 20 mil m².

Informações sobre o programa da CeMAT através do site:

www.cemat-southamerica.com.br

Secretário debate hoje em Sinop eclusas para hidrovia Teles Pires-Tapajós

Fonte: Só Notícias/Karoline Kuhn

A direção da Associação Comercial e Empresarial de Sinop (Aces) deve fortalecer, hoje, com o secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes de Mato Grosso, Francisco Vuolo, o pedido para a construção da hidrovia Teles Pires-Tapajós (ligando o Nortão de Mato Grosso ao porto em Santarém-PA). "Passaremos documentos para que o secretário possa estar reivindicando a nível de governo estadual e federal para serem feitas as esclusas no momento da construção da barragens. Estaremos mostrando slides e reportagem, estaremos debatendo junto com outras associações comerciais de outras cidades", explicou, ao Só Notícias, o presidente da Aces Sinop, Mauro Muller. As eclusas são obras de engenharia hidráulica permitindo que barcos subam ou desçam rios em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras).
A reunião está programada para às 17h, no Sindusmad. Representantes de 35 associações comerciais da região foram convidadas para participar, bem como deputados e outras lideranças políticas. De acordo com Muller, o assunto a ser discutido é o mesmo já debatido com o governador Silval Barbosa, no mês passado, em Sinop.
Na ocasião, a direção da associação entregou um estudo apontando a economia de até R$ 3 bilhões na área de logística com a instalação da hidrovia, além de apontar outros benefícios, como redução no tráfego nas rodovias e, consequentemente, no número de acidentes e conservação das estradas.
Do Nortão podem ser escoados pela hidrovia, grãos, carne, madeira e também importadps via porto paraense dezenas de insumos para diversas atividades do setor produtivo.