terça-feira, 29 de março de 2011

Atrasados há mais de dez anos, aeroportos são o maior gargalo para a Copa

A pouco mais de três anos para o início da Copa 2014, os especialistas em logística estão preocupados com os atrasos nas obras dos estádios brasileiros e, principalmente, com a infraestrutura dos aeroportos nacionais. Quem falou sobre isso ao Portogente foi José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato da Arquitetura e Engenharia em São Paulo (Sinaenco-SP).

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* Ritmo lento de obras para Copa de 2014 preocupa presidente do Sinaenco-SP


As reclamações de passageiros acumulam-se, seja contra as companhias aéreas ou mesmo contra a estrutura oferecida para o embarque e desembarque de pessoas de Norte a Sul do País. Recentemente, Portogente mostrou um exemplo ao tornar pública a insatisfação de quem utiliza o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, cidade que sediará a final do Mundial de Futebol em 2014.

“O maior gargalo para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil são os aeroportos. A situação nos terminais brasileiros é de caos e de completo desconforto. A Infraero, apesar dos investimentos anunciados da ordem de R$ 6 bilhões, não tem pessoal nem recursos para dar conta do recado. O Brasil está, no mínimo, cerca de 10 anos atrasado na ampliação e modernização de sua infraestrutura”.

Questionado sobre um método para se eliminar o problema com o prazo cada vez mais curto, José Roberto não titubeou. “A iniciativa privada terá de ser chamada para participar da solução, seja através de concessões, Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou até mesmo pela via da privatização. Notícias recentes que eu vi dão conta que a presidente Dilma Rousseff pretende entregar à iniciativa privada a construção de novos terminais e cogita até mesmo abrir o capital da estatal.”

O presidente do Sinaenco ainda faz um alerta. “A infraestutura do Brasil está bem abaixo da crítica e para os megaeventos será necessário garantir fornecimento de energia, tecnologia de informação e comunicação, saneamento, segurança pública, mobilidade urbana e acessibilidade”. E o maior adversário parece ser o tempo.

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FONTE: http://www.portogente.com.br 
  


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